Não poder
A grande tristeza de um tolo é não poder descortinar seus medos diante dos outros para não parecer fraco.
A pior coisa que tem é ver as pessoas te julgarem por uma coisa
que é verdade e não poder se defender.
Quando...
Quando eu tenho saudades de alguém, sinto tristeza por não poder revê-la novamente... quando as lágrimas caem dos olhos e correm pelo rosto, é sinal de eternas lembranças...!
Quando eu vejo as fotos já amareladas é sinal que tudo já passou há décadas... quando a nostalgia bate a porta, eu lembro de coisas guardadas na memória, mas esquecidas pelo tempo...!
Quando a dor do passado bate forte, expressa sem piedade a presença viva inexistente... quando essa dor apresenta a sua face cruel, torna angustiante e aflito o coração...!
Quando a saudade é um vasto oceano, a vida se torna um inconstante e profundo desengano... quando não tem mais jeito a saudade se apossa de vez, trazendo muitas mazelas as nossas vidas...!
Quando eu sonho e não realizo pelas oscilações da vida, sinto que fica um gostinho de frustração... quando sinto o vazio das lembranças esta presença imaterial machuca muito...!
Quando sinto saudades daquilo que nunca existiu, percebo um vácuo em minhas lembranças... quando esse vento andarilho sopra sua brisa em meu rosto, eterniza em mim o passado...!
Quando sinto a ausência do aconchego dos braços da minha amada, isso dói demais em mim... quando a saudade só traz na sua realidade a tristeza e melancolia, entendo ela querer me destruir...!
Quando percebo o passado presente na minha vida, vejo que a minha alma está presa lá... quando a saudade me faz chorar com uma dor insuportável a esperança se desvanece...!
Mas, quando a ausência traz a paz tenho a certeza de que soube viver aquele grande momento! Quando o gosto da saudade é doce à certeza do reencontro é inevitável, apesar da distância...!
Quando a saudade suaviza a dor, ela é como um perfume perdido que se achou... quando tudo isso ocorre, é sinal que ainda há um fio de esperança em mim!
A poesia dos dias se contradiz, com insuperável momento de incapacidade de não poder fazer absolutamente nada pelo inevitável. MARBREDA
Não gosto da ideia de não poder controlar minha própria vida. Isso certamente me faz abominar o conceito de "destino".
Se a vida estivesse pré determinada, e se baseasse apenas nas mãos de tal "destino", perderíamos a maior arte que um dia foi posta nas mãos de um ser chamado "humano", a "arte de viver!"
"Destino" sempre levando a culpa pelos "erros e acertos". Responsável por "unir e desunir", decidindo por "acontecer ou não acontecer", por "ser e não ser".
"Destino" que tapa buracos, enterra erros, e que de certa forma, enaltece egos.
Com o "destino" não existem "erros", não existem "perdas", Apenas, "destino"!
"Viver" é arte oposta, escolhas, erros, acertos!?. O "acaso" assume o papel de coadjuvante no espetáculo, seguindo passos dados e caminhos traçados pelo protagonista.
Para alguns "destino' talvez seja questão de crença, para outros de fé. Mas a única crença que desejo levar comigo, é a de que "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído"
Perder a vontade é como querer sem poder! Pois querer sem poder é a força maior de não poder ter a vontade. Ter vontade e lhe roubarem o prazer, é como ter vontade sem o prazer! Querer o prazer sem deter o espaço de usufruir de sua própria vontade não lhe satisfaz somente o querer! Agora como ter prazer? E ter prazer de quê? Que vontade?
Nego ouvir se não poder opinar,
nego falar se não poder pensar,
nego olhar se tal não vá acreditar,
nego aceitar se tal não posso negar.
Que tal deixar tudo fluir,
o tempo seguir,
não poder se apegar,
companhia melhor que a sua não há,
uma noite com você
gostaria estar,
mas a vida se queixa!
Segui meu caminho,
tracei outra rota,
sentido a minha mente,
só escrevo notas,
de como a vida se enrosca,
na batalha para desatar os nós,
consigo ouvir sua voz,
não presente,
somente em minha mente,
maravilhosa onda que eu te conheci,
linda sereia!
Não posso te beijar,
pois sei que irás me afogar.
"Hoje vim aqui pra pedir desculpas. Desculpas por não poder ser quem você quer ou espera, por ser a pedra no seu sapato, o incômodo dos seus dias. Desculpas por sempre tá no meio como um objeto velho que só atrapalha a passagem. Desculpas por ser aquele enfeite antigo, largado que só serve para estragar a bela decoração da casa, e que só não é jogado fora pelo fato de algum dia ter que precisar dele outra vez. Desculpas por sempre te chamar, mesmo sabendo que você não gosta da minha atenção. Também me desculpe por não entender, que você não quer pessoas como eu por perto. Me desculpe se eu não aprendi que nem sempre as pessoas se apegam a nós da mesma medida que nos apegamos a elas. E desculpas ainda, se não percebi que quando a gente é um tanto faz pra alguém, o melhor é se afastar. Nessas palavras tristes que agora você leu, existe um pouco de alguém. Alguém que só o que precisa é de um pouco de atenção. Pode soar um tanto exagerado, mas uma coisa que não controlamos é o que sentimos, e nada melhor do que palavras para expressar isso. Por tanto me desculpar, não sei se tenho culpa, aliás nem sei pra quem escrevo isso. Sei que senti a necessidade de falar o que meu coração grita aqui por dentro. E nesse vendaval de incertezas, nesse vai e vem de ilusões, me divido entre sim’s e não’s, por isso peço desculpas... Não sei se exprimi corretamente o sentido em que quis levar essas palavras, pode parecer um texto inútil, sem serventia, mas com certeza serviu pra secar um pouco das lágrimas que insistem molhar meu coração."
SE NÃO ME QUERES
Se não me queres pra tí,
quem sente sou eu...
Por não poder te ensinar,
tudo aquilo que aprendí.
Por nada poder mostrar
de todas as coisas que eu sei.
Por não poder te amar,
como eu te amaria,
Por não ter chance
de te fazer feliz,
tanto quanto poderia.
Ao saber de tua dor a minha é maior por não poder estar perto para amenizar com meu carinho e meu amor.
A pior das ofensas é você não poder corrigi-la, quando a pessoa a quem você ofendeu já partdiu para outra vida.
