Não Gosto da sua Frieza
Gosto dessa serenidade de me ter presa em você, Sou cativa desse jeito dourado, Amante da tua palavra macia, Estou entregue ao nosso pecado.
Amor Sensível
Não gosto de exageros, exceto os teus,
ensina-me como guardar o teu amor com mais cuidados, no momento eu não entendo como,
te dei uma rosa e a encontrei espalhada em pedaços, logo o clima mudou, o frio tomou conta de mim,
sinto-me solitário embaixo das cobertas, antes não havia um dia que não estivéssemos juntos,
a Lua apareceu e sorriu para a noite, assim espero um sorriso teu,
talvez eu não consiga expressar o emocional que carrego dentro do coração, talvez eu não tenha percebido o quanto estamos dando certo, ou talvez o meu amor por você seja sensível demais,
a Lua está saindo de cena, mas você está ficando, isso é tão bom.
Oque gosto em você?
Tudo, seus olhos castanhos quando brilham como a lua quando está em seu ápice.
Seu sorriso bobo e vergonhoso
Seu rosto meigo
Simplesmente você.
TORMENTO NO SONETO
O fado, comigo, não teve deleite
Tem um gosto agridoce meu dia
Devoluto, e sem lisonja fugidia
Na ventura me sinto um enjeite
Lembranças, só são de nostalgia
Um poetar desnudo, sem enfeite
Inspiração desmaiada como leite
E a lágrima de tão pouca alegria
As doces palavras sem onde deite
O ânimo com nuance sem ousadia
O coração desprezado, quem aceite
E mesmo, num tal tormento, quereria
Um olhar de afogo, sorriso que afeite
Onde minha sorte, pudesse ter alforria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
Gente bonita é foto
Gente boa é lembrança
É gosto, é cheiro, é toque
Tempero, pedaço de infância
O resto é rosto, é risco
Dúvida que nos alcança
É a brisa que vira o barco
Afundando com a maré mansa
Pequenos detalhes
Gosto das coisas simples , caminhar pela manhã sentindo a brisa fresca no rosto , o calor do sol sobre meus ombros, o caminhar que se adequa conforme o energizar do calor do sol .
Admirar o céu azulado com sol brilhante ou mesmo coalhado de nuvens cinzentas com poucos rasgos azuis
Caminhar pelos campos ouvindo o canto dos pássaros , admirar a floração abundante das árvores e sua consequente frutificação. Acariciar o “pretinho” que quando me vê quase me derruba tamanha é a festa que faz , seguido pelo Lulu que com seu companheiro disputa o meu carinho .
Sentir o cheiro da terra fresca quando chove , como acontece neste momento . Sómente o tamborilar dos pingos da chuva batendo no telhado, escorrendo na calçada , tirando a fuligem acumulada e lavando também a alma . Trovões ecoam ao longe , evocando mistérios . O resto tudo é silêncio , trazendo a singeleza do momento e despertando em mim uma mistura de sentimentos que não consigo definir em palavras .
Tudo é silêncio ! Eu e Deus ! Deus e eu !
edite lima / Novembro 2019
Amores
Gosto de sonhar nas noites silenciosas
Contar as estrelas que choram
Mas que nunca deixam de amar
Na manhã seguinte
Gosto de redesenhar meu coração
Com flores que nascem avivadas
Regadas com as lágrimas da minha saudade
Falo pra elas dos amores
Das paixões que mesclam os corações
Com desejos sublimes
Olhares profundos
Aqueles que ultrapassam as cores do arco-íris
Que são iluminados pela luz dos vaga-lumes
E adorados sob a luz da lua
Amores adocicados que chegam a plenitude
Quando estão entrelaçados dentro dos abraços
Sentindo o calor que aquece a nossa existência
Acho que amores assim vivem em mim.
A tua cara feia me enoja, se não gosta de mim não é preciso fingir, eu também não gosto de você purgante!
O que eu gosto???
Gosto de pessoas que, mesmo no escuro, se alimentam de luz e irradiam seu brilho para o mundo.
Aquelas bochechas que sorriem de graça, sem razão e porque.
Quem celebra a chuva sem medo de se molhar e aprecia o frio por sentir o calor de um abraço.
Gosto de pessoas SIMPLES porque têm a sabedoria de quem não carrega o peso desnecessário das coisas e alimentam a alma de tudo o que viveram.
Gosto daqueles poucos que não são o que possuem, mas o que dão.
Eu gosto de pessoas loucas que têm coragem de viver a vida, como se nunca chegassem à morte.
Gosto de tudo que se resume a você.
Intensidade.
Eu gosto do ritmo do meu mundo. É apressado, mas, para mim, quanto menos você fizer, mais preguiçoso fica.
Gosto de ver a felicidade alheia
Faz bem aos olhos.
Gosto de olhar as crianças brincando no parque...
Sentar no banco da praça e observar o vai e vem das pessoas em suas tarefas cotidianas, os carros passando rápido.
Gosto de sentir o vento no rosto, o calor do Sol e os pingos da chuva escorrendo pela testa.
Gosto de olhar o mar me perder em pensamentos que vão além do horizonte.
Viver a vida simples do subúrbio, tomar cerveja com os amigos na mesa do boteco.
Gosto de andar na cidade, olhar os prédios antigos, entrar nas lojas, comprar besteiras
Gosto de escrever poesia, gosto de desenhar, brincar com meus filhos, gosto de você !
Passear de moto aos domingos, acordar tarde, ter companhia, ir na feira, comer pastel.
Gosto de sonhar acordado, imaginar um planeta melhor, viajar o mundo através de um livro.
Gosto da simplicidade das coisas, gosto de conhecer casas, interagir com as pessoas.
Curtir a vida intensamente, me apaixonar, abraçar, beijar, escrever cartas de amor...
ILAÇÕES
Por que eu gosto das flores?
É que em meio aos fatores
Que provocam tantas dores
Eu busco nelas favores!
O que eu quero para mim?
Ter por perto um jardim
Leveza de querubim
Dizer não e dizer sim!
O que na vida é beleza?
É não ter a alma presa
É nadar numa represa
O amor vir de surpresa!
Perguntas se também choro?
Pelas coisas que imploro
Por beber água com cloro
E por alguém que exploro!
O que me apaga o sol?
Conversa de futebol
Ausência de arrebol
Pescaria de anzol!
Falar da arte mais pura?
Nada nesta vida dura
Viver na caverna escura
A tua cor não depura!
Emitir outro conceito?
Muito pode inda ser feito
Se se não viver do efeito
Que a vida é ser prefeito!
Gosto do delicado pulsar do seu coração amoroso e sincero, batendo em meu peito, num abraço apertado...
Sei que estarei em seus pensamentos...
Provaste o gosto do meu beijo e pelo calor que senti...
Sei que não esquecerá jamais de mim!!!
O ato de escrever não foi exatamente um momento de alívio ou cura – nem gosto muito dessa palavra. Mas quando eu escrevia acontecia algo ali que me conectava de novo ao mundo. Ou à minha filha. Hoje eu nem entendo como fiz isso. Eu estava completamente destruído e, mesmo assim, escrevia.
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