Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta

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Andar com fé, é saber que a cada dia é um recomeço, que a cada fracasso, uma nova lição. Existe um milagre em cada recomeço.

Insensatez
Eis um poema de nada, que o niilismo persegue,

Um poeta falido, erudição, o que consegue.

Entregue a um sopro não criativo,

morto-vivo, zumbi da arte,

descarte, pois, o que ele fez.

Cuspiu em muitos jazigos

e até no que está vivo,

puro arroubo, insensatez…



Eis um vazio que enche, contingente que persegue,

ausência, cacos ao vento, o que consegue.

Obelisco pretensioso não criativo,

inerte, ativo, êmulo da arte.

A parte que ele fez,

foi pichação em jazigos,

mostrando que está vivo,

dizendo, viva! insensatez…



Eis uma falta de veia, mesmice persegue,

peso, engendrar desprezo, o que consegue.

Morto o dígito criativo,

motivo fúnebre, a arte,

monstruoso o que fez,

mijou vários jazigos,

ante a mídia, ao vivo,

loucura, insensatez…

Por trás de coração frio e gelado, que um dia foi magoado, sempre existirá uma linda princesa, que bloqueou tudo o que lhe trás tristeza. Mas um dia vem o calor acaba com o frio e derrete o gelo, sendo enrolada por um simples novelo, a atriz sai de cena, volta a sua natureza e mostra a sua verdadeira beleza!

As vezes em um simples olhar, numa simples conversa você tem tudo nas suas mãos e não percebe... Comece olhar a sua volta, reparar as coisas, o mundo pode estar te dando a oportunidade de viver tudo que sonhou e você simplesmente não percebe
porque permanece com seus olhos fechados...

É tão bom quando um sorriso visita os lábios depois que uma lembrança se despede.

Tenho apenas um medo: não ter coragem de assumir que sou medroso.

SEGREDO

Houve entre nós um nó bem atado
quando o universo se vestia
nu e todo o seu tudo cabia
no solo do nosso leito molhado

na sudorese de corpos soldados,
ferro e fogo, beijos e mordidas,
mil onomatopéias e sopapos
duas rubras carnes intumescidas.

Houve entre nós um veloz estado
de entrega, tenso, descontrolado,
que no futuro ultrapassaria
os limites, as almas, as medidas...

Houve entre nós um tempero novo:
o ar de um era o ar do outro.


MARLOS DEGAN

Sinta! Sinta a elevação do espírito sob o esfacelamento de um corpo que desmorona por causa de uma cinta! Forca de couro, substituindo a força do ouro que como precioso metal chegou por tempos a margear a relação dos opostos! Ela o viu como um príncipe do reino perdido, ele a brindou como a próxima de uma mente doentia! Ela viu nele um texto, ele a viu como uma vírgula, acentuou o seu sinal, e tentou encerrar a frase com um ponto. O ponto que restou não foi o final, mas o de interrogação! E nós que achávamos que as cenas épicas não seriam mais tétricas, e ávidos buscávamos acreditar que não se dariam sonhos ásperos, mas sim emoções lépidas! Como enganamos nossa sensação sobre a materialização dos instintos! Morre animal grotesco, que lhe devorem os homens no seu leu labirinto! Fauno há de regozijar-se!

Café da Manhã

Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.

Somos todos iguais com mentalidades diferentes em um mundo que se necessita união e sabedoria com humildade.

Se eu fosse escrever um livro, seria sobre você, porque penso em você toda hora

Eu nunca vou nomear um sentimento, pois nunca se sabe o tamanho que ele pode ter, hoje é paixão, amanhã amor e depois quando ganhar ainda mais força o que será? Isso não deve ter nome e sim intensidade.

Um sentimento que amarra a racionalidade, não é sentimento, é doença.

Você teve seus motivos para ir, eu
tive minhas razões para ficar.
Você levou um pedaço de mim e
deixou muito de você. O que me
resta agora é esperar pelo tempo,
até que tudo se resolva. Ou você
volta por inteiro para mim, ou me
livro de vez de você mesmo com o
coração em pedaços. Se fosse
uma escolha minha, nunca
escolheria você ter ido. E agora,
como lidar com esse tempo?
Acelera-lo para diminuir tal
sofrimento?

Ao mesmo tempo um medo enorme de perder você pra sempre, e uma certeza vinda lá do fundo que algo assim não pode acabar dessa maneira ou simplismente foi escrito pra não ter fim.

Uma paixão de deixar as mãos úmidas, borboletas no estômago, tremores pelo corpo e um sorriso delicioso de canto de boca.

Queria estar com vc em um momento único e só nosso: Agora

Um dia ainda vou esquecer, espero que quando este dia chegar eu esteja viva pra perceber que esqueci vc

Todos tem um segredo:
Uns são bons, outros perversos...
Mas cabe a cada um cuidar do seu e evitar que estes sejam usados contra você.

Me sinto um casulo. Mas decidi que é hora de viver uma metamorfose, ser borboleta. Livre, linda e feliz. É hora de radiar paz no espirito de quem me olha.