Nem sempre

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Você pretende me deixar no vácuo pra sempre ou vai me responder ainda esse ano? Só para eu anotar aqui na minha agenda pra me organizar...

Caminhando sempre, não importa quantas vezes eu caí. Sonhando sempre, não importa quantos sonhos ficaram pra trás. Amando sempre, não importa quantas vezes eu sofri. Confiando sempre, não importa quantas decepções encontrei. O que me resta, é o aqui e o agora. O futuro depende do presente, e o passado, eu deixo ir embora.

Que meus olhos nunca deixem de ver o lado bom das pessoas. Que minhas mãos estejam sempre prontas pra levantar, não empurrar...
Que meus pés levem o amor...
Que minha boca não seja usada pra dizer palavras amargas e de derrota...
Que meus ouvidos sejam pacientes para ouvir a dor do outro...
Que meu coração nunca fique duro, escuro...
E que eu nunca, nunca mesmo, desista de recomeçar.

As tempestades vêm, sempre. Mas que além delas, sempre venha uma fé bonita e a esperança de que as coisas se ajeitam.”.

Mas quantas vezes eu quis conversar e eles não tiveram tempo pra me ouvir? Muitas vezes. Eu sempre quero resolver o problema, mas eu preciso que eles também queiram resolver, porque sozinha eu não consigo.

"Ela sempre foi fascinada pela lua, tanto que a personalidade se refletia em seu objeto de fascínio. Tantas fases, tantos gostos, tantas frases e rostos.
Nela você encontrará mais fases que a lua e as estrelas em sua pele são só a lembrança da imensidão dos seus sonhos.
Ela pode ser uma tempestade organizada, por vezes mar revolto, noutras calmaria para o navegante. E tal qual sua paixão [a lua] o fará se encantar com cada uma de suas fases."

Rosa

Para me amar é só começar, para manter-me em teu canteiro é só regar. Estarei sempre bela rosa lá; até o dia em que não estarei mais. As lágrimas em rosas murchas servem apenas para virar arte, tocam a alma mas não reavivam a lenta morte.
Seca estarei aos poucos se teus ventos não me sacudirem, seca estarei se teu sol e tua chuva em mim não mais tocarem. Admirar é fácil, prender também, mas por pouco tempo, pois meus espinhos te ferirão e minhas pétalas uma a uma cairão por entre teus dedos.
Cultive o amor como cultivas uma rosa. É preciso paixão e maestria, paciência e ousadia. A rotina morna mata lentamente e minhas queixas virarão prosa.
Ame-me com a fúria de um mar em dia de tempestade, morda minhas costas como um leão faminto e me leve ao parque para sentar ao teu lado na grama. Serei tua cúmplice de banheiro, companhia de cozinha, parceira de aventuras e tua amante na cama; a Deusa, a bruxa a mucama.
Esteja atento aos sinais, meu bem... Sinta meu corpo, meu beijo, decifre meu olhar. Estarei sempre exalando para ser cheirada, sempre rubra para ser notada, sacudirei cabelos e pétalas, dançarei ao som do vento para que me queiras, usarei a melhor seda para te celebrar.
Ame-me como sou, ame o melhor e o pior de mim, eu sei quem sou e não minto; porque mentir para si mesma é como a rosa querer acreditar que não tem espinhos.

Não cobre sinceridade de mim, se contente em não saber os detalhes. Sempre acabo magoando todo mundo com coisas que poderiam não ter sido ditas.

Te amo, minha querida irmã. Você me faz sempre uma grande saudade. Seu aniversário jamais será esquecido! Onde eu estiver, estarei orando por você, pela sua felicidade, agradecendo pela sua presença que só alegrias me traz. E até mesmo a distância não pode acabar com o amor que sinto por você. Por isso, venho aqui lhe desejar um feliz aniversário, com todo o carinho e amor que você merece. Da sua querida irmã que te ama muito. Beijos.

E eu… sempre amarei você
Eu… sempre amarei você
Eu espero que a vida te trate bem
E eu espero que você tenha tudo
Tudo o que você sonhou para ti
E eu lhe desejo diversão
E felicidades
Mas acima de tudo, eu lhe desejo amor

Sempre podemos ter o que queremos, basta fazer de um simples eu quero um determinado eu posso.

A noite nem sempre é escura, só é escura quando seus olhos não enxergam a beleza que existe nela.

Lembra-te sempre que a vida é feita de momentos. Talvez o hoje não seja o teu melhor momento, talvez o passado tenha deixado saudades e talvez o futuro te traga tantas incertezas.... mas tenha certeza de que tudo tem o seu tempo. Se as alegrias vieram, elas também se vão.... assim como as tristezas. Por isso, se agora parece o fim, amanhã será o recomeço...

Não se preocupe, estaremos sempre juntos, até o dia em que morrermos.
(Zero Dois)

Que o Natal seja sempre a busca no seu coração, plantando o amor no consumo da verdadeira PAZ.

Simplesmente, hoje eu quero ser levado a sério. As coisas mudam sempre, mas a vida não é só como eu espero.

Eu sou assim...
Sempre uma metamorfose entre as tantas borboletas
Que eu já me transformei na vida!

TERÇA-FEIRA, 21 DE AGOSTO DE 2007

Existe sempre uma coisa Ausente - Caio F.
Paris — Toda vez que chego a Paris tenho um ritual particular. Depois de dormir algumas horas, dou uma espanada no rodenirterceiromundista e vou até Notre-Dame. Acendo vela, rezo, fico olhando a catedral imensa no coração do Ocidente. Sempre penso em Joana d’Arc, heroína dos meus remotos 12 anos; no caminho de Santiago de Compostela, do qual Notre-Dame é o ponto de partida — e em minha mãe, professora de História que, entre tantas coisas mais, me ensinou essa paixão pelo mundo e pelo tempo.

Sempre acontecem coisas quando vou a Notre-Dame. Certa vez, encontrei um conhecido de Porto Alegre que não via pelo menos á2o anos. Outra, chegando de uma temporada penosa numa Londres congelada e aterrorizada por bombas do IRA, na época da Guerra do Golfo, tropecei numa greve de fome de curdos no jardim em frente. Na mais bonita dessas vezes, eu estava tristíssimo. Há meses não havia sol, ninguém mandava notícias de lugar algum, o dinheiro estava no fim, pessoas que eu considerava amigas tinham sido cruéis e desonestas. Pior que tudo, rondava um sentimento de desorientação. Aquela liberdade e falta de laços tão totais que tornam-se horríveis, e você pode então ir tanto para Botucatu quanto para Java, Budapeste ou Maputo — nada interessa. Viajante sofre muito: é o preço que se paga por querer ver “como um danado”,feito Pessoa. Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio.

Enrolado num capotão da Segunda Guerra, naquela tarde em Notre-Dame rezei, acendi vela, pensei coisas do passado, da fantasia e memória, depois saí a caminhar. Parei numa vitrina cheia de obras do conde Saint-Germain, me perdi pelos bulevares da le dela Cité. Então sentei num banco do Quai de Bourbon, de costas para o Sena, acendi um cigarro e olhei para a casa em frente, no outro lado da rua. Na fachada estragada pelo tempo lia-se numa placa: “II y a toujours quelque choe d’abient qui me tourmente” (Existe sempre alguma coisa ausente que me atormenta) — frase de uma carta escrita por Camilie Claudel a Rodín, em 1886. Daquela casa, dizia aplaca, Camille saíra direto para o hospício, onde permaneceu até a morte. Perdida de amor, de talento e de loucura.

Fazia frio, garoava fino sobre o Sena, daquelas garoas tão finas que mal chegam a molhar um cigarro. Copiei a frase numa agenda. E seja lá o que possa significar “ficar bem” dentro desse desconforto inseparável da condição, naquele momento justo e breve — fiquei bem. Tomei um Calvados, entrei numa galeria para ver os desenhos de Egon Schiele enquanto a frase de Camille assentava aos poucos na cabeça. Que algo sempre nos falta — o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Sentir sede, faz parte. E atormenta.

Como a vida é tecelã imprevisível, e ponto dado aqui vezenquando só vai ser arrematado lá na frente. Três anos depois fui parar em Saint-Nazaire, cidadezinha no estuário do rio Loire, fronteira sul da Bretanha. Lá, escrevi uma novela chamada Bem longe de Marienbad , homenagem mais à canção de Barbara que ao filme de Resnais. Uma tarde saí a caminhar procurando na mente uma epígrafe para o texto. Por “acaso”, fui dar na frente de um centro cultural chamado (oh!) Camille Claudel. Lembrei da agenda antiga, fui remexer papéis. E lá estava aquela frase que eu nem lembrava mais e era, sim, a epígrafe e síntese (quem sabe epitáfio, um dia) não só daquele texto, mas de todos os outros que escrevi até hoje. E do que não escrevi, mas vivi e vivo e viverei.

Pego o metrô, vou conferir. Continua lá, a placa na fachada da casa número 1 do Quai de Bourbon, no mesmo lugar. Quando um dia você vier a Paris, procure. E se não vier, para seu próprio bem guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.

O Estado de S. Paulo, 3/4/1994

Hoje foi o pior dia de sempre
E não tente me convencer de que
Há algo de bom em todos os dias
Porque, quando você presta mais atenção,
Este mundo é um lugar muito mal.
Ainda que
Alguma bondade brilhe de vez em quando
A satisfação e a felicidade não duram.
E não é verdade que
Está tudo na cabeça e no coração
Porque
A verdadeira felicidade pode ser alcançada
Apenas se as coisas ao seu redor estejam bem
Não é verdade que o bem existe
Tenho certeza que você pode concordar que
A realidade
Cria
Minha atitude
Está tudo fora do meu controle
E você nunca em um milhão de anos vai me ouvir dizer
Hoje foi um dia muito bom

(Agora leia o texto de baixo para cima para ver o que realmente sinto sobre o meu dia)

⁠“Desenhar alguma
coisa é tentar capturá-la para sempre"

É sempre cruel rir das pessoas, não há dúvida, embora seja difícil controlar se estivermos diante de alguém com um chapéu ridículo, por exemplo.

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