Namoro

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Vi que sem você não há caminho,
eu não me acho
Vi um grande amor gritar dentro de mim como
eu sonhei um dia
Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho mais calma,
mais alegria
No meu jeito de me dar
Quando a canção se fez mais clara e mais sentida

Intuição do amor

Por não saber de você,
por intuição ou exclusão,
te adivinho, te busco nas minhas memórias,
e te encontro nos sonhos mais loucos,
nos desejos não revelados,
os mais desejados…

Apenas te busco,
assim, sem posse, sem querer ter,
apenas me largar em teus braços,
e no meio desse abraço envolvente,
ser, estar e conviver.

Dividir o amor sem querer acertar na conta,
não quero saber da razão,
quero conjugar com você,
o verbo permanecer.

No emaranhado dos pensamentos,
no calor dessa noite que não queremos que termine,
eu me distraio, viajo em sonhos rápidos,
vejo o mundo azul, o mar sereno.

O meu peito sem ansiedade,
reflete esse momento
e sinto paz…

Então,
contemplo o tempo do amor,
sem pressa, sem medo,
por pura intuição.

Olho para o seu rosto,
me distraio e concluo;
viver esse momento com simplicidade,
é um jeito de reafirmar;
que acredito no amor.
Uma maneira de dizer:
eu te amo!

Como chegar para alguém e dizer de repente eu te amo para depois explicar que esse amor independia de qualquer solicitação (...)?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida.

Ela perguntou onde dorme o amor: lençol, cobertor que aquece o colchão.
Mas faltou dizer que, se preciso for, o amor deita no chão.

Sou feita de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão.
Eu sou amor e carinho constante, distraída até o bastante, não paro por instante.
Já tive noites maldormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não prometidas.
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar. Pensei em fugir, para não enfrentar, sorri para não chorar.
Tenho saudades de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo,
amigos que acabei perdendo. Mas continuo vivendo e aprendendo...

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada.

As pessoas fazem um grande estardalhaço sobre o amor pessoal. Não precisa se uma coisa tão grande. Igual a viver - as pessoas fazem um grande estardalhaço sobre isso também.

Andy Warhol
WARHOL, A., The Philosophy of Andy Warhol: (From A to B and Back Again), 1975

Remeta-me os dedos
em vez de cartas de amor

A mulher foi feita para amar, para sofrer pelo seu amor e prá ser só perdão.

Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle.

É horrivelmente insípido, meu amor.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

“Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!”

Um amor como o nosso está fadado a acabar. E eu já não tenho mais fôlego para soprar a fogueira.

A sabedoria não reside na razão mas no amor.

Você não precisa de amor, você precisa de tempo. Tempo para se amar mais.

Mas ela já o amava tanto que não sabia mais como se livrar dele, estava em desespero de amor.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Parece-me que podemos, com maior razão, distinguir o amor em função da estima que temos pelo que amamos, em comparação com nós mesmos. Pois quando estimamos o objecto do nosso amor menos que a nós mesmos, temos por ele apenas uma simples afeição; quando o estimamos tanto quanto a nós mesmos, a isso se chama amizade; e quando o estimamos mais, a paixão que temos pode ser denominada como devoção.
A diferença que há entre esses três tipos de amor manifesta-se principalmente pelos seus efeitos; pois, como em todos nos consideramos juntos e unidos à coisa amada, estamos sempre dispostos a abandonar a menor parte do todo que compomos com ela, para conservar a outra.
Isto leva-nos, na simples afeição, a sempre nos preferirmos ao que amamos; e, na devoção, ao contrário, a preferirmos a coisa amada e não a nós mesmos, de tal forma que não hesitamos em morrer para a conservar.

(...) Tenham coragem, sejam capazes de amar, mesmo que o amor pareça uma coisa traiçoeira e terrível. Alegrem-se no amor. Alegrem-se na vitória. Sigam o que o seus corações mandarem.

Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim