Nascemos Chorando Mundo de Dementes William
Nenhum caminho é mais errado para a felicidade do que a vida no grande mundo, às fartas e em festanças (high life), pois, quando tentamos transformar a nossa miserável existência numa sucessão de alegrias, gozos e prazeres, não conseguimos evitar a desilusão; muito menos o seu acompanhamento obrigatório, que são as mentiras recíprocas.
Assim como o nosso corpo está envolto em vestes, o nosso espírito está revestido de mentiras. Os nossos dizeres, as nossas ações, todo o nosso ser é mentiroso, e só por meio desse invólucro pode-se, por vezes, adivinhar a nossa verdadeira mentalidade, assim como pelas vestes se adivinha a figura do corpo.
Antes de mais nada, toda a sociedade exige necessariamente uma acomodação mútua e uma temperatura; por conseguinte, quanto mais numerosa, tanto mais enfadonha será. Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre.
A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Ademais, quanto mais elevada for a posição de uma pessoa na escala hierárquica da natureza, tanto mais solitária será, essencial e inevitavelmente. Assim, é um benefício para ela se à solidão física corresponder a intelectual. Caso contrário, a vizinhança frequente de seres heterogêneos causa um efeito incômodo e até mesmo adverso sobre ela, ao roubar-lhe seu ‘eu’ sem nada lhe oferecer em troca. Além disso, enquanto a natureza estabeleceu entre os homens a mais ampla diversidade nos domínios moral e intelectual, a sociedade, não tomando conhecimento disso, iguala todos os seres ou, antes, coloca no lugar da diversidade as diferenças e degraus artificiais de classe e posição, com frequência diametralmente opostos à escala hierárquica da natureza.
Nesse arranjo, aqueles que a natureza situou em baixo encontram-se em ótima situação; os poucos, entretanto, que ela colocou em cima, saem em desvantagem. Como consequência, estes costumam esquivar-se da sociedade, na qual, ao tornar-se numerosa, a vulgaridade domina.
Meu mundo é estranho
Do tipo só meu
Meu mundo e louco
Do tipo feliz
Meu mundo e um Mundo só meu
E ninguém vai tira-lo de mim.
bonzinho é sinônimo de otário...e no mundo de hoje o ódio te mantém alerta e te nutre para aguentar a batalha do dia a dia.....
Olhares
Me recuso a ver o mundo pela maldade dos homens
Prefiro enxergar a beleza das almas
o colorido das flores
as ondas verdejantes do mar
Me recuso a perceber o nó apertado dos corações
mas os laços de amor que enfeitam vidas
que se fazem presentes.
Não quero saber da miséria do mundo
prefiro matar a sede dos que passam
e saber da força dos que perseveram.
Não necessito ver o sangue que corre no asfalto
pois tenho o rubro a me sangrar o útero!
Não quero saber da arma apontada
mas da flor desabrochada.
Meu olhar quer o belo
que sacia a fome do ser
sem querer ser
o que vendem na tela quadrada.
Quero ver o olhar do irmão
brilhando em luz
não na escuridão!
A menina e o mundo
Era uma vez uma menina que virou mulher. Ela morava em um mundo. E um mundo morava nela. Tinha mais fases que a própria lua. E não brilhava tanto como o sol. Seus sonhos eram muitos, assim como estrelas. Ela queria fazer o bem, queria ser feliz e bonita. Muito bonita. Mais que bonita. Perfeita. Mas também queria ser feliz. E fazer o bem. Queria tudo ao mesmo tempo. Às vezes, quando sentia-se só, ouvia demais, pensava demais e enjoava. Enjoava disso tudo. Enjoava-se do mundo e seu mundo enjoava dela. Ambos insatisfeitos.
Ela era diferente, mas não única. Seu maior problema era falta de atenção. Não compreendia e logo sentia inveja: a lua era menos complicada e o sol era um astro. Ela nunca chegaria a seus pés, mas talvez pudesse acostumar-se com a ideia. Não queria nadar em dólares, mas queria estar rodeada de pessoas. Pessoas intensas e interessantes. Muitas pessoas. Em uma só. Muitas vezes, chateava-se, pensando o quão vazia seria, ou o quão vazia a viam. Ela então, abandonou seus calçados e foi andar descalça pelo mundo, para sentir as energias que o chão do mundo transmite. Novamente, pegou-se com inveja. Desta vez do mundo. Ela que se importa com o que ele transmite, gostaria também que fosse assim consigo. Que aparecesse alguém, de preferência um estranho, que se interessasse sobre as energias que ela transmite, com um toque ou um olhar.
Continuou a andar e deu-se conta de que segurava uma florzinha entre seus dedos. E que também tinha beijado suas delicadas e frágeis pétalas. De novo, inveja. Era um de seus sonhos, ser encontrada e beijada com tanta ternura. Sentir amor, mesmo de um estranho. Que na verdade, não seria um estranho. Seria de alguém que ama. E quem ama, nunca é estranho. A menina que andava descalça pelo mundo para achar respostas, finalmente as encontrou. A lua que era linda e bem menos complicada que ela, por mais admirada que fosse, morava longe. O sol, o tão incrível astro que muitos idolatram, também vivia longe. Foi então que percebeu, que mesmo não sendo tão amada e tão famosa, ela era livre e podia ficar perto de quem quisesse. E que talvez um dia, fosse minimamente conhecida. Por ser a estranha que ama as coisas, que enxerga as almas e que toca o coração. A estranha que livra-se de seus calçados e colore o mundo com o toque de seus pés. Que conversa com o tempo e chama o vento para que espalhe o amor por aí...
Mais do que ser brisa.
E ondular searas e flores.
Mais do que ser sol.
E inebriar o mundo de mil cores.
Acima do que já houve.
Do de que há e ainda houver.
Está a benção insuperável.
Extasiante e inigualável.
De ser tão somente MULHER!...
Jamais aceite a sua vida ou o mundo apenas pelo que vê diante de seus olhos. Quando vemos as coisas de maneira literal, elas parecem tristes e decepcionantes, mas se conseguirmos nos esforçar para descobrir os significados mais profundos, e compreender os segredos ocultos, chegaremos à consciência de que não existe morte, não existe tristeza e não existe dor.
Mulher que gosta de futebol, UFC, e torce para o mesmo time que você, é a oitava maravilha do mundo! E vale igual gol fora de casa: o dobro!
No mundo das tecnologias, o papel do professor será mais valorizado, como formador na ética e na cidadania, o que nenhuma máquina pode fazer.
Monólogo
Estar atento diante do ignorado,
reconhecer-se no desconhecido,
olhar o mundo, o espaço iluminado,
e compreender o que não tem sentido.
Guardar o que não pode ser guardado,
perder o que não pode ser perdido.
— É preciso ser puro, mas cuidado!
É preciso ser livre, mas sentido!
É preciso paciência, e que impaciência!
É preciso pensar, ou esquecer,
e conter a violência, com prudência,
qual desarmada vítima ao querer
vingar-se, sim, vingar-se da existência,
e, misteriosamente, não poder.
Parque infantil
Joga a bola, menino!
Dá pontapés certeiros
Na empanturrada imagem
Deste mundo.
Traça no firmamento
Órbitas arbitrárias
Onde os astros fingidos
Percam a majestade.
Brinca, na eterna idade
Que eu já tive
E perdi,
Quando, por imprudência,
Saltei o risco branco da inocência
E cresci.
Foi a riqueza que estimulou o caos do seu próprio mundo. Entretanto, abaixo na cidade, os felizes dormiam. Inquietamente seus sonhos foram invadidos por figuras sombrias fora de suas almas.
Numa sociedade onde todos são culpados, o único crime é ser pego. Num mundo de ladrões, o único pecado definitivo é a estupidez.
A única pessoa neste mundo que pode me julgar sou eu mesma. Conheço meu passado. Sei por quais caminhos percorri. Conheço meus erros e as razões que me fizeram errar. Ninguém, absolutamente ninguém sabe das minhas dores e muito menos conhece minhas cicatrizes. Portanto, não aceito lição de moral dos outros.
Todo mundo tem a sua Robin – uma pessoa que você amou muito, mas não pôde ficar com ela. E quem quer que você conheça, e o que quer que você faça, nada será da mesma maneira que seria com a Robin.
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