Não poder
A sensação de chorar, depois de guardar tudo para você, não poder desabafar com ninguém pois quem você desabafava é quem tá fazendo você chorar.
Sabe aquela dor vazia por não poder ter você, e ao mesmo tempo saber que te tenho muito, assim como você mim tem tão bem… está aqui em mim, roendo muito.
Você no seu quarto e eu no meu, nessa madrugada solitária, será se está dormindo?…
O maior pesar da vida
não é a morte
mas sim
não poder reparar erros cometidos em vida.
Para a morte não haveria, não há,
e não haverá solução.
Para os erros haveriam tantas.
Agora viva e morra com isso.
Doi não poder te olhar
Doi não poder te tocar
Doi quando lembro que ha quatro meses estava a te beijar
Hoje pude te olhar
Hoje pude te Tocar
Infelizmente não sei se voltarei a te beijar
Você fez promessas frias
Tão frias que me deixaram vazia
Há quatro meses você se foi e jamais irá voltar
Ha quatro meses me jurou paixão
Ha quatro meses Senti solidão
Ha quatro meses voce se foi e levou meu coração
Angustia é o que define te amar,
mas não poder te dar esse amor,
É o que define saber
que você já não quer mais esse amor.
eu amo tudo nisso, menos não poder amar.
Me machuco se precisar, pra que continue amando,
Mesmo que isso doa, se no fim valer a pena, não me importo de me machucar, mas se no fim não valer, não sobrará nada pra tentar.
intenso sou, e sempre vou ser, mesmo que no fim isso não dê certo, mas espero mesmo que dê.
É
terrivelmente sufocante
o insuportável fardo
de não poder, sequer,
respirar um instante de si mesmo.
Poema Papel
É como não poder voar...
chorar sem querer...
e quando a vontade aparecer não conseguir chorar...
é a mais pura vontade de crescer...
os sons já não se importam mais...
a tristeza de alguém que não consegue ver...
é a perspectiva que perto está...
e só faz a ansiedade aumentar...
será... que deve ser a vida como ela é...
e se todos nós vivemos de sonhos...
é como não precisar acordar...
viver o presente por ações futuras...
ou não saber viver...
É como não poder voar...
SONETO ENCARNADO
Cerrado, pinta o céu de encarnado
por não poder pintar a noite estrelada
assim, vesti a sombra da esplanada
de prata, do luar em tom apaixonado
Pra extinguir o rubro desta tal cilada
e aprisiona-la até o arrebol no prado
o sol se demole num gesto nacarado
tão cansado, retirando-se em toada
No breu, a cor, escarlate enevoado
permanece, então, na noite trancada
pra de novo no dia surgir encantado
Então, no empalecer da luz arrozada
dorme desmaiada, do dia acalorado
no ciclo do cerrado, em sua jornada...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
pena
o bom é que seja leve,
se não poder ser, releve...
e em nossa vida seja breve.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Quando não der pra falar cante, quando não poder cantar olhe, se não der pra olhar sorria, se não der pra sorrir toque, se não poder tocar, sonhe. Nos sonhos tudo pode !
Quando a sanidade bate a minha porta me desespero a vida perde a cor, tenho medo de não poder mas cometer loucuras...todas as loucuras em versos, em prosas que cometo todos os dias pensando e dedicando a ti. Sinto medo dessa sanidade que insiste habitar em mim.
Por não te ter, sinto.
Por não poder
sinto,
saudade
vontade de te olhar nos olhos
sinto,
desejo de pedir:
canção, sorrisos, palavras...
sinto,
o teu silêncio cortante
sinto,
lembrança que me perseguem
sinto,
olhares que me faltam
por não te ter:
aperta o peito
chora a alma !
Amor secreto
O que o Amor não faz
Do que o Amor não é capaz
O que adianta Amar e não poder oficializar
Se me ama vamos fugir para poder se amar
O Amor que ninguém conhece
Aquele Amor que ninguém esquece
Por favor conte pro mundo de nós
E não me deixes a sós