Não sei Quantas Almas eu tenho
Malditas sejam as grandes empresas,
que sugam sonhos,
que matam almas mesmo sem tocar nelas.
Que a justiça dos homens, ainda que torta,
recaia sobre os culpados.
E que a justiça de Deus, perfeita e eterna,
desça sobre este mundo para purificar o que resta.
Bendito seja o mundo que Deus criou,
bendita seja toda a obra de Suas mãos.
Mas nós, frágeis e cegos,
manchamos a vida do próximo
e também a nossa, em troca de falso conforto.
Deixo aqui meu ódio contra o que é infame,
meu desprezo pelo que oprime.
E digo aos meus pais, com o coração aberto:
QUE DEUS SEJA POR NÓS,
E QUE EU POSSA LHES DAR UMA VIDA DIGNA E PLENA.
Alma temidas
Já não temos a sua alma,
Já não vivo o seu respiro
Almas temidas,
Corpo e comidas.
Já não temos seu desgosto,
Já nem sinto o seu gosto,
Nem vejo o seu rosto.
Alma temida,
Corpo e destemida
Já não temo a sua veste,
Já não sinto sua pele,
Corpo e série,
Já te vejo por perto
Tão longe, não teme,
Alma destemida.
Deus Une almas, não apenas corpos; os corações que Ele entrelaça no verdadeiro amor, ainda que imperfeitos, florescem pela Sua Graça e tornam-se abrigo um do outro, porque onde há propósito Divino, a beleza resplandece até nas imperfeições.
No entrelaçar das nossas almas, encontramos a fórmula perfeita onde a química do amor se une à filosofia da existência, provando que somos infinitos no tempo e no espaço um do outro.
SONETO DO PRESENTE
No cárcere do ontem, almas presas,
Mágoas e culpas, sombras a vagar,
E o amanhã, com suas incertezas,
Ansiedade e medo a nos cercar.
Esquecemos que o agora é o que existe,
É nele que pulsamos, que vivemos,
E no presente, o coração insiste,
É então que em sonhos florescemos.
No instante, a vida se revela,
É aí que a alegria se esconde,
Deixemos o passado, sua cela,
E o futuro, com seus medos, responde.
Vivamos o presente, sem mais demora,
Pois só nele a felicidade se esconde.
Roberval Pedro Culpi
“Mentes inquietas buscam respostas que aplacam a sede de conhecimento. Almas inquietas buscam a paz que silencie as vozes do tormento.”
Entre Palavras e Ventos -Gêmeos
Gêmeos nasce com dois rostos,
duas almas num só corpo leve,
feito vento que muda de rumo
mas nunca esquece o que escreve.
É verbo, é riso, é pensamento,
é curiosidade em movimento,
mente ágil, sempre alerta,
porta aberta a todo momento.
Virtudes pulsam sem descanso:
inteligente, comunicador,
versátil como poucos sabem,
leva conversa onde for.
É criativo, entusiasmado,
tem sede por aprender,
com olhos que brilham fácil
ao ver o mundo acontecer.
Mas também traz seus espinhos
instável, disperso, inquieto,
seu afeto pode ser brisa
ou sumir no próximo teto.
Inconstante no sentir,
impreciso no prometer,
às vezes fala demais
sem pensar no que dizer.
Foge do tédio como da dor,
pode parecer sem direção,
vive em mil mundos ao mesmo tempo,
mas nem sempre cabe em um coração.
Gêmeos: alma em dualidade,
magia feita de contradição.
Encanta, confunde, provoca
é poema em construção.
"Quando duas almas encontram a inocência uma na outra, o mundo exterior se dissolve, e o momento presente se transforma em um portal de luz, onde o amor pode fluir livremente."
Nas operas encobertas sonsas almas
Delinear de virtudes apenas flores num deserto.
Digo-lhe que sou mero fruto de um mundo devastado.
Homens e seus ideais transcende a destruição por suas futilidades.
A música liberta as almas das pessoas carentes de querer mais um pouco de prazer por ouvir músicas.
@VivaMusica
“Há almas que acendem tua paz…
e outras que a devoram em silêncio.
Aprende a diferença antes que tua calma morra também.”
Dayana Silva
“Benditas sejam as almas rudes, pois nelas encontrei o reflexo daquilo que não quero ser.
Foi entre espinhos que aprendi o valor da rosa
— e entre sombras, o preço da luz.”
Dayana Silva
A Lapidação das Almas
Cada ser humano é uma pedra bruta.
Uns nascem como diamantes escondidos no carvão, outros como esmeraldas com rachaduras que contam histórias. Nenhum nasce pronto. Nenhum nasce polido.
A vida é o lapidador.
E cada golpe, cada perda, cada recomeço é uma passada do disco que remove as arestas.
Dói, sim. Mas é na dor que o brilho nasce.
É no atrito que a alma aprende a refletir luz.
Tem gente que brilha rápido. Tem gente que demora um pouco mais.
Mas brilho verdadeiro não é só reflexo — é resistência.
A pedra que suporta o processo sem se quebrar é a que mais vale.
Agora, tem algo que o mundo ainda precisa entender:
No mercado das pedras, o valor muda conforme a cor.
Na vida também.
Quantas vezes nossa cor, nosso jeito, nossa origem fazem o mundo tentar colocar preço onde devia haver respeito?
Mas a verdade é que cor nenhuma diminui brilho algum.
O brilho é interno. É alma. É essência.
E nenhuma mão humana pode apagar o reflexo de quem foi lapidado por dentro.
Somos pedras raras, moldadas pelo tempo, polidas pela dor e destinadas a refletir a luz que um dia tentaram apagar.
Uns tentarão nos comparar, mas o lapidador sabe:
não existe brilho igual — existe brilho verdadeiro.
E talvez ser lapidado doa, mas permanecer bruto custa o brilho que o mundo precisava ver.
ReflexãoDaAlma LapidaçãoHumana EngenhariaDaAlma BrilhoInterior
—Purificação
