Natureza Friedrich Nietzsche
Todos temos nossos refúgios interiores, felizes os que já compreenderam que precisamos fazer deles, nossa própria ponte.
Janela imaginária
Debruço-me sobre a minha janela imaginária
E deixo-me ir até onde os meus sonhos me levarem;
A vida passa a ter um duplo sentido,
Viver o agora e reinventá-lo...
Flerte...?
Como poderia,
Eu, ter flertado
Com você?
Jamais usaria esporas
Para ferir um cavalo,
Nem faria dos filhos do capataz,
Meus empregados...
Como eu poderia
Viver poeticamente
Olhando para um vasto campo
Sem serventia.
Com certeza eu levantaria uma escola
E distribuiria lotes ao redor
Com hortas comunitárias...
Todos teriam direito a pescar e nadar
No parte do rio em que tu cercaste
Acreditando que tudo que passe
Pelas "tuas terras", te pertença...
Ora, meu amigo,
Que ideia estapafúrdia;
O meu angulo de visão
Assim como todas as minhas paixões,
Pertenceram sempre ao outro lado.
Consciência,
Não se encontra dentro de porta-jóias.
A mente tem que estar aberta
Pela sintonia energética
Da sensibilidade de todos os sentidos.
Não, eu não flertaria jamais,
Com alguém ainda tão adormecido.
Provavelmente nada fez mais mal à causa liberal que a insistência oca de alguns ‘liberais’ em certas regras fixas grosseiras, sobretudo o princípio do laissez faire.
Eu certamente nunca sustentei que governos autoritários são de forma geral mais inclinados a garantir a liberdade individual do que os democráticos, mas sim o contrário. Isso não significa, no entanto, que em algumas circunstâncias históricas, a liberdade pessoal não possa ter sido melhor protegida sob um governo autoritário do que sob um democrático. Isto tem sido ocasionalmente verdadeiro desde o início da democracia na antiga Atenas, onde a liberdade dos indivíduos foi, sem dúvida, mais segura sob os "30 tiranos" do que sob a democracia que matou Sócrates e enviou dezenas de seus melhores homens para o exílio por decretos arbitrários.
Esse desenvolvimento de uma teoria da liberdade aconteceu principalmente no século XVIII. Começou em dois países: Inglaterra e França. O primeiro conhecia a liberdade; o outro não.
Como resultado, temos até hoje duas diferentes tradições na teoria da liberdade: uma empírica e assistemática, a outra especulativa e racionalista; a primeira baseada em uma interpretação de tradições e instituições que cresceram espontaneamente e que não eram completamente compreendidas, e a segunda almejando a construção de uma utopia, que tem sido frequentemente tentada porém nunca bem sucedida. Ainda assim, tem sido o argumento racionalista, plausível e aparentemente lógico da tradição francesa, com suas elegantes premissas sobre os poderes ilimitados da razão humana, que tem progressivamente ganho influência, enquanto a tradição inglesa, menos eloquente e explícita, tem estado em decadência.
Essa diferenciação está escondida pelo fato de que o que chamamos de ‘tradição francesa’ da liberdade surgiu em grande parte de interpretar instituições britânicas e de que os conceitos que outros países fizeram delas eram baseados majoritariamente nas suas descrições por escritores franceses.
"Não há nada mais difícil do que tornar-se criticamente consciente dos pressupostos do pensamento. Tudo pode ser visto claramente, exceto o olho pelo qual se vê. Todo pensamento pode ser examinado, exceto o pensamento através do qual o examinamos. É necessário um esforço especial — um esforço de autoconsciência; a façanha do pensamento que recua sobre si mesmo."
"É apenas quando o homem faz uso de seu poder de autoconsciência que ele se eleva ao nível de pessoa, ao nível da liberdade. Nesse momento ele está vivendo, e não sendo vivido."
"Só é possível tornar-se filósofo, não sê-lo. Assim que se acredita sê-lo, cessa-se de se tornar filósofo."
A história universal não é o palco da felicidade. Os períodos felizes são as páginas em branco, são os períodos dos acordos, das oposições ausentes.
Ora, o intelecto considera esta determinação como absoluta e definitiva, encerra-a na relação ao que ela quer, à realidade em geral, como aplicação a uma matéria dada que não pertenceria à essência da mesma liberdade. Assim se limita o intelecto ao que há de abstrato na liberdade sem alcançar a sua ideia e a sua verdade.
Engraçado como a dor e sofrimento são uma alavanca para a criatividade
De fato, os maiores escritores da humanidade passaram por processos dolorosos
E decepções avassaladoras
Já diriam Dante e Friedrich
Preferia nunca escrever nada
A liberdade individual é inconciliável com a supremacia de um objetivo único ao qual a sociedade inteira tenha de ser subordinada de uma forma completa e permanente.
