Nascemos Chorando Mundo de Dementes William
A minha maior dúvida é, se o tempo é meu maior aliado ou meu maior inimigo. O mesmo já me fez sorrir, e já me fez chorar.
As mãos que um dia foram feridas com pregos, hoje, me pegam no colo e me levam ao verdadeiro descanso, aonde um dia encontrarei sua plenitude, no envolver da Eternidade.
Um filósofo na mídia é um pregador 'in partibus infidelium' — um jesuíta entre antropófagos. Não entendem uma palavra do que ele diz e ele ainda se arrisca a ser comido vivo. Em outras épocas, filósofos-jornalistas como Ortega y Gasset, Gabriel Marcel e Raymond Aron podiam contar com um público habilitado, que compreendia seus argumentos. Hoje é preciso, ao mesmo tempo, argumentar e ensinar ao público o que é um argumento. Pior ainda: quanto mais despreparado, mais o público de hoje é arrogante e palpiteiro. O que recebo de cartas pretensiosas, sem pé nem cabeça, é uma grandeza.
Nos meus estudos de astrologia, cheguei a um impasse. Criei uma vasta estratégia metodológica para transformar o assunto em matéria de estudo científico, mas, uma vez erguido o arcabouço teórico, era impossível passar à fase da pesquisa empírica, que requeria muita gente, muito tempo e muito dinheiro. Então decidi abandonar o assunto até segunda ordem.
Não me preocupo com o preconceito contra a astrologia, porque a astrologia que se pratica hoje, inspirada pela ideologia da New Age, é ela própria um conjunto de preconceitos.
Não há debate sério entre os que dizem ser a astrologia uma ciência e os que respondem que é uma pseudociência. Ela não é nem uma coisa nem outra: é um problema científico, que aguarda um tratamento à altura. Não será com proclamações de fidelidade ou com anátemas acadêmicos que vamos resolver esse caso.
O método brasileiro de leitura consiste em impressionar-se positiva ou negativamente com algumas palavras e enxergar nelas o sentido do texto; ou em adivinhar esse sentido por meio de conjeturas sobre as ligações do autor com grupos, partidos e interesses que ele na maior parte dos casos desconhece.
Entre essas experiências de relacionamentos quase sempre frustrantes, bate um desespero e pensamentos onde só fazem afirmar que ficaremos sozinhos, que essa procura é em vão e jamais iremos encontrar alguém que nos complete.
Mais o engraçado que entre decepções, cicatrizes quase que incuráveis e muita dor e aquele sentimento de "acabou não tem mais jeito e não existe ninguém pra mim, eu cansei de verdade" Ai você pensa onde cada experiencia ruim, cada fins e afins tinha um propósito, onde tudo valeria a pena e faria total sentido Assim que você encontrar o amor da sua vida.
O individualismo, em si, não tem sentido, porque a individualidade humana não é causa sui: ela depende de um quadro cultural e político que, justamente, só as tradições podem criar. Vocês podem averiguar, historicamente, que a consciência de individualidade humana, como a conhecemos hoje, esteve ausente em toda a humanidade anterior ao cristianismo. Um primeiro vislumbre surge na Grécia, mas só entre intelectuais (é o assunto do livro maravilhoso de Bruno Snell: A Descoberta do Espírito). Solta a si mesma, a individualidade se decompõe em fragmentos cada vez menores e se dissolve atomisticamente nas forças ambientes. O máximo de liberdade aparente conduz aí à total escravização.
"Mais suor agora, menos sangue a frente. Quanto mais esforço pra luta, pro combate, menos a gente tem que se preocupar."
Se a alma fosse uma substância separada do corpo, seria impossível compreender qualquer coisa da psicologia de um ser humano pela sua expressão corporal.
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Corpo e alma não podem estar 'unidos', porque são apenas a mesma coisa vista em duas escalas: quando a matéria se extingue, a forma que a modelava permanece na mente de Deus. Quanto ao 'espírito', também não é uma substância distinta (só os gnósticos acreditam nisso), é apenas a faixa superior da alma.
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O dualismo está tão impregnado na cultura moderna, que a maioria das pessoas continua interpretando nesse sentido a afirmação de que 'a alma é a forma do corpo'. Entende forma no sentido de formato externo, ou no sentido da distinção entre o espacial e o inespacial. Alguém diz, por exemplo, 'A alma não tem glândulas'. É claro que tem. A alma não é o formato, é a fórmula, o algorítimo, o princípio articulador, a lei de proporcionalidade intrínseca do corpo. Nada está no corpo que não esteja antes — e depois — na alma.
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O algoritmo contém todas as mutações que a individualidade corporalizada pode sofrer ao longo da sua existência terrestre, separadas daquelas que não pode. Por exemplo, você pode ficar gordo ou magro, pode vir a ser um santo ou um genocida, mas não se transformará jamais numa vaca ou num trombone.
Na cidade é quase impossível ver as belezas dos céus, as nuvens de poeira nos impede de enxergar as maravilhas celestiais. A um tempo atrás pude ver com mais detalhes os céus e percebi que fazemos parte de algo muito maior do que imaginamos, talvez essa tenha sido a minha certeza de estamos conectados com o universo e isso nos torna ainda muito mais próximos um do outro, mesmo tão longe.
Meus pensamentos
Coisa mais difícil da vida, é perdoa!
O perdão é algo que supera o próprio eu. Não guarde magoa de ninguém. Confie em Deus, tenha fé. Justiça divina vai fazer justiça, mas no tempo de Deus.
Shirlei Miriam de Souza
Pensando que tudo poderia ser diferente, mas não foi sabe porque tudo na vida é pela vontade de Deus. Só Deus escreve só Deus apaga, se algo não sai do jeito que você queria com certeza não estava nos planos de Deus pra você, espere logo Deus prepara algo ainda mais surpreendente em sua vida basta acreditar!
Shirlei Miriam de Souza
18-09-2018
Boa tarde...
Sentir que o que passou não volta, mais sinal que se perdeu no tempo o velho sentimento. Agora, por algum motivo seu sentimento por uma pessoa ainda bate constantemente no seu coração é que o sentimento ainda persiste a ficar por toda eternidade!
Shirlei Miriam de Souza
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Eu não sei de nada, e verdadeiramente nada sou. Não sei nem de onde eu vim, muito menos para onde vou. Quero mergulhar na ignorância, no mais rudimentar modo de viver, bom seria em meio aos animais, talvez como os índios, e assim até encerrar o meu viver.
Para quê saber muito, se nada posso fazer? Nem sequer um único segundo acrescentar em meu viver. Oh vida cruel, oh cárcere carnal, me basta, cada dia o seu mal.
Quando desperdiçamos tempo sem nada de útil fazer, nunca mais iremos recuperá-lo. Daí damo-nos conta que fomos tolos.
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