Nao Magoe uma Mulher
"Em algum momento da história, alguém promoveu uma bifurcação num país chamado Brasil. Daí para cá, os braços dessa forquilha só se afastam. Num deles, o Brasil dos poderosos, das leis e dos governos; do outro, a grande massa, o povo."
A arte de ouvir
Ouvir é uma arte, um ato de cuidado,
Em cada palavra, um mundo revelado.
Quando o silêncio nos envolve o peito,
Conhecemos o outro, no seu mais puro jeito.
Ao ouvir mais do que a voz própria ecoar,
A vida ensina a melhor forma de amar.
Há muito a se aprender em cada conversa,
Um universo vasto em cada alma imersa.
De um gesto sutil, de um riso, um olhar,
Conhecemos histórias, deixamos penetrar.
Cada palavra é uma peça encaixada,
Na construção de decisões mais ponderadas.
Porque ouvir de muitos é ouvir a vida,
É enxergar mais fundo, sem pressa, sem medida.
Respeitar o que o outro traz em essência,
Para que cada escolha tenha real consciência.
Assim, quem ouve com o coração aberto,
Sabe que o caminho se torna mais certo.
É saber que as vozes são faróis de luz,
Guiando a jornada que em nós se traduz.
Odeio você
Odeio você porque me faz sentir
como se amar fosse um erro, uma ilusão.
E o medo invade, começa a consumir,
enfraquece o amor, transforma em solidão.
Odeio você por deixar exposto o que é meu,
por me despir de certezas, por me rasgar em dor.
Como se o nosso fosse um amor qualquer,
como se o amor fosse prisão, fosse rancor.
Odeio você, por deixar nosso amor tão vulnerável, instável,
me pergunto se algum dia foi real, se foi verdade?
Pois esse sentimento, embora indomável,
tem a fraqueza de quem ama sem liberdade.
Então odeio o que você fez, o que nos tornou,
esse amor ferido, um campo de guerra.
Mas odeio ainda mais o que restou,
a esperança teimosa que, ainda, por você, espera.
Aparenta ser irmã, mas age como uma bruxa amarga, guardando o melhor para os amigos e espalhando desprezo entre os próprios irmãos.
Você
Você é muito especial
de esplêndida beleza
Você tem um lindo encanto
joia rara, uma princesa.
Você é como uma rosa
mais bonita que Jasmim.
É a flor mais bela
entre todas do jardim.
Em você vejo a magia
que engrandece o meu ser.
Em você vejo a essência
que alegra o meu viver.
Você exerce gentileza
e sensibilidade no ar.
Você tem um suave perfume
e um forte brilho no olhar.
Você me inspira poesia
nas horas a descansar.
É minha estrela preferida
em uma noite de luar.
A falta de reciprocidade corrói lentamente o vínculo, deixando no lugar do que poderia ser uma troca mútua, apenas um silêncio que ecoa ausência.
A gente tem tudo a ver
Você é a chave secreta,
Do quebra-cabeça
Da minha ilusão,
É uma porta entreaberta
Que se abre e se fecha,
Mas traz esperanças
De acabar com a solidão.
Então me abraça forte
E me faz sonhar,
Sussurra em meu ouvido
E me deixa te amar,
Seja meu cais,
Eu quero, em ti, aportar,
E nunca mais zarpar,
Para outras águas.
A gente tem tudo a ver
você sou eu e eu sou tal qual você.
O amor é uma força invisível que move o mundo e floresce em cada gesto e palavra. Ele nos ensina a ser melhores, a perdoar, a compartilhar, e, acima de tudo, nos conecta uns aos outros. É nas simplicidades do dia a dia que o amor se revela — no cuidado, no abraço, no sorriso que conforta. Amar é doar-se, plantar beleza e esperança. No fim, o amor nos inspira a sermos inteiramente humanos.
julgar uma tatuagem é mais fácil.
Que tentar descobrir a cicatriz que ela esconde,ou a história que ela quer contar.
Em meio à devaneios, minha alma pôde descansar em uma praia de ventos álgidos que faziam do meu sangue, gelo.
Meus pés puderam passear pela areia quente e solitária, não havia ninguém ao meu lado.
Era um privilégio escutar a canção das ondas, era um privilégio a ausência de voz que não fosse a minha.
A boa solidão, como eu digo, é um privilégio.
A Síndrome de Bomhouse pode transformar a casa em um espaço de conforto, mas também em uma prisão social, dificultando a formação de laços reais.
Moabe Teles
Segundo Moabe Teles, a Síndrome de Bomhouse é caracterizada por uma preferência por ficar em casa, onde as pessoas se sentem mais seguras, mas isso pode levar ao isolamento social.
Moabe Teles
De acordo com Moabe Teles, a Síndrome de Bomhouse reflete uma mudança cultural, onde as pessoas preferem a interação digital, muitas vezes em detrimento das conexões humanas essenciais.
Moabe Teles
Oque me sustenta
Em meio a solidão
Uma doce alma apareceu
Ouvindo o meu pior lado
Ficando lá surpreso fiquei
Em meio ao acolhimento feliz fiquei
Não contente em acolher o homen triste
Me aprentou uma linda alma com seu jeito cativante
Suas amizades me trouxe um brilho não o suficiente em meio a tanta escuridão.
Eu descobri um sentimento de amor um amor na amizade.
Nunca vi seus rostos nem sua voz mais estamos de mão dadas
Não estarei aqui por muitos anos mais nossa ligação atravessa a escuridão também atravessará o tão inevitável fim.
"Entre o brilho e a liberdade"
Quem tenta prender uma estrela verá seu brilho se apagar. Mas quem simplesmente observa uma estrela no céu, encantado por sua luz, terá um pouco dela para sempre em seu coração. Você nunca será minha, e essa liberdade é o que nos une. No espaço entre o desejo de posse e a aceitação, guardo você como um segredo precioso.
Sua luz, mesmo distante, ilumina meu caminho e me lembra de que o amor verdadeiro não se limita à possessão, mas à capacidade de apreciar a beleza que existe na liberdade de cada um. A conexão que temos transcende o tempo e o espaço, mantendo nossa essência viva, mesmo quando seguimos caminhos diferentes.
"A comunicação, seja interna ou externa, é o alicerce que sustenta uma gestão corporativa eficiente, protegendo a empresa dos desafios inesperados."
Rafael Serradura, 2024
**No Fim das Contas**
Ricardo sempre foi uma pessoa determinada. Desde cedo, ele aprendeu que, para vencer na vida, era preciso lutar e nunca desistir. Ele tinha um sonho grande: abrir seu próprio negócio, um restaurante onde pudesse unir sua paixão pela culinária com o desejo de oferecer algo especial para a cidade. Passou anos juntando dinheiro, abrindo mão de momentos com a família e amigos, dormindo tarde, trabalhando em empregos que não gostava só para guardar cada centavo.
Finalmente, o dia chegou. Ricardo abriu seu restaurante. No começo, as coisas pareciam promissoras. Ele tinha clientes regulares, feedbacks positivos, uma equipe dedicada. Mas, com o tempo, os desafios começaram a pesar: impostos altos, despesas inesperadas, concorrência feroz. Ele tentou de tudo para fazer dar certo, fazendo promoções, cortando custos, investindo em novas ideias. Cada dia era uma batalha, mas ele acreditava que, no fim, todo o esforço valeria a pena.
No entanto, quanto mais ele se esforçava, mais o sucesso parecia escapar das suas mãos. As contas começaram a se acumular, as noites em claro tornaram-se rotina, e ele foi ficando cada vez mais cansado, esgotado de tentar salvar um sonho que parecia estar se desfazendo. Em uma noite silenciosa, após fechar o restaurante pela última vez, Ricardo se deu conta de que tudo o que fez não tinha sido suficiente. Ele havia colocado tudo de si, mas, no final, não era ele quem decidia o resultado.
Ele caminhou até o parque onde costumava ir quando criança e sentou-se em um banco, encarando as luzes da cidade. O peso da derrota era esmagador, mas, de alguma forma, uma nova compreensão começou a surgir. Ricardo percebeu que, apesar de tudo, ele havia se tornado mais forte, mais resiliente. Aprendeu que, às vezes, a vida não recompensa o esforço como imaginamos, mas nos ensina algo que nunca poderíamos aprender sem a queda.
Ele respirou fundo e, em silêncio, prometeu a si mesmo que, mesmo que os sonhos nem sempre se realizem como queremos, ele seguiria em frente – pois era isso que ele sabia fazer melhor. Afinal, o fim de um caminho também pode ser o começo de outro.
Evangehlista Araujjo O criador de histórias
