Não se Ama duas vezes a Mesma Mulher

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A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes
Para viver um grande amor

Nota: Trecho do texto "Da Solidão", de Vinicius de Moraes.

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Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Odes de Ricardo Reis", de Fernando Pessoa.

Uma garota sábia beija, mas não ama; escuta, mas não acredita, e parte antes de ser abandonada.

Marilyn Monroe

Nota: Autoria não confirmada.

A gente destrói aquilo que mais ama
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo
os valentes destroem com a espada.
Mas a gente sempre destrói aquilo que mais ama.

Oscar Wilde
A Balada do Cárcere de Reading

Nota: Trecho de "A Balada do Cárcere de Reading", de Oscar Wilde, citado na obra "As Valquírias", de Paulo Coelho.

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"Eu te odeio", disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. "Eu te odeio", disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma?

Clarice Lispector
LISPECTOR, C. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco. 1998

O que a memória ama fica eterno. Te amo com a memória, imperecível.

Adélia Prado
Poesia reunida. Rio de Janeiro: Record, 2015.

Nota: Trecho do poema Para o Zé.

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Se Me Ama de Verdade
Não deixe para Mostrar este Amor depois
Pois o Depois, poderá ser tarde "Demais".

Se Me Ama de Verdade,
Não me digas, "me preocupo com você" ...
Mas sim, esteja ao meu lado sempre,
pois juntos, dividiremos e superaremos as adversidades do dia-a-dia.

Se Me Ama de Verdade,
Não espere eu te chamar para um passeio...
Pegue-me pelas mãos e me faça uma surpresa
Me leve para qualquer lugar,
pois por mais simples que seja o mais importante,
Será ao seu lado, sempre estar.

Se Me Ama de Verdade,
Se me sentires triste, não me digas "não fique assim" ...
Brinque, conte-me uma piada e
Tente arrancar aquele sorriso dos meus lábios,
Me fazendo esquecer, pelo menos, naquele momento,
O que estiver doendo em minha alma.

Se Me Ama de Verdade,
Não me digas
Vou tentar te ajudar no que for possível...
Me mostre que está tentando o impossível
Pois para quem ama, o impossível é pouco,
Mas vale sempre a intenção, e jamais esquecerei que um dia,
Você pelo menos tentou.

Se Me Ama de Verdade
Não me digas, "quero te beijar" ...
Corra para os meus braços e me beije loucamente
Como se fosse sempre a primeira vez
Em que com ele você me enlouqueceu.

Se Me Ama de Verdade
Não me pergunte, "quer fazer amor comigo?" ...
Me arraste para e contra você, viremos um só.
Me encante com todos os seus encantos,
Me ame arrebatadouramente,
E me eleve aos céus, e depois repousaremos nas nuvens.

Se Me Ama de Verdade
Não me digas que um presente não pode me comprar,
Seja lá por que circunstância for ...
Mostre simplesmente que se lembrou, que aquela data,
Era muito importante para mim.
Pois já estar ao seu lado, é o maior presente
Que recebo de você, diariamente.

Agora, Se Me Ama de Verdade
Não me digas simplesmente "Eu Te Amo" ...
Jamais me mostre este amor apenas com palavras.
Pois as palavras, o vento as levam.
Mostre-me este amor
Com toda a sua capacidade de amar,
Com seus gestos, seus carinhos, e principalmente
Com as suas atitudes mais inesperadas
Que me surpreendem e até roubam-me algumas lágrimas
Lágrimas estas de felicidade, pois sentirei sempre em Você
Que Você Me Ama "De Verdade"

Quanto a Mim, me dê a chance de lhe mostrar
O tamanho do Meu Amor por Você,
Mas não lhe mostrarei por Simples Palavras
Me entregarei a você de Corpo e Alma
Porque Eu, Te Amo de Verdade

Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.

Se você ama alguma coisa ou alguém, deixe que parta. Se voltar é porque é seu, se não é porque jamais seria.

Desconhecido

Nota: Autoria por vezes atribuída a William Shakespeare.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode,
pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Veronica Shoffstall

Nota: Trecho de versão adaptada do poema de Veronica Shoffstall.

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Fernando Pessoa

Nota: Trecho de poema do livro "Odes de Ricardo Reis", de Fernando Pessoa (heterônimo Ricardo Reis).

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Quando você ama, há o risco de odiar.

Se perder um amor... não se perca!
Se o achar... segure-o!

Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
O mais... é nada.

Silvana Duboc e Fernando Pessoa

Nota: Os dos primeiros versos pertencem ao poema "Navegue" da escritora Silvana Duboc. Os dois últimos versos pertencem a uma ode de Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa).

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Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 3. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989.

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.

Martha Medeiros

Nota: Trecho adaptado da crônica "As razões que o amor desconhece" de Martha Medeiros.

O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. (...) Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referências. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Martha Medeiros
Trem-bala. Porto Alegre: L&PM, 2006.

Nota: Trechos da crônica As razões que o amor desconhece.

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Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.

Santo Agostinho
Homilies on the First Epistle of John

MARIA:
Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
Não procures no meu coração...

Quando te falo, dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
Quando há amor a gente não conversa:
Ama-se, e fala-se para se sentir.
Posso ouvir-te dizer-me que tu me amas,
Sem que mo digas, se eu sentir que me amas.
Mas tu dizes palavras com sentido,
E esqueces-te de mim; mesmo que fales
Só de mim, não te lembras que eu te amo.
Ah, não perguntes nada, antes me fala
De tal maneira, que, se eu fora surda,
Te ouvisse toda com o coração.

Se te vejo não sei quem sou; eu amo.
Se me faltas, (...)

Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas
Quando deves amar-me. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
O Alguém pra te falar de quem tu amas.
Diz-me porque é que o amor te faz ser triste?
Canso-te? Posso eu cansar-te se amas?
Ninguém no mundo amou como tu amas.
Sinto que me amas, mas que a nada amas,
E não sei compreender isto que sinto.
Dize-me qualquer palavra mais sentida
Que essas palavras que, como se as perderas,
buscas
E encontras cinzas.

Quando te vi, amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há coisa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que não o fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro,
E com essas alegrias e esse prazer
Eu viria depois a amar-te. Quando,
Criança, eu, se brincava a ter marido,
Me faltava crescer e o não sentia,
O que me satisfazia eras já tu,
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma estrada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é toda humana.

Tens um segredo? Dize-mo, que eu sei tudo
De ti, quando m'o digas com a alma.
Em palavras estranhas que m'o fales,
Eu compreenderei só porque te amo.
Se o teu segredo é triste, eu saberei
Chorar contigo até que o esqueças todo.
Se o não podes dizer, dize que me amas,
E eu sentirei sem qu'rer o teu segredo.

Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já hoje, mas de longe,
Como as coisas se podem ver de longe,
E ser-se feliz só por se pensar
Em chegar onde ainda se não chega.

Amor, diz qualquer coisa que eu te sinta!

FAUSTO:
Compreendo-te tanto que não sinto.
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade filha do destino
E das leis que há no fundo deste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?

MARIA:
Para que queres compreender
Se dizes qu'rer sentir?

Fernando Pessoa
Fausto: tragédia subjectiva (fragmentos). Lisboa: Presença. 1988

Jamais desista das pessoas que ama. Jamais desista de ser feliz. Lute sempre pelos seus sonhos. Seja profundamente apaixonado pela vida. Pois a vida é um espetáculo imperdível.

Augusto Cury

Nota: Trecho adaptado do livro "Dez Leis Para Ser Feliz", de Augusto Cury.

Amo-te como quem ama a rosa
Me aproximo
Sinto teu perfume
Rego-te
Te admiro
Mas não te tomo para mim
Pois ao tomar-te para mim
Eu veria tua beleza dissipando-se diante de mim
Faço-me, portanto, beija-flor
E beijo-te apenas
Nunca te carrego comigo
- Levo-te apenas dentro de mim...