Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema
Autor
O livro o pertence, mas ao autor nunca se mostra
Como um ser de muitas faces
Possuindo vontade própria, da vontade não controla
Incompreensível, folheia as paginas em demora
Em passos penosos, perpassam as palavras
Manchando as paginas de sua revolta
No desencanto o seu livro ele joga
Da amargurada dor ele transforma
Em belas palavras para outrora.
Na profundeza obscura do meu ser
Habitam angústias e desejos sem fim
Em busca de algo que eu possa conter
E dar um sentido ao que sou e ao que vim
Quem eu sou, não sei dizer,
Procuro em espelhos, mas não consigo me ver.
Tento achar meu lugar no mundo,
Mas me perco, em cada segundo.
As pessoas? Tento compreender,
Mas são enigmas difíceis de ler.
Vejo o mundo em várias fases,
Da infância às adultas passagens.
Criança, achava o mundo incrível,
Cheio de aventuras, um sonho possível.
Adolescente, vi um mundo cruel,
Onde a realidade rasga o véu.
Adulto, só restou solidão,
Tristeza em cada direção.
As histórias que ouvi, talvez mentiras,
Ilusões sobre felicidades finitas.
O mundo é de engano e de disputa,
Onde o mais forte prevalece, a luta é bruta.
Palavras doces, suaves e macias,
São cobras afiando suas línguas frias.
Não entendo o ser humano,
E nunca, talvez, entenderemos o insano.
Gosto de me isolar, de me esconder,
Enquanto me julgam, sem me conhecer.
Inventam histórias, falsas, vazias,
E eu, perdido, sem guia,
Não sei me expressar, agir ou falar,
Pois ninguém me ensinou como caminhar.
Erro, acerto, sigo sem direção,
Com o pouco conhecimento em minha mão.
Não guardo rancor de quem me feriu,
Pois, na mente delas, estavam no trilho.
A maldade é um véu, tão sutil,
Só percebemos quando já não é gentil.
Achamos que estamos certos, que o mal não fizemos,
Mas só depois, no tempo, é que entendemos.
Gosto da noite, sua paz, seu manto,
Talvez porque nela, não sinto o pranto.
E quando durmo, espero não mais acordar,
Ou que esse pesadelo venha a terminar.
SE EU PUDESSE SER
Se eu pudesse ser
Eu seria:
O seu último ensejo
No final do dia.
Se eu pudesse ver
Eu veria:
O seu adormecer
Toda noite, todo dia.
Se pudesse hipnotizar
Hipnotizaria:
Apossava do teu ser
E feliz o faria.
Se tudo eu pudesse
Tudo eu faria,
Apossava-me dos teus sonhos...
300822
EU, EU MESMO (soneto)
Eu, nos cansaços, as saudades
quantas as lembranças estilam
que o passado no exato pilam
assim, cheios de passividades
Afinal, tudo no tempo expilam
eu, eu mesmo nas fatuidades
duvidei, imperfeito, vontades
me levaram, na baixa bailam
Pois tudo é eu, sem metades
eu sou eu, e nada anteviram
e do meu eu, sai as verdades
E eu, que no eu, me inspiram
dele um passado, variedades
que do uno eu, “áses” extraíram
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
Sou o pedaço de uma saudade
Uma gota de algumas lagrimas
Um conforto pós confrontos
Eu sou a composição de tudo que
me decompos
O quadro, não suas tintas.
O amor, não suas vítimas
É besteira ficar se lamentando por nós que parecem desatados, mas seguem duros feitos as pedras nos molhes. A vida segue, é preciso trabalhar para sobreviver, mesmo teimando que viver já seria suficiente. Existem meses pela frente, e ainda uma penca desses feriados de mim mesma.
-Nós dois sabíamos que você teria me deixado no final dessa história
-Isso não é verdade
-É sim!
-Eu quero que você seja feliz , mais do que qualquer coisa eu quero ser a causa da sua felicidade, mas se eu não sou então... eu não quero ficar no caminho entende?
Por que o que você sente agora, é uma força que não pode ser parada, o que significa que eu tenho que pular fora...
Prazer, meu nome é Otário
Sou um otário, por isso do nome
Sou otário por amar aquele que não me ama
Sou otário por gostar daquele que não goste de mim
" agora sou assim quem me conhece que me compre,
NAO ACEITO OFERTA DE ESTRANHOS!!"
minhoca na cabeça kkkkk
Pretendo quebrar a barreira do som
Alcançar alguém em meus obstáculos
Amar como dizem as músicas de amor
Sonhar e ver que é realidade.
Anseio pela eternidade, ao lado de alguém
que queira o mesmo que eu
Saber que você, futuro alguém que não conheço ainda,
Vai estar lá, para acolher este coração partido
Que ainda insiste em caminhar
Buscando sempre por você.
Não desista de mim, vou precisar do apoio
Vou precisar de você junto em minhas batalhas
Os desafios serão difíceis,
E é com você que quero enfrentar os dias sombrios
Sei que é você, que vai clarear meus dias
E eu busco, em uma grande frequência
Você que vai acolher-me em seus braços.
Vivemos à mercê do prazer, ou seja, do entretenimento contínuo. Tudo graças às novas tecnologias que estão presentes em nosso dia a dia, tudo isso nos fornece um prazer momentâneo e inconsistente.
Há muito e muitos anos atrás, éramos obrigados a buscar nós mesmos nosso próprio entretenimento através de livros, brinquedos, histórias, brincadeiras e muito mais… mas hoje a única coisa que nos pode conceder esse prazer são horas e horas de vídeos no celular. Infelizmente a humanidade perdeu essa capacidade de se auto- entreter precisamos do celular para ficarmos felizes, mesmo que falsicadamente e momentaneamente.
Tenho medo de que no futuro as pessoas se esqueçam de que vivem, de que tem uma vida fora da tela do celular, tenho medo de que no futuro não existam mais crianças com histórias verídicas e empolgantes de suas viagens espaciais, tenho medo de que ursos de pelúcia não tenham mais a hora do chá. Se consegue entender o que quero dizer, sabe o quão profundo é o que estou escrevendo. Como parte desta nova geração, oro para que abram os olhos e vejam o quão triste está a nossa realidade.
Nossos ancestrais conheciam a sabedoria e a verdade que se expressam nas forças da Natureza.
Sabiam que:
O fluxo das marés nos revela que tudo na existência é cíclico, por isso, as nossas emoções vêm e vão, temos altos e baixos. Tudo o que um dia veio, um dia partirá!
O sol nos mostra que a nossa vida está ligada à força da luz e tudo é energia!
O vento nos recorda da leveza que nos habita e de nosso anseio por voar!
O céu que nos abriga, sob o qual tantas eras, acontecimentos, seres e povos passaram, nos remete que, diante de sua imensidão e grandeza, somos pequenos e precisamos conservar a humildade, pois a nossa existência, na face da Terra, é passageira e finita!
As estrelas sinalizam, com o seu brilho e numerosidade, que existe muita vida e muitos mistérios que não compreendemos e alcançamos!
De novo estou aqui não sei o que dizer
parece que as palavras sempre fogem ao te ver
mas sei que tudo pode acontecer, eu e você
Sentados conversando na beira do mar
as risadas quando a gente não sabia o que falar
Você me apareceu foi como um sonho
E hoje eu sei que foi você quem fez o meu mundo
girar...
Só quero que você saiba que eu andei pensando muito em
você...
EU COMIGO AQUI E AGORA
Amar o que eu sou,
Todo indivisível que constitui o ser
e o acontecer do meu corpo,
no espaço e no tempo...
Amar as coisas que eu estou fazendo
e o modo como eu as faço...
Amar as minhas limitações, como amo as minhas possibilidades...
E nos meus acertos e erros, amar o projeto que vai se transformando em obra no trabalho da construção de mim mesmo.
Amar-me como eu estou aqui e agora, vivendo a vida simplesmente, naturalmente, com o ar que eu respiro, o chão que eu piso, as estrelas que eu sonho...
Às vezes gostar de mim é um desafio, uma prova de fogo que revela se eu realmente me amo, ou apenas finjo amar-me...
Gostar de mim na perda, quando a vida me fecha uma porta, sem nenhum aviso ou explicação...
Gostar de mim quando erro, quando fracasso, quando não dou conta,
quando não faço bem feito
e ainda encontro quem me critique ou zombe de mim por eu ter sido apenas
o que sou:
- limitado, vulnerável, imperfeito, humano.
Gostar de mim no fundo do poço,
cabeça a mil, coração a zero,
e ainda assim ser capaz de ouvir
e respeitar as referências do meu próprio corpo como um amigo fiel, atento e carinhoso...
Eu me relaciono com as outras pessoas do mesmo modo como eu me relaciono comigo...
Se eu me amo, não sei te odiar...
Se eu me odeio, não sei te amar...
Se eu me desprezo, não sei te respeitar...
Se eu me respeito, não sei te desprezar...
Como eu te aceitar, se eu me rejeito?
Como eu te rejeitar, se eu me aceito?
Celebro no amor a mim mesmo o nascimento do amor pelo meu próximo!
GERALDO EUSTÁQUIO DE SOUZA
Historia (Platão)
Há dois anos me envolvi quase por completo em uma amizade sem explicações.
Era como se eu já o conhecesse há tempos.
No começo, superficialmente nos falamos sem nenhum interesse. Semanas depois já sentia necessidade de estar ao seu lado.
Saíamos, dançávamos, riamos. E apenas isso não me completava. O que eu sentia não era mais amizade.
Passei noites pensando como diria isso a ele, pois eu sabia que o interesse dele era em sermos apenas amigos. E eu não queria magoá-lo mesmo sendo em prol da minha felicidade amorosa.
Mas um dia não pude mais conter meu sentimento, e em um momento íntimo da nossa amizade resolvi contar a ele tudo que estava guardado em mim.
Me surpreendi, pois a reação dele não foi de surpresa. Ele apenas riu e disse que tudo que eu havia dito ele também sentia, desde o começo, mesmo antes de nos conhecemos.
Me disse ainda que seu amor se baseava em algo essencialmente puro e desprovido de paixões e que não se fundamentava num interesse físico. Ele me via como um ser magistral, e que tinha medo de me amar como os outros amam, pois o seu carinho por mim era perfeito á visão dele, que éramos felizes com a situação que estávamos vivendo, e de mim ele não queria mais nada, além de me ter ao seu lado me fazendo feliz.
ave maria kéeeeeeeeeeeu
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