Nao Magoe uma Mulher
CAMPO FLORIDO DE CRISTO
(26.12.2018)
Dentro de mim escancara uma alegria,
Que manifesta a presença real do Senhor!
E meus olhos do interior contemplam Cristo,
Salvador de tudo que sou em minha vida.
Desperto-me para a Glória de Deus!
Estando transbordante de amor,
Cuja raiz vem do própria Messias,
O amado a correr para me abraçar.
No campo florido de seu coração,
Meu eterno Cordeiro Imolado!
Desejo comungar de teu corpo eucarístico,
No qual minh'alma preserva de todas as coisas.
Tocar a Palavra é a essência cristã,
A qual mantém a esperança viva.
Espero na luz a brilhar o mundo,
Como quem aguarda escrever um verso.
COMO UMA MUSICA LITÚRGICA
(07.01.2019).
Sós mais do que minhas poesias!
Um belo encantamento aos meus olhos.
Rei dos Reis, Amado Senhor,
Que me leva a navegar por seus mistérios.
Transbordas minha dimensão espiritual,
Com teus cheiro e seu Evangelho.
Desde sempre, vens abrindo meu coração,
E sei que, muitas vezes, não te correspondo.
Mas, sim! Amas-me profundamente!
Por este amor tão eterno que tens comigo,
Venho escrever não para mim mesmo,
Pois meus escritos não são nada meus.
Escrevo para ti, meu Cordeiro!
Comungando de tua voz que ecoa...
Ecoa dentro do meu peito,
Como uma música suave e litúrgica.
DEUS É O POETA
(21.01.2019)
O Deus da minha vida,
Toca-me intensamente,
Sendo uma poesia,
Construída através do amor.
E quando tudo termina,
Contempla a sua obra:
- Tudo está perfeito!
O Senhor sempre escreve delicadamente.
Banha-me com suas palavras,
Abre meu ser para o escutar.
Sim, este é o meu Deus!
Que não me desampara.
Um poeta segue o seu Mestre,
Assim, sou eu! Um seguidor de Cristo.
Com falhas, mas vive a encontrar a luz,
No qual desponta nos céus e, em mim.
LIVRAI NOSSAS ALMA
(31/07/2019)
Verso com os olhos,
Futuros ainda serão,
Uma busca sensata,
Pelo próprio coração.
Livrai nossas almas!
Como a minha memória.
Que se lança ao fogo,
De uma sociedade sem vida.
Nesse eterno contexto,
Assumo ser uma escrita,
Deslumbrando-se com a luz,
Deixando sentir um pouco de brisa.
Ah, meu instante passado!
Compreendes a versão de mim,
Na melhor das hipóteses,
Enquanto fico em pensamentos.
Livrai, não só o espírito,
E sim o corpo vivo.
Não quero ser servo de ninguém,
Nem dos pesadelos, viver um prisioneiro,
Da realidade que me questiona.
EM UMA MANHÃ
(16/08/2019)
Desfruto com suas práticas,
E observei esta manhã o teu sorriso.
Antes, a voz que aveludava...
Deixou de ser uma mera lembrança.
A imagem que não existia,
Passou a contemplar o mundo.
A face nunca vista,
Revelou-se uma pequena rosa.
A rosa a ser encontrada pelos campos,
Mas secretos existentes no ser humano.
Se uma poesia personificada era,
Agora, tomou forma e simpatia.
A ternura e a delicadeza sincera,
Vem exatamente do próprio coração.
Amanhecendo por instante,
Entretanto, uma aventura impressionante.
A alma deslumbrante,
Ofusca parte por parte dos sentidos,
E aflora a gratidão de conhecer,
A história interminável da poesia.
MASSA FM EM LUMINOSIDADE
(21/11/2019)
Vivo com ardor, a beleza de uma rádio essencial a alma da humanidade. E compreendo todas as formas poeticas, com que a Massa FM reluz a luminosidade do amor.
O PERFUME DO QUE SOMOS
Uma noite que se levanta,
Para dizer que o dia findou.
E que é hora de descansar,
Esperando pelo amanhã,
Que surgirá como uma flor.
E o perfume do que somos,
Se exalar-se-à no tempo e no espaço,
Deixando tudo mais terno,
O caminhar para a eternidade.
Que eu veja em teus olhos,
As verdades de uma alma viva,
Que transcende todas as criaturas,
De todos os mares e quiçá os oceanos.
É uma pena vivermos apenas 80 ou 90 anos no máximo. Se pudéssemos viver mil anos, seríamos capazes de entender nosso planeta mil vezes melhor, e viver de outra forma.
O tempo passa e charlie brown fica a pensar na vida e no real motivo de sua existência, como uma criança curiosa que é. Snoopy o olha com um olhar reconfortante e toca o seu ombro e lhe diz:
És a vida Charlie Brown.
Essa que não possui respostas apenas enigmas”
Ontem eu vi o seu balançar carregado por pingos de uma recente chuva, seu frescor matinal, sua estrutura matriarcal, sua calma, acolhimento e doçura... Sim, era uma árvore, linda e esplêndida natureza que sempre acolheu o inconsciente humano.
Nós só precisamos de uma oportunidade para desabafar, colocar pra fora o que o coração e a mente não suportam mais.
Havia um homem que carregava sempre uma vela para iluminar o caminho das outras pessoas. Um dia, após fazer mais uma vez esse trabalho, a vela dele se apagou ao chegar no destino da outra pessoa. Diante disso, ele se viu no escuro e sem um fósforo para acender sua vela. Ele teria que ficar no escuro até que outra pessoa aparecesse para acender sua vela.
Moral da história: o homem ficou na escuridão. Às vezes, nós iluminamos e cuidamos do caminho do outro e nos esquecemos de iluminar o nosso, de ter o fósforo do cuidado no bolso. O cuidado próprio não é egoísmo. Pelo contrário, é uma necessidade. Quando as situações ocorrerem e a nossa vela se apagar, precisamos ter o fósforo no bolso, que é o nosso cuidado, para sempre acendermos nossa vela e voltar a iluminar o nosso caminho.
Havia uma ilha no meio do oceano, bela, frutífera e procurada por muitos turistas. Mas o que ninguém via era que, abaixo da superfície, fincada no fundo do mar, havia uma pedra. Não era uma pedra qualquer: era ela que sustentava toda a ilha, mantendo-a firme contra as marés e os ventos. Sem essa pedra, silenciosa e escondida, a ilha não existiria.
Com o passar do tempo, muitos turistas passaram a visitar a ilha. Vinham, exploravam, colhiam seus frutos, descansavam à sua sombra, mas nada deixavam. A ilha se doava, sem reservas, sem cuidado. Enquanto todos olhavam para sua beleza exterior, a pedra lá embaixo começava a rachar, desgastada pelas ondas e pelo abandono.
A ilha não percebia o quanto estava perdendo de si mesma. Até que, um dia, os turistas pararam de vir. E no silêncio que se seguiu, ela finalmente olhou para dentro. Lembrou-se da pedra. Voltou-se para si mesma. Começou a cuidar de seus pés de coco, de sua terra, de sua água. Protegeu sua base, reforçou sua estrutura.
Com o tempo, tornou-se inteira novamente não para ser explorada, mas para viver com plenitude. E então, à sua volta, encontrou outras ilhas que também tinham cuidado de si mesmas. Não eram mais destinos turísticos. Eram companheiras. E juntas, formaram um arquipélago um conjunto de ilhas inteiras, sustentadas por suas próprias pedras, que agora podiam se encontrar em equilíbrio.
O fotógrafo, para ser fotógrafo, precisa de uma grande quantidade de humildade e a cada manhã dizer que ele não compreendeu, que ele não é nada, que ele ainda não é fotógrafo, que ele tem de compreender a sociedade, que há muita coisa para aprender, e que tem de refazer tudo que fez.
O que é a verdade?
Uma reflexão filosófica, ideológica, psicológica, antropológica e histórica
Por Leonardo Azevedo
Desde os primórdios do pensamento humano, a verdade tem sido uma das questões mais controversas e fundamentais. Não há um único conceito que a defina, mas múltiplas formas de compreendê-la, que variam segundo a filosofia, a psicologia, a cultura e a história.
Na filosofia clássica, Platão compreendia a verdade como correspondência ao mundo das ideias: eterno, imutável e inteligível, em contraste com o mundo sensível, transitório e ilusório. Aristóteles, por sua vez, estabeleceu a definição tradicional da verdade como adequação entre linguagem e realidade; ou seja, dizer do que é que é, e do que não é que não é.
Com o advento da modernidade, Descartes passou a buscar a verdade como certeza indubitável, fundada na razão e na dúvida metódica. Kant advertiu que a verdade está condicionada pelas estruturas cognitivas do sujeito, sendo o mundo tal como ele é em si (o “númeno”) inacessível em sua forma pura.
No século XIX, Nietzsche rompeu com tais concepções e propôs que a verdade é uma construção simbólica: uma ilusão da qual esquecemos que é ilusão. No século XX, Heidegger aprofundou esse entendimento ao definir a verdade como desvelamento do ser (aletheia), um processo ontológico mais profundo do que a mera lógica formal. Foucault afirmou que a verdade é produzida historicamente por meio dos discursos, sempre vinculada a relações de poder.
Ideologicamente, a verdade é frequentemente instrumentalizada. Para o marxismo, por exemplo, a verdade dominante em uma sociedade reflete os interesses da classe dominante. As ideologias moldam o que se aceita como verdadeiro, muitas vezes mascarando estruturas de opressão sob a forma de dogmas ou consensos aparentemente neutros.
No campo psicológico, a verdade não é, necessariamente, objetiva. Freud concebia o inconsciente como repositório de verdades recalcadas, reveladas de forma indireta nos sintomas, nos lapsos e nos sonhos. Jung compreendia a verdade como algo simbólico, profundamente enraizado no inconsciente coletivo. A psicologia cognitiva contemporânea demonstra que nossa percepção da verdade pode ser distorcida por crenças preexistentes, emoções, memórias falhas e múltiplos vieses cognitivos.
Antropologicamente, a verdade é relativa às culturas. Aquilo que é tido como verdadeiro por um povo pode ser incompreensível ou inaceitável para outro. Mitos, rituais e narrativas expressam verdades simbólicas que transcendem a lógica formal, mas que são fundamentais para sustentar o sentido de pertencimento e coesão social.
Historicamente, a verdade já foi considerada revelada (na Idade Média), racional (no Iluminismo), empírica (na era científica) e, na contemporaneidade, é cada vez mais percebida como fragmentada e disputada. Vivemos em uma era marcada pela chamada “pós-verdade”, na qual emoções e crenças pessoais frequentemente se sobrepõem aos fatos objetivos. As redes sociais, impulsionadas por algoritmos que reforçam convicções individuais, criam bolhas cognitivas onde múltiplas verdades coexistem, mas raramente se confrontam de forma produtiva.
A verdade, portanto, é multifacetada. Pode ser buscada como ideal, manipulada como instrumento de poder, sentida como experiência interior, vivida como expressão cultural e ressignificada conforme o tempo e o contexto. Questioná-la não representa um gesto de niilismo, mas sim uma abertura radical à complexidade da condição humana.
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Texto autoral de Leonardo Azevedo.
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Família é uma árvore que dela gera frutos!
Mas lembre que até as árvores deixam frutos mais doces que os outros, Assim é a família que tem membros mais prestigiados do que outros...
Depois de todo esse tempo, decidi, finalmente, retornar à minha cidade natal e fazer uma visita. Fazia alguns anos que eu não vinha para cá.
A sua partida doeu por muito tempo, e esta cidade é repleta de lembranças suas — lembranças lindas, mas dolorosas para alguém que sente tanto a sua falta. Ainda assim, eu sabia que estava na hora de voltar.
Após duas noites seguidas sonhando com você, senti como se fosse um sinal para voltar e revisitar esse lugar que marcou tão profundamente minha infância e juventude. Então, deixei a tristeza de lado e fui. Eu sei que você entenderia as razões pelas quais eu demorei tanto para voltar para cá.
É doloroso lidar com histórias do passado que nunca foram resolvidas, e a sua partida foi uma delas. Eu sabia que, em algum momento, precisaria confrontar todas essas emoções. Definitivamente, não foi fácil. Porém, quando cheguei aqui, senti uma paz imensa. Senti a sua presença — era como se você estivesse orgulhosa por eu estar aqui.
Visitei novamente vários lugares que marcaram minha vida. Essas ruas, parques e casas nos trouxeram tantos momentos bons, não é mesmo?
Enquanto eu viver, vou lembrar de você. E eu juro que, desta vez, não vou demorar tanto para voltar.
Não posso dizer que fiz as pazes com o passado, mas, de certa forma, estou lidando melhor com essas emoções. Carrego você no meu coração e nas memórias. Saudade é para sempre.
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