Nascimento de uma Criança
É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais. Se a criança for educada para o amor, tornará semente de uma sociedade sadia.
Tenho um bocado de coisas pra aprender, meu coração ainda é criança. Sofro por coisas bobas, me preocupo com o que ninguém vê. O invisível sempre me interessou demais. Aquilo que a gente não consegue tocar, mas que consegue sentir profundamente. E eu sinto tanto, tanto. Me confundo no meio de tantos sentimentos bons, contraditórios, sem nome, sem nexo. Nem sempre sentir esclarece as coisas, não. Muitas vezes o sentir só atrapalha tudo e deixa a gente ainda mais enrolado. Mas que graça a vida teria se não fossem esses gostinhos doces e salgados, alternando, se misturando, lutando entre si? Nenhuma. Por isso, aceito resignada o que me foi destinado. Nasci pra andar sempre de mãos dadas com a minha liberdade e com o amor que me move e me faz sentir cada coisa de forma arrebatadora. E vou viver assim até o último dia da minha vida.
Certas justificativas não me convencem:
1ª Coitada, ela é criança
2ª Coitada, ela é maluca.
1º é de criança que se aprende e 2º certas maluquices se resolvem na porrada!
- Não há nada tão triste quanto uma criança levada - começou - especialmente uma menininha levada. Sabe para onde vão os maus após a morte?
- Vão para o inferno - foi minha pronta e ortodoxa resposta.
- E que é o inferno? Pode me dizer isso?
- Um poço cheio de fogo.
- E você gostaria de cair nesse poço, e ficar lá queimando para sempre?
- Não, senhor.
- Que deve fazer para evitar isso?
Eu pensei por um momento; minha resposta, quando veio, era contestável:
- Devo me manter em boa saúde, e não morrer.
Quisera Eu
Quisera eu ser sempre uma criança, livre de todos os sentimentos e prazeres da vida. Com minha atenção totalmente voltada a diversão e ao presente, sem preocupação alguma em relação ao futuro.
Quisera eu ser um sábio, conhecedor de todas as verdades, nunca me confundir, nunca ter dúvidas, nunca me decepcionar com minhas escolhas.
Quisera eu ter nascido sem coração, nunca me apaixonar, nunca me magoar, nunca sofrer. Não estar envolto nesse mar de ilusões que chamamos de amor, que todos nós mergulhamos e acreditamos que seja algo real.
Quisera eu ser livre de todas as minhas responsabilidades. Curtir mais minha vida e aproveitar tudo o que ela tem a oferecer.
Quisera eu voar, viver longe dessa violência, dessa maldade que assola a humanidade, viver entre as nuvens, não precisar me vestir ou me portar de outro modo para as outras pessoas me verem. Explorar e imensidão do céu, enxergar sempre a luz do sol e nunca viver dias frios e cinzentos.
Quisera eu mudar o mundo, acabar com todos os problemas, toda a falsidade, todo falso moralismo, mostrar as pessoas que nosso tempo é curto demais pra perder com tanto mau-humor, tanto orgulho e com tantas outras coisas tão pequenas.
Quisera eu cuidar dos meus próprios problemas, dos meus sentimentos e dos meus desejos.
Quisera eu encontrar logo a pessoa certa, e parar de perder tempo com as erradas, assim evitaria mágoas, noites em claro e ficar sofrendo por alguém que não merece.
Quisera eu conhecer o futuro, e não ficar tão ansioso e cheio receios, não ter tantas dúvidas, incertezas e decepções.
Quisera eu ser eu mesmo, sem precisar me preocupar com o que os outros pensam ou acham de mim, sem precisar agradar ninguém, sem precisar ser outro eu.
Quisera eu entender a essência da vida, o sentido de amar, a importância das amizades, o fundamento familiar, saber de onde viemos, quem somos e pra onde vamos. Entender o motivo de estarmos aqui e não apenas estar.
Quisera eu sair dessa rotina chata que nós vivemos. Viver mais e sobreviver menos.
Quisera eu não ter tantas dúvidas. Realizar todos os meus sonhos e satisfazer todos os meus desejos.
Quisera eu ser mais certo e seguro sobre mim mesmo, deixar o comodismo de lado um pouco, agir mais e querer menos.
O belo é óbvio, é previsível. O sublime é o contrário. Uma criança quando experimenta o medo do escuro, ela experimenta a própria dimensão do sublime.
Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem que se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se culpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência.
À amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.
Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender.
Sou criança em meio ao perigo,
Sou uma alma caída num mundo perdido.
Pessoas frias se aglomeram e passar por cima é algo que impera.
Esse lugar foi sempre assim? O amor um dia aqui se esquentou?
Perguntas sem respostas convincentes, bocas caladas e olhares que consentem.
O vento frio entristece a situação,
Embaixo da ponte mais aglomeração, mas ali a dor é pior e a frieza também se torna maior.
Consigo observar o caminho do futuro quase apagado,
A esperança no fim dos suspiros e o fim mais próximo a cada segundo finalizado.
Esse universo realmente é paralelo, gestos bondosos são ditos mas nenhum singelo a ponto de fazer isso virar algo concreto. A ganância e o poder lado a lado são fortes, apodrecem ambientes e destroem lares pobres; e talvez até os ricos... São pesadelos que paralisam sonhos, que mudam ambientes e que formam corpos caídos sobre as curvas inconfiáveis da vida.
Nunca deixei de ser criança. Apenas cresci e fui obrigado a me comportar como Adulto, foi aí que a vida começou a perder a graça, por isso não me importo quando alguém me diz, "você parece criança".
Feliz dia das Crianças...
Criança
A percepção sentia-se aguçada,
Criança da nova era que tentava saltar do aquário para visão ampliar, utopia realizar, padrão revolucionar...
Quão ingênua, quão pequena, quão sensível.
Dentro de sua pequenez um imenso querer, sem nem perceber o quanto envolve o porquê do que é.
Mas em sua simples-cidade reconheceu causas e intenções.
Quanto mais descobriu, mais sentiu a grandeza das possibilidades e o quanto era limitada.
Decidiu pela correnteza do rio, que flui e carrega o que é e penetra em suas águas profundas e transparentes.
Sabe o que quer, mas sofre em cada trifurcação. Até mesmo paralisa a ação por medo do que será então.
Não quer dor nem rancor e sente-se presa ao eu que se tornou tão difícil desintegrar.
Tenta, Tenta, mas cai na TentAção.
Será Tentar o próprio verbo de Tentação? Tenta-ação!
Tenta ser, tentar fazer, tenta ter, tenta mudar...
A cada Tentativa existe uma Tentação?
Tão banais, impuras, sustentam a ansiedade do ser, que tem medo de sentir demais e fazer parecer.
Medo do que o outro sente em relação ao que sentes...
Crianças adormecidas sonham com partidas, batalhas e intrigas nas noites vazias.
Mas não só disso são preenchidas, há também a fantasia que ilustra o que teria no mundo da alegria.
Deseja paz, mas em sua rebeldia perde-se da sintonia.
Crianças azuis...
Quão genuínas amigas...
Deus as guiará à freqüência da luz.
Os anos noturnos estão no fim.
É tempo de provação,
Será tempo de reconhecimento.
Tempo de concretizar a palavra da divina verdade universal.
O mal terrestre terá seu final,
O bem continuará a subir o degrau,
E mostrará do que se trata o ‘Graal’.
O eterno agora desperta para a sabedoria dos seres da magia.
Seres de alegria que fazem a vida valer de energia.
Latentes, vibrantes, freqüentes, contentes...
Eternos aprendizes!
Ingênuo Inverso...
Você, ingênua criança
Não descobriu o perigo que é amar,
Ainda nem imaginas,
Quanto o amor irá te machucar.
Eu, inverso do seu verso
Trago no olhar mil horizontes desconhecidos,
No continente de minha alma.
Alma de quem não ama,
Por ter se perdido por tanto amar.
Você, que imagina percorrer
Distâncias imensuráveis,
Para adentrar em meu coração,
Frio, maltratado, duro
Como uma pedra pontiaguda,
Que fere, mata e maltrata.
Eu, apenas um choro esquecido
Com olhos de lágrimas molhados,
Por seu amor ter perdido,
Pelo medo que tive,
De entregar-me a ti.
Você, por onde andas não sei
Alguns dizem ter enlouquecido,
Outros que já voltaste a amar,
A verdade só saberei
Se um dia que te encontrar.
"A moedinha e a criança"
Lá estava a cena:
-Uma criança,um vidro,
uma moedinha e o pai.
A criança brigando com o vidro
tentando tirar dele a sua moedinha
e se machucando toda.
Porque mesmo sendo
uma moedinha ,lhe parecia tudo.
Porém, o pai chega e diz:
- Filha, deixe a moedinha pra lá,
ele é estreito e não é nosso,está te machucando,
é só uma moedinha ,filha
o pai tem muito mais pra você.
A criança pará e pensa....
e deixou a moedinha pra lá
e do pai ganhou muito mais.
Assim é a vida,
quantas vezes brigamos por uma moedinha
e Deus tem pra gente fartura de bençãos.
E então qual será a sua escolha:
- A moedinha ou a fartura do Pai?
Pense bem,mas pense com carinho....
pense nisso!
Ainda que por alguns momentos, é bom sonhar ser criança, embalando-se em um balanço, e lembrar das brincadeiras e alegrias da infância.
Saudades...
Da época de criança, das brincadeiras inocentes, que hoje já não são tão inocentes assim. Das tardes em que eu passava fazendo exatamente nada, que hoje já são tão movimentadas. Saudade de quando eu era ingênua, de quando eu não entendia nada, das épocas que eu só ouvia, e não precisava dar minha opinião, por isso não era criticada. Saudade de quando todos faziam as minhas vontades, que eu era a princesinha da casa. Saudade...
Saudade de quando eu acreditava em papai Noel, coelhinho da páscoa e príncipe encantado.
Pensa que eu tinha certeza que existiam príncipes, a, e não eram príncipes comuns, eles chegavam em um cavalo branco e eram perfeitos e eu tinha certeza que era mentira que eles viravam sapo, mas com a vida a gente aprende a acreditar, ou não acreditar.
Na verdade, a gente aprende a ouvir, a entender, a viver.
Somente cães e criança manifestam amor puro e incondicional, todavia, humanos ao contrário de cães ao ficarem adultos são acometidos por amnésia crônica e deixam de expressá-lo devido às contaminações de outras inerências humanas.
Tanta coisa me deste, e eu nada te pedi.
(Qual de nós foi mais criança?)
Poderias, pois, levar tudo, como fizeste...
Que direito teria eu para esperar que deixasses
alguma coisa, além da lembrança?
Qualquer criança na escola aprendeu esta lição: aqueles a quem o mal foi feito, em troca, o mal farão.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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