Nao sou seu Quase Amigo e

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Que as marcas de amor não estejam apenas na cama, mas no ar, no corpo e na alma.

A arte de ser feliz

Não é fácil ser feliz,
mas é preciso coragem
para não se entregar,
e caminhar na direção
dos nossos sonhos e objetivos,
no exercício da arte de ser feliz.

A vida não se resume em desejar a posse de coisas e bens, porque a conquista cria um novo desejo e uma nova angústia.
Muitos, na juventude querem ter as coisas que se conquistam ao longo do tempo, outros, na velhice, dariam tudo o que conquistaram, para ter a juventude de volta.

Nós não podemos mudar o mundo, ou as pessoas que progridem pisando sobre as outras, mas precisamos superar o caos, buscando o equilíbrio na percepção das nossas limitações e fragilidades.

As palavras que expressam sentimentos
não contêm emoções,
mas podem despertá-las,
como um vulcão adormecido,
no coração de quem lê.

Nós não precisamos nos esconder atrás das palavras, mas temos que nos lembrar, o tempo todo, que caminhamos sobre os sonhos de outras pessoas.

As coisas que realmente importam

Não importa o que fomos,
mas apenas o que somos
e o que poderemos ser;
Não importa o que fizemos,
mas o que estamos fazendo
e o que ainda poderemos fazer;
Não importa o passado,
muito menos o futuro,
o que realmente importa é o presente,
onde reside o nosso ser.

Sentido da vida

A vida pode não ter sentido,
até que lhe demos o sentido que queremos.
A vida pode ser como um poema,
onde as coisas incompreensíveis
não precisam ter tanta importância.

A autossuficiência que, em tese, seria capaz de gerar um estado de felicidade, não está na satisfação dos prazeres, nem no contentamento com pouco, mas tanto em saber desfrutar a abundancia, quanto superar as necessidades, na falta dela.

Cante, ria, dance, divirta e desfrute a vida,
não dê tanta importância às questões sem respostas, se o sentido da existência está presente no amanhecer, na paisagem, na amizade e na sinceridade do olhar.

A força é alimentada pela persistência,
mas é a resiliência que não nos deixa desistir,
e nos faz recomeçar,
quantas vezes for preciso.

Amor é uma mistura de desequilíbrio e insegurança, não é um meio, nem um fim, nem princípio ou destino para se chegar a lugar algum, é um estado de espírito de quem sente o bem querer, uma inquietação da alma e do coração, que se descobre no olhar e na troca de calor até pelas mãos.

Não acredite em tudo o que os seus olhos veem. A verdade não é produzida pela lente dos olhos, mas pela informação processada no coração (ou seria no cérebro?).

Não há caminho

Enfrente os teus próprios medos, obstáculos, desertos ou pedras: que o caminho se fará debaixo dos teus pés.

A Bíblia narra histórias que parecem surreais e inacreditáveis, como atravessar um deserto em quarenta anos; sobreviver numa fornalha ardente; abrir rios e mares; caminhar sobre as águas ou transformar a água em vinho.
A mensagem viva que se extrai da letra que é morta, diz que não importa a dificuldade: se tivermos um desejo ou uma necessidade, temos que enfrentar os nossos próprios desertos, fornalhas, pedras, rios, mares profundos ou apenas o medo e os obstáculos.
Maria tinha um desejo de entrar no sepulcro (não era uma necessidade), mas ela sabia que tinha uma pedra na porta.
Moisés sabia que tinha um mar pela frente (atravessá-lo era uma necessidade).
Eles poderiam ter desistido, sem tentar, porque não tinham como remover a pedra ou atravessar o mar, mas optaram por seguir em frente.
É isso! Ainda que não haja um caminho, ele se faz debaixo dos nossos pés.

Se encontrares o rio da felicidade, muito cuidado pra não se afogar.

Todos buscamos uma poesia mas não a perfeição, porque ela não existe, desejamos apenas a verdade, reconhecendo que cada um tem suas próprias limitações, renúncias e sacrifícios, suas inseguranças e medos. Em outras palavras, pretendemos encontrar alguém, ainda que não seja perfeito, mas que seja verdadeiro.

Ao contrário da poesia, amor não é fogo nem paixão que arde, mas sentimento sublime que se perpetua no tempo e no espaço.

O recomeço do fim

Não temos o luxo de nos darmos por satisfeitos ao término de um relacionamento. Claro, que não dá para insistir em algo que não vem dando certo, mas além de encerrarmos um ciclo, temos que reconhecer a falência de algo em que, ainda que por um momento, acreditamos ser a realização de um sonho e de um encontro de almas.
Mais do que encerrar uma etapa, reconhecemos que não nos empenhamos o suficiente, não demos tudo o que estava ao nosso alcance, não nos esforçamos o necessário, assim como, também, não fomos totalmente correspondidos.
Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
Não deve haver satisfação alguma no fim, nem mesmo pela possibilidade de um novo recomeço. O fim é algo lamentável, como a morte de um sonho, e não deve haver orgulho em colecionarmos esqueletos, dentro ou fora do armário.

Não há em nenhuma espécie de orquídea ou qualquer outra flor, apesar da textura, da pluralidade de cores e até do perfume, beleza semelhante a que você representa quando entra na minha vida, quando repousa na minha cama.

⁠Querendo ou não, só nos resta respeitar as escolhas alheias.