Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta

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Aí você me encarou de um jeito súbito, causando a morte dos meus sentidos. Então o vento espalhou o teu cabelo cor de terra pelas nuances do teu rosto, enquanto teus olhos, tão fogo, me atraíram para um abismo raso de amor e ódio. Então, fico confuso! Confuso sobre o quanto teu corpo parece manipular todos os elementos de um jeito só. De um jeito só teu!
Naquele momento eu pensei em te amar como alguém que vê um cometa desprender do céu, mas que não sabe exatamente aonde ele caiu.
Tua língua ácida tão pura de inocência e, ao mesmo tempo, tão cheia de ilusões perdidas e frases tortas. Teu sorriso, tão cansado. Tua mania de gostar de sol e chuva competindo pela atenção do céu. Teu jeito de colocar o cabelo para trás da orelha. Ah!
O sol da manhã coloria o teu rosto tão pétala, da mesma forma que iluminava os edifícios do teu corpo. Aí eu te abraçava como quem tenta desarmar uma bomba. E me perdia entre os meios das tuas paredes de concreto e flores.
E a cada tarde, você dormia encostada no meu braço como se o meu corpo fosse a tua própria galáxia, Cometa! E bocejava lentamente, como quem planejou a vida inteira esse sutil movimento. E me induz a amar até o teu ronco baixo, assim como o paraíso dos teus traços, tão frios, tão calculados. Tão seus.
A tua sobrancelha arqueava na mesma intensidade em que o rubor das tuas bochechas dava o ar da graça. E eu achava lindo! Fez-me acreditar que, se amor fosse uma cor, seria exatamente aquela.
Tua respiração era uma sinfonia desregulada, cheia de contratempos ensaiados e melodiosos. Eu esquecia que era humano e flutuava ao menor dos teus toques, crendo que vivia em uma gravidade invertida e repleta de nuvens de ti.
Até que um dia, a linha da tua boca ficou muda. Tua cara de ponto final, tão cética. Tão linda. Tão longe. Teus olhos, antes réplicas de Capitu, dissimularam para um local distante. Teu ego claro inflou teus pulmões de dúvidas. Os olhos ardiam em chamas claras. O vento jogou tuas tranças para o lado oposto. Para o lado oposto do que sonhamos em ser.
Viramos cometas de galáxias distantes.
Viramos gravidades opostas.
Viramos apenas um ensaio de nós.

Eu tenho mais é que tocar a vida pra frente. Pois há um futuro brilhante para mim.

Pensamento do dia 04/11/2016

É muito gratificante quando compensamos com amor o amor que um dia nos foi dado, porém precisa estar atento se a quem está retribuindo esta dádiva está disposta a recebê-la, caso contrário estará desperdiçando esse amor que outra pessoa possa estar realmente disposta a receber.

Todo cineasta é um adorável ladrão de ideias.

O que temos nesta vida é o momento "AGORA" pois o ontem ficou no passado e o amanhã é um futuro incerto.

Desembrulha o seu dia com alegria,
a vida é um lindo presente que
recebemos de Deus,
viva com sabedoria aproveitando cada segundo,
adorna-se de fé e desata o laço da esperança.
Porque a vida só faz sentido,
quando fazemos algo que podemos dela sentir.

Sou um sonhador inútil em um mundo cheio de utilidades, onde destruir sonhos e sentimentos é o objetivo principal dos que não sabem sonhar, inutilidades são as coisas certas que ignoramos para aceitar o conveniente, porque todo mundo faz, todo mundo quer, não quero ser conveniente para ninguém, prefiro ser inútil, e ter do meu lado quem me ame pelas minhas inutilidades e aceite ser inútil para que eu também possa amar o que é inútil no outro, como um bebe quando precisa do outro no pouco, como um idoso que precisa do outro no muito.

Os animais são diferentes, eles amam diferente, um amor que nós precisamos aprender!!!

A vida é um campo de flores mortas. Seria tão bom se... mas o "se" nunca acontece.

Sempre que alguém ganha um direito outro alguém ganha uma obrigação.

Apague as luzes, acenda seus olhos com o brilho das estrelas...Algumas pessoas possuem um brilho tão próprio que para acendê-lo, basta acordar, abrir os olhos e se deixar ver...
Boa noite.

Ele só queria um corpo perfeito. Mal sabia ele, que o que mais me atraía eram os seus olhos.

Ao meu amor.

Quando te vejo peco o chão.
Teu sorriso ilumina a escuridão de um futuro esquecido.
Eu quero um amor, mas eu tenho medo de amar.
Amar sem ao menos se arriscar.
Quero teus abraços,teus beijos e teus desejos.
Apressa-se a entender meus sinais que te passo através do meus sonetos.
Te amar se torna proibido, pois é um amor bandido. Cabe a nós lutar por isso ou seguir nossos destinos.
Mas esse miserável, sempre nos faz andar no mesmo caminho. E nesta estrada sem você eu não vivo.
Jefferson almeida.
#Poemas

Deus é um conceito. Aceito que as pessoas tenham isso como algo sério, mas Deus é uma criação do homem, mais do que o homem é criação de Deus.

Não sou a pessoa que sacaneia, trai, mente e finge ser o que não é. Sou a pessoa que um belo dia, em silêncio e cheia de razão, vai embora e jamais olhará para traz.

Quando você vê resultado, torna-se um vício conquistá-lo mais vezes

MULHER

Um mundo complexo,
Segredos e mistério sem intenção;
Um mundo desconhecido, à vista,
Um mundo surpreendente.

Decidindo ser feliz, cria os meios;
Se quer mudar a historia, virá a página;
Tem argumentos, se diz inocente, a culpa é de outro;
Encontrá-la como esposa é como procurar tesouro.

Depois de amá-la profundamente,
Perde-la é deprimente, tristeza.
Mulher é flor de laranjeira...

É dama da noite, perfumes e arranjos...
É lágrima de emoção, dor, saudades;
Usurpadora, dona de corações e invasora da alma.

ASSIM É QUE É BOM

Comer apressado um churrasco mal passado;
Uma ideia entre amigos com vaquinha magra.
Pedaços contados, porções marcadas,
E atentamente vigiadas;
Assim é que é bom!

Levantar cedo, mesmo assim se está atrasado;
Vestir as roupas às avessas...
Na pressa se veste cuecas por cima das calças;
Calçar sapatos com pé para o mato;
Meias de cores diferentes, de pé trocado;
Assim é que é bom!

Vestir a calça apertada muito ligeiro:
Fechar o zíper na pele errada;
Perder mais tempo, pois é difícil a decisão,
E nem se tem a coragem de puxá-lo,
Nem para cima e nem para baixo.
Assim é que é bom!

Tomar café apressado que de tão quente fumaça,
Deixa o copo trincado;
Num gole só, se manda para dentro,
Pois, se está no limite do tempo,
Só ai se sente, que se fez a coisa errada,
Depois de se ter a língua queimada.
Assim é que é bom!

Pegar um trânsito engarrafado,
Chegar no serviço atrasado...
Encontrar o chefe na porta plantado,
Balançando o pé e a cabeça
E confirmando o que já se sabe.
Assim é que é bom!

Enfim, todo mundo passa por isso:
Não tem escolhidos;
Não se têm melhores...
Em situação de gafes, micos e embaraços.

A vida continua aos trancos e barrancos.
Num dia acontece de tudo,
N'outro não acontece nada.
Assim é a vida, é com a gente, é com o mundo.
Assim é que é bom!

Pode ser um devaneio, e certamente é, minha opinião a respeito de um tema tão complexo e vasto, sobre o qual não possuo conhecimento algum, mas creio que esses seres, definidos como alienados, dementes, loucos, estão à cata de suas razões para existir. Gostaria de saber o que pensam, o que sentem, que cores veem, quais são suas crenças, em que mundo habitam. Quando os observo em estado que aparentam total desligamento me pergunto se não escolheram pegar um atalho da mente e passar para um universo paralelo por insuficiência emocional de viver no mundo dito como normal e feito para todos ou por não quererem estar em um lugar que não lhes oferece nada que os agrade ou por alguma dor insuportável de ser sentida no plano efetivo. Enfim são vários meus questionamentos, mas todos, embora nenhum me aponte uma resposta concreta, me levam a acreditar, independente da enfermidade que essas pessoas possam ter, que existe sim uma realidade alternativa que oferece a essas mentes o abrigo e conforto que a sociedade palpável não é capaz. Por isso entram em seus “buracos de minhoca” a procura de um espaço que coexiste com o mundo real, porém em separado e desconhecido dos “normais” e lá permanecem com o desejo de encontrar a paz necessária para viver, ou viajam através do tempo estacionando no momento de suas vidas em que eram realmente felizes e por lá ficam existindo como “loucos” sem revelar seu segredo a ninguém o que impede de serem resgatados e trazidos de volta a vida de “verdade”.

O refúgio de Alba Atróz - um pássaro-escritor, de grande envergadura literária, com sua cicatriz homérica na vogal "o", marginalizado, adaptado coercitivamente ao poluído e violento meio urbano, metamorfoseado, longe de seu habitat natural, em luta resistente contra as amarras farpadas do vil sistema