Nao me Importo com o que Pensam a meu Respeito

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Os olhos que enxergam sentimento são aqueles que choram não por si, mas pela dor da humanidade.

A maior batalha é a travada contra a nossa própria sede de posse e controle sobre o que não nos pertence.

A vida nos chama a ser justos, não perfeitos, e a justiça começa no reconhecimento da nossa falibilidade.

O nosso amor não é vinho, é a embriaguez que resta após todas as taças, uma sede que se renova no beijo e na permanência.

Que as nossas vigas sejam de cedro, não para nos esconder do mundo, mas para que a solidez de nosso leito suporte a eternidade dos nossos juramentos.

Seus olhos não são pombas, mas o arrulho silêncio que convoca a primavera e faz o tempo da colheita parecer uma espera doce.

O amor não é o fogo, mas a madeira nobre que o suporta, é a lenha que, mesmo queimando, exala um perfume de cedro e jamais vira cinza.

Eu a procurei nas praças e nas ruas, não a achei nos lugares comuns, mas sim no jardim fechado que reservamos para o nosso reencontro secreto.

A sua paixão é a força da morte e a voracidade do Sheol, uma lei mais antiga que o tempo, que não aceita resgate ou suborno.

Teu caminho até mim foi traçado com sangue na terra. Cada pedra feriu Teus pés, não porque eu merecesse, mas porque Tu escolheste me amar.

A cura é um ofício demorado, a alma não se regenera, ela é pacientemente remendada, ponto a ponto, com o fio da perseverança.

O fardo da alma não é a matéria que nos pesa, mas o custo da teatralização de uma leveza que inexiste.

Há uma serenidade selvagem em entender que certas feridas da alma não precisam de testemunhas, apenas de silêncio para cicatrizar.

A sombra não é inimiga, é o testemunho geográfico de que a sua luz interna ainda projeta presença.

Deixar ir não é amnésia emocional, é a cirurgia de sobrevivência que a alma exige para preservar seu futuro.

A calmaria suprema não reside na paz dos mares planos, mas na âncora inabalável da própria identidade em meio à fúria da tempestade.

A obra-prima interior não se realiza no berço do conforto, ela é esculpida a frio e martelada na aspereza da rocha.

A virtude não é o ato de evitar extremos, mas a arte de habitar o justo limite.

A Eudaimonia não é um destino, mas a cadência incessante de atos nobres.

A arquitetura do caráter se ergue não sobre intenções, mas sobre a fundação cotidiana de pequenos hábitos.