Nem Cicatrizes Deixam
Gosto de pessoas que admitem o erro, falam que estão com saudades e deixam de lado o orgulho. Gosto de pessoas que dão valor ao que tem, que fazem por merecer e não fingem ser o que não são.
Acredito que certas coisas deixam de acontecer por ser cedo, mas nada deixa de acontecer por ser tarde demais.
"Amigos ou Anjos?"
Amigos, são anjos
Que nos deixam em pé
Quando nossas asas
Tem problemas
De se lembrar
De como voar!
Nos dão a mão quando caímos,
E limpam as nossas lágrimas
Quando elas escorrem,
de nossos olhos.
Eu não sei de quem tenho mais raiva: se dos filhos que mandam nos pais, se dos pais que se deixam ser mandados pelos filhos.
Engraçado como certas peças do passado se desconectam da paisagem de nossa vida e deixam de fazer sentido pra nós. Alguns rostos reaparecem como o daquele parente distante que gostamos sem conhecer bem, mas depois se esvaem como brumas de uma noite fria.
Conexão de Olhares
Olhares, sempre serão meu ponto fraco,
Quando são genuínos, me deixam encantada,
E o nervosismo surge, tímido e fraco,
Pois através do olhar, minha alma é revelada.
No olhar, vejo desejo e vontade ardente,
De um beijo, de um amor, de sorrisos bobos,
De um amor leve, de toque presente,
De sonhos doces, de momentos tão bobos.
Ah, meninas apaixonadas, que o olhar transborda amor,
Aquele sentimento de ficar ali, se olhando,
Sorrisos bobos, pura doçura, sem pudor,
Um universo de emoções, sempre encantando.
Se você tem o meu olhar, se eu quero te observar,
Saiba que você possui uma parte do meu coração,
Por favor, não o machuque, não o faça chorar,
Pois olhares que transbordam amor também podem transbordar paixão.
Que o amor no olhar seja sempre sincero,
Pois nele reside a essência do que é verdadeiro.
Os olhos revelam o que não queremos mostrar: são como estrelas que deixam de brilhar na escuridão, simplesmente porque quando a noite nos cobre; nuvens escuras que quase não percebemos nos tomam de surpresa e nos fazem esquecer a sua existência. Mas elas sempre estiveram ali, como em um lugar solitário. Tão frágil como qualquer sentimento cheio de inocência é a paixão, que nos leva dos sonhos ao chão até que uma nova luz nos faça renascer de um outono.
Pessoas que não se deixam seduzir pelo dinheiro, pelo poder e pela luxúria são praticamente impossíveis de serem compradas.
Minha alma está à espera que nunca vêm. A dor da perda e o abandono me deixam sem fé. Eu pedi por cura, por proteção, por amor, mas o silêncio foi a única resposta. A família, que deveria ser o refúgio, virou as costas. Eu e minha filha fomos deixadas para lutar sozinhas, sofrendo e passando fome. Agora, eu exijo uma prova da existência de Deus. Quero ver, quero sentir, quero saber que não estou sozinha. É hora de Deus mostrar sua face, de provar que ele existe e se importa conosco. Eu estou esperando.
Situações que te deixam perto da morte são impagáveis, indescritíveis, inigualáveis e, por causa disso, depois que você passa por elas, você consegue valorizar a vida, descrever sentimentos, comparar, igualar, dividir e calcular emoções.
Quando morremos para o mundo e passamos a viver para a glória de Deus, as minhas batalhas deixam de ser somente minhas e passam a ser também do Senhor dos Exércitos.
"Por causa dos apegos, vícios, de comportamento, ideologias e medo do futuro, muitos deixam escapar o amor que poderia durar a vida inteira. Afinal, mãos que não se abrem para o amor verdadeiro acabam deixando escapar a felicidade que tanto buscavam."
Homens que deixam todo o peso nas costas de uma mulher: reflitam.
Você se considera um homem cuidadoso? Mas será que compreende, de fato, o que significa cuidar?
Cuidar não é apenas prover financeiramente ou delegar tarefas.
Cuidar é estar emocionalmente presente, espiritualmente conectado e verdadeiramente comprometido com a saúde integral da sua esposa — especialmente quando ela é mulher do lar, a alma silenciosa que mantém tudo de pé.
A mulher do lar precisa de carinho, atenção, escuta e companheirismo.
Precisa de presença verdadeira, de um olhar que a veja, de mãos que compartilhem, de um coração que acolha.
Quando essa mulher se vê sobrecarregada, sem afeto, sem apoio e sem um amor que a sustente, o colapso não é apenas dela — o lar inteiro começa a desmoronar.
Porque o lar é o reflexo do estado emocional de quem o sustenta por dentro.
Se ela não for amada, respeitada e fortalecida em sua missão, ela adoece.
E ao adoecer, tudo ao redor adoece com ela: a rotina, os vínculos, a harmonia.
Sem um companheiro de verdade, sem um apoio real, sem alguém que a ajude a sair do abismo emocional, ela se afunda.
E sozinha… ela não consegue sair.
O marido que entrega toda a responsabilidade da casa nas mãos da esposa e vira as costas para ela, está decretando, ainda que em silêncio, o abandono emocional da própria família.
Não é parceiro. É ausente.
Não é presença. É omissão.
E a consequência disso é sempre o colapso.
A mulher do lar não é uma peça da engrenagem. Ela é a essência da casa.
É quem transforma dias duros em refúgio, quem organiza a bagunça invisível, quem cuida de tudo o que muitos sequer notam.
Mas até mesmo o coração mais forte precisa ser cuidado.
Ela não é incansável, tampouco indestrutível.
Ela também precisa ser ouvida, acarinhada, compreendida.
Ela precisa de alguém que olhe nos olhos dela e diga:
"Você não está sozinha. Nós estamos juntos nisso."
E aqui está uma verdade profunda e atualíssima:
Muitas mulheres do lar estão sendo negligenciadas, desvalorizadas e até julgadas por assumirem com dignidade uma missão que deveria ser honrada, não tratada com desprezo.
Nos tempos de hoje, a mulher do lar — aquela que dedica sua vida à família, que transforma a casa num santuário de cuidado — é muitas vezes vista com desdém, tratada como fraca, inútil ou ultrapassada.
Mas isso é um erro grave.
Ser mulher do lar é uma missão nobre, exigente e espiritual.
É carregar nos ombros o invisível: o emocional da casa, a formação dos filhos, o equilíbrio das relações.
E, ainda assim, tantas vivem no silêncio da dor, da injustiça e do preconceito.
Essa negligência é uma forma cruel de violência emocional — porque ignora e desrespeita a força mais sagrada do lar.
Homem de verdade não entrega e se afasta.
Homem de verdade entrega e permanece.
Permanece com atenção, compaixão e atitude.
Escuta. Compartilha. Protege.
Cuida da mulher que escolheu, como quem cuida da raiz de tudo o que deseja ver florescer.
Porque, quando um homem cuida com sabedoria, a mulher floresce.
E uma mulher do lar, amada e valorizada, transforma qualquer casa num lar verdadeiro — um lugar onde todos se curam, crescem e encontram paz.
Eu, Aline Caira, fui vítima da negligência disfarçada de normalidade.
Fui esposa, mãe, mulher do lar, gestora da casa, conselheira emocional — tudo ao mesmo tempo.
Enquanto ele se afastava, eu acumulava o peso das tarefas, das decisões, da filha, das contas — e as dores emocionais que ele despejava sobre mim como se fossem minhas, mas que eram frutos da ausência e da omissão dele.
Minhas lágrimas foram ignoradas.
Minhas crises, silenciadas.
Minhas dores, desacreditadas.
E assim, aos poucos, a estrutura do nosso lar ruiu.
Não por falta de esforço meu — mas por falta de parceria dele.
Toda mulher — especialmente a mulher do lar — precisa de mais do que teto e comida.
Ela precisa de amor, de cuidado, de alguém que a sustente nos dias difíceis.
Precisa de um companheiro que diga:
"Essa casa é nossa. A responsabilidade é de ambos."
Quando uma mulher é deixada sozinha dentro de um relacionamento, ela se torna órfã do próprio companheiro.
E isso mata. Mata a autoestima. Mata a esperança. Apaga o brilho dos olhos.
Por isso, deixo aqui meu testemunho não como lamento, mas como um grito e um alerta:
Amar é cuidar. É dividir o peso. É caminhar lado a lado.
Ausência emocional também é abandono. E talvez seja o mais devastador de todos.
Hoje, com fé, lucidez e coragem, estou reconstruindo minha vida ao lado da minha filha.
E afirmo, com toda a força que me habita:
Nunca mais aceitarei menos do que o amor inteiro — aquele que respeita, sustenta e permanece.
Com verdade e dignidade,
No vai e vêm da vida, várias vezes pegamos tombos que nos deixam no chão, mais em meio a tempestade ainda me considero vitoriosa pois me comparo a flor do jambeiro que mesmo caída na terra ainda enfeita o ambiente com seu rosa exuberante.
