Nao Importa o que eu Diga

Foco é dizer não.

Poesia não dá camisa
Mas o poeta
Quando tem uma musa
Não precisa de blusa
Vive de brisa.

A sua irritação não solucionará problema algum. O seu mau humor não modifica a vida. Não estrague o seu dia.

Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha.

A única maneira de liquidar o dragão é cortar-lhe a cabeça, aparar-lhe as unhas não serve de nada.

Não tenho absolutamente nada contra qualquer coisa que soe a uma tentativa.

Não sobrecarregue o hoje com os arrependimentos de ontem nem o estrague com os problemas de amanhã.

Não se implora por direitos, se luta por eles.

Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz.

Oh, não se assuste muito! Às vezes a gente mata por amor, mas juro que um dia a gente esquece, juro!

Sou apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer.

O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus.

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Já não me importo

Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.

Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei

Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,

Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,

Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.

E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.

Nós sempre temos tendência de ver coisas que não existem, e ficar cegos para as grandes lições que estão diante de nossos olhos.

Não desisti, só não insisto mais.

Não quero que finja sentimentos por mim, não quero que segure a minha mão se tem intenção de soltá-la. Só quero o que for verdadeiro.

Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e a amo ardentemente.

Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possí­vel, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vaivém, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar – é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.

De um certo ponto adiante não há mais retorno. Esse é o ponto que deve ser alcançado.