Nao Magoe uma Mulher
O fotógrafo quanto faz uma foto - usa os olhos, a alma, o coração e a emoção. E no final o dedo.
Para ver e entender a mesma, use tudo, menos o dedo.
By Adilson Santos fotógrafo
Tenho uma amiga que diante das circunstâncias mais difíceis costuma afirmar: “E isto também passará!” Pura verdade. Tudo passa. Nada permanece inalterado. Nada permanece o tempo todo, do mesmo modo, no mesmo lugar. Inclusive aquilo que gostaríamos que não passasse nunca. Aprendi, embora tantas vezes esqueça e as circunstâncias me convidem a relembrar, que a ordem natural das coisas é a fluência, o movimento. O fechamento de um ciclo e a inauguração de outro.
Pensar é um esforço consciente que habilita uma função cerebral, coordenando os elementos dispersos que entrarão na formação de um pensamento cuja solução se busca.
(...) Uma parte de mim se tranquiliza. A outra sente uma certa inveja de ver que depois do fim eu demorei mais pra me refazer. Mas isso deve ser coisa de mulherzinha né? E como você mesmo diz "sempre tem um que ama mais". Acho que você já descobriu quem era. Porque eu sempre soube.
E mais uma noite que eu me apaixono mais um pouco. Mais uma noite em que a sensação da barba dele no meu pescoço se torna indispensável. Mais uma noite em que contar quantos sorrisos ele dá se torna a matemática mais usada por mim. Mais uma rara madrugada em que durmo com a respiração dele na minha orelha. Mais uma noite que percebo como eu estou encrencada amando aquele cara daquele jeito, e mesmo assim, a única coisa que consigo fazer, é segurar a mão dele com mais força.
Agora vamos fazer a coisa mais humana de todas: tentar fazer algo fútil com uma tonelada de autoconfiança não merecida e falhar de forma espetacular!
Quando se aprende a gostar da solitude, você vê o mundo com outros olhos e se trata de uma forma diferente. Não se culpa e nem se condena e entende que seus problemas e conflitos internos são só seus e que só você pode resolvê-los. Você entende que é você mesmo o seu melhor amigo, aquele que tá nos melhores e piores momentos, aquele que te levanta quando está caído e comemora na vitória, você se torna seu próprio amor, você se ama como nunca antes amou, você se torna autossuficiente.
As lágrimas te ensinam o valor de um sorriso.
As lutas te ensinam o valor de uma vitória.
O tempo te ensina o valor da espera.
E Deus te ensina o valor da fé.
Sinceridade é uma arma perigosa. Se você usa demais, as pessoas se afastam. Se você usa pouco, os falsos se aproximam.
Se saudade fosse descrista, jamais poderia ser sentida,porque descrever uma emoção seria como cego ver um clarão,o surdo ouvir uma canção, o coxo andar pelo chão, e eu descrever a saudade que sinto no coração,daqueles amigos que iriam sem ao menos voltar, e da aqueles que estão perto e posso conversar... reencontra os amigos
Trato os subordinados como iguais. É uma piedosa mentira que lhes prego a fim de torná-los úteis, até certo ponto.
A FLOR QUE AMAVA O MAR
Havia uma flor à beira de um rio que se apaixonou pelo mar. Talvez por ouvir o sussurro das águas do rio, que corriam ansiosas para desembocarem na sua imensidão, passou a amar profundamente aquele ser conhecido apenas pelo ouvir falar do vento e dos pássaros. Apaixonou-se por alguém que nunca viu, mas nunca viu; de longe ouvia o canto ritmado das ondas e se imaginava naqueles braços, numa dança contínua da qual só os que têm em si muito amor sabem o ir e vir. Sonhava com o dia em que pudesse estar envolvida por aquele tão admirado e imenso ser. E sentiria suas pétalas acarinhadas por alguém que, certamente, lhe saberia a alma de flor delicada.
Tanto sonhou e pediu, que um pássaro, sensibilizado, mesmo avisando-lhe do risco que corria, atendeu seu pedido de cortar-lhe a haste. Seguindo o rio e deixando-se levar pela correnteza, iria ao encontro de seu querido e a ele juntar-se-ia para sempre.
Caindo no rio, sentiu de imediato seu corpo gelar naquelas águas rudes e fortes que a arrastavam rapidamente. A princípio, gostou daquela velocidade com que ia ao seu destino. Depois sentiu a primeira mordida de um peixe que lhe amputou parte de uma pétala; começou, então, seu caminho de sofrimento. Troncos no meio do caminho insistiam em lhe obstruir a passagem e, cega, sendo levada pela força da água, batia contra pedras que iam lhe dilacerando e tirando sua beleza de flor. Enormes cachoeiras traziam quedas violentas. Medo vencido por uma determinação de quem sabe o que quer. Mesmo quase desmaiada e toda machucada, levava consigo o alento de ir encontrar com seu amor. Todas as dores do mundo não se comparavam à felicidade de realizar o seu sonho. Tudo vale a pena quando se ama.
Até que, muitos dias depois, totalmente deformada e quase inconsciente, viu chegado o momento com o qual sonhou. As águas do rio encontravam-se com o mar com tanto ímpeto que, no encontro, foi arremessada para cima. Naquele exato instante, olhou para o céu e agradeceu a Deus por haver chegado a quem tanto amou. E seus pedaços boiaram inertes sobre aquelas águas que, minutos depois, sequer lembrariam daquela pequenina criatura - um dia tão linda - Flor.
Poucos, além dos pássaros e do vento, souberam da flor, mas ela realizou seu sonho. Conheceu o mar!
Na vida, não podemos reclamar dos caminhos que escolhemos. Qualquer caminho é uma opção nossa. Até morrer de amor.
Pensando nisso, entre duas lágrimas com gosto de sal e o esboço de um sorriso irônico, de repente, me dei conta de uma coisa:
- Eu conheci o mar!
