Nao Importa o que eu Diga
Brincar com os próprios problemas, não é que eu seja infantil e não leve a vida a sério. É a vida que as vezes duvida da minha capacidade de enfrentá-la da melhor forma possível.
Eu sou sozinha, mesmo não estando sozinha. Entende o que eu quero dizer? Sou extremamente individual e me acomodo na minha solidão. Não é questão de não ter ninguém. Ter, eu tenho, mas não quero. Me sinto bem no meu silêncio. Também não é questão de ser antissocial, depressiva e mal humorada. Sou alegre, me divirto e saio com meus amigos. Mas não dependo disso, da alegria meio forçada, dessas pessoas, desses lugares, de ninguém. Sei ser só e gosto de ser só. Sei ser minha e gosto de ser minha. Essa solidão que eu falo é meio que um estado de espírito, sabe?
Eu cresci caminhando diferente, não corra atrás de mim, gritando lição de moral, eu não sou muito de rir, mas irei rir de você. A minha vida é só minha, para cuidar dela, deixo apenas quem eu quero.
Por que não pode vir me buscar, me abraçar forte e me falar que vai ficar tudo bem e que eu vou conseguir superar?
Tem dias que não estamos alegres nem tristes...só não estamos bem. Em dias assim tudo o que eu preciso é de um abraço teu...
Ainda que a dor insista em ficar,
Ainda que a tristeza queira ser companheira;
Ainda que eu não entenda a vida.
Mesmo assim eu irei sorrir, pois sorrir é a cura da vida.
Minha intensidade não permite que eu seja metade. Prefiro assim. Sofrer por ansiedade, morrer de saudade, sentir de verdade.
Eu não sou a ultima mulher do mundo.... mais eu sou a mulher que vc gosta... e isso faz toda diferença..
Pode ser que no meio de tudo aquilo você ainda me dê seu casaco para que eu não passe frio, mas vai saber se eu vou aceitar aquela sua blusa que tem um cheiro desgraçado de você.
Não sei vocês mas eu
Costumo olhar para os casais mais velhos
E fico me imaginando
Na minha pobre casa com cheiro de velha
Com o café quentinho as 6 da manhã
Lendo o jornal, e olhando as fotos pretas e
Brancas,
Dói o peito sabe, será que é o espírito da terceira idade em mim?
Ou ser que sou eu velha de mais pra me imaginar assim .
Eu vou cantar pra ela
Que sem ela não existo mais
Que eu sempre a quero mais
Que ela é a luz que me traz paz.
Eu não te culpo, meu bem, eu nunca te culpei. Você sabe que a culpa é algo que escorre da minha boca para a tua em sincronia, em sintonia, é via de mão dupla, eu sei também. E o erro que eu joguei nas tuas costas tem o traço do meu lápis, tem o som da minha voz, tem as minhas digitais. Mas, veja bem, era mais fácil assim, entende? Teu sorriso já é manchado de arrependimento e eu não quis sujar as minhas mãos.
Vezenquando eu baixo a guarda, fingindo que não queria viver sempre á sua disposição. Mas olha, vezenquando, eu acordo com vontade de ser sincera, outras vezes, acordo com vontade de ser forte. E aí, quando sou forte, não sou sua. Só sua sua nas noites de frio, quando ouço nossa música, quando vejo suas fotos. Nos dias restantes, não penso nem na possibilidade de pensar em você. Por todo o mal que me fez, por todo o mal que me faz, por todo o prejuízo, por cada uma dessas cicatrizes. Eu convivo com a tristeza de saber que embora o mais impossível, o mais improvável o mais sem sentindo amor, foi o maior amor que eu já senti nessa vida. E senti por você, só por você. Irônico, né ? Eu que vivo dando conselhos dizendo que devemos nos valorizar, vivo chorando baixinho, deixando escorregar uma lágrima aqui e outra ali, me olhando no espelho e tentando ver você. Eu fico repetindo até decorar ( como eu fiz com a tabuada ) que eu vezes você é igual á zero. Não tem como. A gente se divide ou se subtrai, a gente se trai em outras bocas, em outros corpos. A gente nunca é ” nós”. A gente é, não somos. Entende ? Eu queria que as coisas fossem diferentes, mas tem coisa que não é pra ser, então não é. Mas é, é uma pena, pena ter que partir, pena te ver indo embora e não poder dizer “até mais”. É adeus, aquele bem frio, aquele bem mal dado, igual bom dia em uma segunda-feira ás seis da manhã. Mas eu vou continuar igual boba escrevendo seu nome na última folha do caderno, com corações, e uma vontade imensa de te mandar todas as cartas que te escrevi. Mas só vou ficar na vontade, porque não pode amar quem não ama a gente, entendeu coração ?
É, eu tava lá. Fingi que não te vi e você fingiu que não me viu. Pelo menos em fingir nós dois concordamos.
Eu não desisto. Eu sei o que posso. Só preciso, é definir o que eu quero. Todos os desejos do mundo estão em mim. E a força está na minha vontade. E eu não vou me abalar.
Não sou mais aquela adolescente desesperada por atenção e algum tipo de afeto. Eu cresci e meu pensamento amadureceu. Não mereço uma pessoa que não sabe o que quer. Mereço certezas. Mereço que seja recíproco. Não quero alguém que me bajule o tempo todo. Não precisa abrir porta de carro, oferecer diamantes, pagar o jantar. Só precisa ser sincero. E real. E, principalmente, se entregar por inteiro. Porque não estou aqui para receber metade de nada.
Não sei por que, mas quando eu vi todo esse teu gingado
Teu cabelo cacheado, castanho caramelado
Minha reação foi sorrir
