Nao Magoe uma Mulher
Sobre feridas e tempo…
A decisão de deixar de te amar causou em mim uma dor lancinante.
O dia que se seguiu foi ainda mais excruciante.
Tive raiva de vc. Queria gritar. Colocar pra fora toda dor que vc estava me causando. Mas me mantive firme, resoluta, determinada a te esquecer custasse o que custasse.
Resolvi ouvir a voz da minha mãe na infância que me dizia: “engole o choro”.
Às vezes eu conseguia,
Outras, o choro me engolia.
No dia posterior parecia que tudo doía ainda mais.
Na semana seguinte me desesperei.
E me desesperei muito mais nos meses que se sucederam porque parecia que aquela dor não ia embora nunca…
Hoje ainda dói.
Bem menos, pois hoje eu sei que vai sarar.
A ferida está cicatrizando, e aos poucos a gente vai percebendo que a dor vai passar.
E que apesar de tudo, a gente vai ficar bem.
Vai ficar tudo bem.
Duas pessoas podem se amar profundamente e, ainda assim, se perderem. Quando uma falha em priorizar, a outra é forçada a se salvar escolhendo a si mesma. Porque pessoas indecisas acabam perdendo almas incríveis.
Todos nós temos um poder interior, uma coragem, uma força, uma compaixão e um amor gigantesco. Precisamos aprender a acessar essas forças dentro de nós mesmos.
Lâmpadas.
Uma luz se apagará,
Outra se acenderá e
Uma irá pifar.
Umas serão guardadas,
outras desligadas e algumas
descartadas.
O tempo passou-se, usou-se
tudo, restará algum resto de
luz em tu além de faíscas?
Receio que não, se fosse uma estrela
brilharia por mais tempo.
Ah, má sorte de teu descarte.
As lágrimas e os sorrisos são irmãs na jornada da alma, uma revela o peso do qReflexãoue sentimos, a outra, a leveza do que ainda esperamos. Ambas nos ensinam que a vida não é feita de extremos, mas de encontros sutis entre emoção e significado.
Educação é ir para além do currículo, é na verdade, fazer do currículo uma porta para as inúmeras possibilidades que estão expostas na realidade diversificada do aluno. É nao se limitar ao saber enciclopédico, pois devemos, quanto educadores, buscarmos uma formação omnilateral, excluindo de nossos objetivos, ao planejar, o resultado, porque o foco não deve ser o desempenho dos alunos em avaliações, mas o próprio aluno e o mesmo nao deve ser o caminho para uma excelência construída.
Quando Apagam Nossas Cores
O que é ser racista, senão negar uma raiz?
É pintar de vermelho o que sempre foi país.
É manchar o verde das matas, o amarelo do sol,
Com a tinta de um passado que lembra o futebol.
Querem mudar a camisa, chamam de inovação,
Mas escondem, nas entrelinhas, a verdadeira intenção.
Não é só moda ou capricho de um novo figurino,
É um ataque disfarçado ao orgulho do povo latino.
A camisa do Brasil não é só pano ou tradição,
É símbolo de resistência, é a alma da nação.
Foi com ela que Pelé brilhou, e Garrincha encantou,
Foi com ela que o mundo inteiro nos respeitou.
E agora, cogitam o vermelho da opressão,
A mesma cor que lembrou a dor da submissão.
Esquecem que o vermelho, um dia, marchou com horror,
Com suásticas e botas, espalhando terror.
O Brasil perdeu 948 heróis na guerra contra o nazismo,
E agora brincam com a cor, com um estranho cinismo.
Querem homenagear vestindo o que nos feriu,
Mas isso é cuspir no túmulo de quem o Brasil construiu.
Racismo também é apagar símbolos de luta,
É silenciar vozes negras com fala astuta.
É dizer que a cor não importa, e ao mesmo tempo impor,
Uma nova narrativa que só mascara a dor.
A camisa verde e amarela carrega sangue e suor,
De jogadores, soldados, e de quem torce com amor.
É a ginga da favela, é o batuque do tambor,
É o sorriso que resiste, mesmo em tempos de dor.
Mudar essa cor é apagar nosso espelho,
É querer vestir o Brasil com uniforme alheio.
É negar que somos mistura, que somos plural,
É vestir uma ferida com um pano artificial.
Não aceitamos esse golpe disfarçado de tendência,
Pois conhecemos bem o peso da resistência.
A nossa história não se pinta de vermelho sem razão,
Ela vibra em verde e amarelo no peito do cidadão.
Se querem homenagear, que respeitem nossa memória,
Que ouçam o povo, que estudem a história.
Porque ser Brasil é carregar no coração,
Mais do que uma cor: é toda uma nação.
"O pensamento positivo, a confiança e a fé em Deus formam uma força invencível capaz de transformar qualquer desafio em conquista."
Seja considerada a existência de Deus como uma verdade inquestionável, perceberemos que tal existência é sustentada por um princípio fundamental: “algo sempre existiu”. Esta característica — a eternidade e a necessidade do ser — é, em muitas tradições, atribuída a Deus. Contudo, se adotarmos a posição contrária e negarmos a existência de Deus, a lógica ainda nos leva a uma conclusão similar: a eternidade da existência. Se o universo ou a própria realidade não teve início, ela deve possuir um atributo divino — a eternidade, a autoexistência, a necessidade.
Dessa maneira, tanto na crença teísta quanto na visão ateísta, existe uma aceitação implícita de um princípio eterno, imutável e necessário. Se negamos a noção de Deus, ao mesmo tempo sustentamos uma crença em algo com características que tradicionalmente associamos ao divino: algo que não pode ser criado, que sempre foi, e que, portanto, permanece como o fundamento último de tudo o que é.
Assim, independentemente da perspectiva adotada — teísta ou ateísta — todos, de alguma forma, acreditam em algo que é essencialmente ‘divino’: eterno, necessário, sem começo ou fim. A diferença não está na essência desse ‘algo’, mas no nome que lhe damos e nas características que lhe atribuímos. No fim, a filosofia nos mostra que, ao questionarmos a natureza última da existência, acabamos, inevitavelmente, tocando no campo da divindade, seja de maneira consciente ou não.
Nesse contexto, a ideia do “nada absoluto” — frequentemente invocada como oposta à existência — revela-se logicamente insustentável. Se o nada for definido como um estado onde há zero possibilidades e, ao mesmo tempo, a ausência de qualquer restrição — um espaço onde infinitas coisas poderiam acontecer (ou não) — então ele entra em contradição. Tal concepção se assemelha à operação matemática da divisão por zero: não resulta em uma resposta coerente, mas em um colapso do sistema. Assim, o nada não apenas não pode existir; ele sequer pode ser pensado sem dissolver-se em paradoxo.
Eu fui embora. Embora de vez, eu me sinto como uma borboleta, uma borboleta com uma das asas quebradas mas que ainda sim insiste em voar, e quer voar alto e longe todos os dias. Mas eu sou uma borboleta de jardim, eu adoro pousar nas flores e sentir seu cheiro doce, adoro ter um lar pra onde voltar e adoro poder ser admirada por minhas cores, mas, assim que ver que eu não posso ficar mais ali, eu vôo pra longe.
No silêncio entre olhares, existe uma energia que paira, intensa e incontrolável. Como se o ar ao redor vibrasse, carregado de promessas não ditas, desejos não revelados. Quando você entra em um espaço, não é só sua presença que se faz sentir é seu poder, a forma como transforma o comum em extraordinário com um simples gesto, um olhar. Cada palavra sua é uma provocação, cada toque é um desafio. Quem é digno de estar ao seu lado não teme o fogo que você carrega, mas se entrega a ele, se perde e se encontra no caos da sua alma. Porque ser incrível é mais do que impressionar, é fazer quem está ao seu redor se questionar: ‘Como alguém pode ser tão real, tão verdadeiro, tão inebriante?’ E no fim, o que resta é o brilho do que você deixou para trás uma marca indelével no coração daqueles que tiveram o privilégio de cruzar seu caminho.
Advocacia é uma profissão que exige muito mais do que apenas conhecimento jurídico, exigindo, em particular, a coragem de enfrentar desafios e defender os interesses dos clientes com firmeza e determinação.
Uma das evidências do nosso novo nascimento é o tratamento aos irmãos em Cristo: A vida de Deus em nós nos leva a amar e desejar
o melhor para os outros, não permitindo sentimentos contrários em nosso coração. Não podemos reduzir as pessoas pelas suas
falhas; Cristo é nosso exemplo maior.
Advocacia é uma prática que exige muito mais do que apenas o conhecimento da lei. Exige uma postura ética, um compromisso com a justiça e a coragem para enfrentar os desafios que a profissão impõe, especialmente em defesa dos mais vulneráveis.
Havia um homem que carregava sempre uma vela para iluminar o caminho das outras pessoas. Um dia, após fazer mais uma vez esse trabalho, a vela dele se apagou ao chegar no destino da outra pessoa. Diante disso, ele se viu no escuro e sem um fósforo para acender sua vela. Ele teria que ficar no escuro até que outra pessoa aparecesse para acender sua vela.
Moral da história: o homem ficou na escuridão. Às vezes, nós iluminamos e cuidamos do caminho do outro e nos esquecemos de iluminar o nosso, de ter o fósforo do cuidado no bolso. O cuidado próprio não é egoísmo. Pelo contrário, é uma necessidade. Quando as situações ocorrerem e a nossa vela se apagar, precisamos ter o fósforo no bolso, que é o nosso cuidado, para sempre acendermos nossa vela e voltar a iluminar o nosso caminho.
Havia uma ilha no meio do oceano, bela, frutífera e procurada por muitos turistas. Mas o que ninguém via era que, abaixo da superfície, fincada no fundo do mar, havia uma pedra. Não era uma pedra qualquer: era ela que sustentava toda a ilha, mantendo-a firme contra as marés e os ventos. Sem essa pedra, silenciosa e escondida, a ilha não existiria.
Com o passar do tempo, muitos turistas passaram a visitar a ilha. Vinham, exploravam, colhiam seus frutos, descansavam à sua sombra, mas nada deixavam. A ilha se doava, sem reservas, sem cuidado. Enquanto todos olhavam para sua beleza exterior, a pedra lá embaixo começava a rachar, desgastada pelas ondas e pelo abandono.
A ilha não percebia o quanto estava perdendo de si mesma. Até que, um dia, os turistas pararam de vir. E no silêncio que se seguiu, ela finalmente olhou para dentro. Lembrou-se da pedra. Voltou-se para si mesma. Começou a cuidar de seus pés de coco, de sua terra, de sua água. Protegeu sua base, reforçou sua estrutura.
Com o tempo, tornou-se inteira novamente não para ser explorada, mas para viver com plenitude. E então, à sua volta, encontrou outras ilhas que também tinham cuidado de si mesmas. Não eram mais destinos turísticos. Eram companheiras. E juntas, formaram um arquipélago um conjunto de ilhas inteiras, sustentadas por suas próprias pedras, que agora podiam se encontrar em equilíbrio.
“Me acalmo a sentir dor... Obrigada, cérebro, você pensou tanto que me deu uma dor tão forte que sei que existo.”
