Música em forma de poema

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Você não tem que acreditar em mim
Mas da forma, forma que eu vejo isso
Na próxima vez que você apontar um dedo
Eu posso ter que entortá-lo
Ou arrancá-lo, arrancá-lo
Na próxima vez que você apontar um dedo
Vou te apontar ao espelho


Se Deus é o jogo que você está jogando
Bem, nós devemos nos conhecer mais
Porque tem que ser tão solitário
Ser o único que é santo


É só minha humilde opinião
Mas é uma na qual eu acredito
Você não merece um ponto de vista
Se a única coisa que você vê é você

Seu olhar
seu rosto
uma forma linda

queria

ter

corangem

de dizer

pra você


te
amo...

A vida é um jogo,
Nesse jogo cheguei sem nada,
e certamente dele partirei
da mesma forma.
Entre os tombos e tropeços,
já ganhei e perdi, mas
aprendi a como jogar,
se certo ou errado,
se bem ou se mal,
a resposta a essas perguntas
certamente terei antes
que se de o apito final.

Pretendeste deixar-me... que loucura!
Acaso pode a luz deixar o dia?...
E o ser deixar a forma, poderia?...
E pode o fel deixar sua amargura?...

Vivemos separados, de mistura,
O meu ser no teu ser em harmonia...
Se tu me abandonasses, criatura,
De mim, em ti, já nada restaria.

Não me deixaste a mim; deixaste a casa.
Temo-nos desenhados na alma em brasa.
Somos um coração íntegro e nu.

Não podias deixar-me... que no mundo,
De tal sorte contigo me confundo,
Que nem sei se eu sou eu, ou se eu sou tu.

Futuro

Sabe ás vezes fico pensando, pensando porque, mais porque penso tanto?
Forma de se entender, forma de querer entender, mais sempre acaba na mesma história de não saber nada, nada que se passa em minha vida, vida que é tipo um vento soprando e elevando os pensamentos, as respostas que tanto quero saber para o futuro.
Futuro que agente tanto espera, mais que é a coisa mais incerta que fazemos durante nossa vida, esperar por algo que não sabemos se vamos alcançar. Na verdade futuro não existe, o que existe são seres humanos querendo fugir do hoje, do agora, do momento. O que existe é um bando de covardes que querem acreditar que o futuro vai ser próspero, que no futuro tudo é perfeito, mais na verdade sempre estaremos num presente esperando pelo futuro, só que lá nunca estaremos, podemos estar com 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100 anos que estaremos à espera do tal futuro maravilhoso, perfeito.
Morreremos sonhando, pensando em como seria o futuro, mais como o futuro é um sonho, nele tudo é perfeito, tudo é excitante, tudo é rico.

Todos os homens são aptos a perpetuar a espécie;
mas a natureza forma e escolhe
aqueles que são dignos de perpetuar uma idéia.

Não sei como, nem o porque…
mas tem algo que me liga a você de uma forma indescritível…
nos entendemos através de um simples olhar sem ao menos falar, quando conversamos claro que existem as divergências afinal não somos perfeitos.
Mas logo entramos em um um acordo e quando me dou por conta estou nos seus braços.

Mulher aos trinta

Nem verde, nem tão madura, aos trinta anos o gosto, a forma, a temperatura ideal. Nem precoce, nem tardia, é ao ponto; é um quê de vinho do porto que se aprecia. É o andar seguro e envolvente de quem faz que desentende o que causa. Não preza mais só largura dos ombros; aos trinta anos, o olhar é mais profundo e veem na inteligência um alto ponto de partida. Se excitam por ideias interessantes.

Ela se faz de desentendida, bebe sozinha, desce do carro com ar de quem é independente. Tão mais mulher, tem tom esnobe, segura de tua capacidade. Gosta de atrair olhares, mais do que beijos. Gosta de despertar desejos e é vício de quem a tem. Ela seduz nos trejeitos e é veneno lento: enlouquece com teu modo de firmar os olhos envoltos, aqueles cílios que como trilhos mostram o caminho - dos vinte, o que aos trinta aperfeiçoou.

Ela joga o cabelo e abre um sorriso, como se nem notasse o desconcerto dos teus vestígios. Aos trinta anos, não quer perguntas, nem se importa tanto com o passado. Ela espera, ela também demora. Sabe que um "agora" perfeito precisa de jeito e não combina com pressa. Surpreendentemente atraente, a junção inocente com maturidade.

A mulher se descobre aos trinta anos. Inteligente e mais audaciosa, é o tempo em se entende e se desprende de fatos, alguns passados, para ser de si. Tempo em que reconstrói decepções, amansa as ilusões e se quebra tabus. Tempo entre as quedas e voos. Tempo de balanço sobre as grandes loucuras ou escassez de coragem. Uma mente mais leve e focada ao que realmente lhe interessa. Não há de tê-la como meio-termo, mas está ao centro do melhor tempo: é a deusa das décadas. Modéstia a parte, quando ela se ama, é um fascínio uma mulher de trinta anos. Nesse equilíbrio dócil entre o frágil e o forte, ela é grave: ela provoca, ela consegue, ela arrebata - passa, escapa pelos dedos, faz arrombos por dentro e sai intacta.

Ela o ama.
E isso está muito claro, porque ela se permite, se entrega de tal forma que só quem ama muito pode se entregar, mesmo sabendo tudo ou nada sobre ele.
Ela continua porque o ama. Ela o ama por isso continua. É o seu ciclo.

É inexplicável a forma involuntária que as coisas acontecem.
Em uma noite de chuva e insônia acontece o que você esperou em todas as noites estreladas que você queria dormir e não conseguia com medo de perder algo.
De repente, parece que tudo volta como antes, o aperto no coração, os pensamentos soltos que buscam um sentido, se é que existe um sentido exato para o sonho.
Incrível, como você espera tanto tempo por algo, e acaba acontecendo sem que a você mesmo perceba.
Em algumas idéias insanas, acredito que as vezes é necessário enganar o coração, a mente. Mentalizar que já não se quer mais, que já não é mais tão preciso, e então.. deixar tudo acontecer.
Talvez seja loucura, mais talvez não.
Afinal, tudo depende do ponto de vista.

Me vesti, de uma forma em que as vertes grudaram em meu corpo,
Nem mesmo querendo me despir, consigo.
Tantos passos errados. Semelhanças que não se parecem...
Tudo começa de novo, a vontade de se destacar,
Vira motivo de humilhação, pensando em algo, algo que
Possa chamar a atenção. Talvez a carência tenha me deixado assim,
Talvez seja só a falta de amizades. Como se amizade não fosse nada.
Minhas pernas foram amputadas, (sinto-me assim),
Constantemente me pego tentando andar, mais para aonde?
Que caminho seguir agora? Se nem ao menos consigo sair do lugar.
Ah solidão...

A ausência seria uma
forma de esquecer você,
porém tenho que conviver
com você todos os dias.
Seria fácil se pudesse
escolher o que fazer a respeito,
mas seria mais fácil ainda
se pudesse arrancar você
do meu corpo.
Se pudesse te olhar e
não te desejar,
estar com você
e não te querer,
pensar em você e
não tremer de prazer.
Se pudesse olhar pra sua boca
e não querer beijá-la
sentir seu cheiro e
não me arrepiar de desejo.
Se pudesse dizer palavras
e não pensar em outras,
sentir seu corpo e
não querer mais e mais.
Seu eu pudesse...

Jogo da vida

Seria muito estranho se a vida
Que nos passa de forma tão corrida
Sem parar, sem se deter, de sol a sol,
Fosse também na regra dividida
Exatamente em iguais dois tempos
Como ocorre, por exemplo,
Num jogo oficial de futebol.

No primeiro tempo, até 30 anos,
Jogo na base de táticas e planos
E jogadores cheios de disposição.
Por isso, não seria de estranhar
Que vá se construir um bom placar
Contra todo e qualquer adversário,
Que embora arme o melhor esquema,
Vai acabar enfrentando um problema
De preparo, aquém do necessário
Para conseguir resistir a esse vigor,
Que transborda de cada jogador.

É chegada a hora do intervalo
Arbitrado em dez anos
Para dar tempo à revisão dos planos
E recuperação do atleta
Que já sente um pouco o peso da idade
Quando arranca com velocidade
Em direção à meta.

Após os 40 anos
Começa o período derradeiro.
Preparam-se as equipes, o juiz, torcida,
Para um tempo que é o verdadeiro
Regulador de todas as partidas,
Pois é nessa etapa que as vidas
Partem para a definição
De quem vai sair cedo de campo,
Rendendo-se a antiga contusão,
Quem vai ser medicado no gramado,
Quem vai pedir a substituição,
Com cansaço em estado terminal,
E quem vai se aguentar até o final
Porque ao certo ninguém pode prever,
Em virtude de tanta interrupção,
Quanto sua excelência, o juiz,vai conceder
De tempo a mais como compensação.

Preciosa e vivificante a Cruz de Cristo
“Ó preciosíssimo dom da cruz! Vede o esplendor de sua forma! Não mostra apenas uma imagem mesclada de bem e de mal, como aquela árvore do Paraíso, mas totalmente bela e magnífica para a vista e o paladar.

É uma árvore que não gera a morte, mas a vida; que não difunde as trevas, mas a luz; que não expulsa do paraíso, mas nele introduz. A esta árvore subiu Cristo, como um rei que sobe no carro triunfal, e venceu o demônio, detentor do poder da morte, para libertar o gênero humano da escravidão do tirano.

Se antes, pela árvore, fomos mortos, agora, pela árvore, recuperamos a vida; se antes, pela árvore, fomos enganados, agora, pela árvore, repelimos a astúcia da serpente. Sem dúvida, novas e extraordinárias mudanças! Em vez da morte, nos é dada a vida; em lugar da corrupção, a incorrupção; da vergonha, a glória.

Pela cruz, a morte foi destruída e Adão recuperou a vida. Pela cruz fomos revestidos de Cristo ao nos despojarmos do homem velho.” (dos sermões de São Teodoro Estudita)

Em meio às lutas deste dia olhemos para a cruz e deixemo-nos libertar pelo Senhor.

Jesus, eu confio em Vós!

Perdão amor

Estou pensando uma forma pra te dizer tudo que sinto,
Não sei, resolvi apenas assumir o que fiz...
Errei admito e agora quero o seu perdão.
Agente faz besteiras...
Arrepende-se, fica sem um grande AMOR...
Talvez por temer lhe perder acabei lhe magoando
E pior ainda me machucando.
Procurei a palavra certa e a hora errada
Mais precisava abri meu coração e falar
Entre ficar com você e a verdade eu escolhi a verdade
Estou preparada pro que for mais ainda não sei viver sem seu amor.
Por favor, meu amor.
Fica comigo, me dá teu perdão.
Ouça o meu coração bate forte
Nunca esqueci do que me disse
Por isso temo em perdê-lo
Errei como posso ainda querer o teu perdão
Amor eu te amo e ficar sem você não quero não
Então perdoa me ama de novo
Não faz isso com meu coração
Te amo me dar seu perdão.

SOLDADO DO POVO – Ricardo Pantoja

De forma pacata vou vivendo minha vida,
Cantando meus medos, desenhando pesadelos
Levando na zombaria.
Sou soldado do povo,
Assinei minha alforria
Li, cresci, vivi
Produzi meus dias.

Há quem diga que a morte um dia me mataria,
Mas vivo minha vida pacata,
Sou soldado do povo
Minh’alma é destemida.
Nem tufões, trovões, maremotos...
Nada me amedrontaria
Sigo borrando meus sonhos, apagando esperanças
Saciando a nostalgia.

Sou soldado do povo
Sou forte, sou robusto
Carrego minhas espadas e meu escudo
Sou fiel a minha bíblia
Não me entrego a nada possível
Tornei-me invencível.
Mas há quem diga que a morte um dia me mataria,
Não abaixarei minha guarda
Mas caso apareça mais um soldado do povo
O duelo sem sangue será na poesia.
Não só de força se faz um soldado
Mas com uma palavra ele muda dias.

SÓ MAIS UM ADEUS – Ricardo Pantoja

Apesar de eu não querer que seja dessa forma,
O meu coração a mim não pertence
Quero me desvincular do que me atormenta
Mas não quero deixar de te procurar.
Perdi a noção de como eu poderia desatar esse nó

Liberta-me desse pesadelo
Não quero uma morte lenta,
Não quero morrer aos prantos, sufocado de esperanças
Não quero que falte “você” nos meus pulmões.
Mediante a tudo que vivo,
Tenho a ti como meu elixir,
Minha essência vital está em suas mãos
E não quero mais me repudiar
Não quero mais repudiar a felicidade.

A morte chegará a todos nós
Nosso sangue parará de correr
E mediunicamente nos encontraremos novamente,
Mas, egocentricamente, talvez
Penso que há força para continuar
Serei como uma Fênix,
Retomarei do instante que me encerra,
Entretanto, preciso só de uma coisa: o fim.

Nada será como antes,
Nada será como foi um dia,
Nada será nada,
Jamais será esquecido,
Mas dói ser lembrado.
Preciso, de alguma forma, exceder os meus esforços
Preciso, de alguma forma, achar uma solução
Zelo pela tua felicidade,
Zelo pelo teu bem,
Mas, preciso me despedir com hombridade
O choro será incontido,
Não negarei meus sentimentos, não esconderei minhas lágrimas,
Não terei vergonha de dizer que chorei por amor
Não temerei em dizer adeus,
E o faço nesse momento.

“A economia”
jamais aparece na forma bruta. O que a imprensa financeira chama de “a economia” é um
tipo de fantasma. Decerto ninguém jamais pôs os olhos nela. Trata-se de uma abstração
de um complexo processo social. É o pensamento econômico ortodoxo que habitualmente
estreita a noção do fator econômico. O marxismo, ao contrário, concebe a produção na
forma mais rica e abrangente. Um motivo por que a teoria da história de Marx se sustenta
é o fato de que os bens materiais jamais são apenas bens materiais, mas encerram a
promessa do bem-estar humano. São o portal para muita coisa preciosa na vida humana.
Por isso homens e mulheres lutam até a morte por terra, propriedade, dinheiro e capital.
Ninguém valoriza o fator econômico puramente como fator econômico, afora aqueles que
fazem disso uma profissão. É porque essa seara da existência humana abarca em si
tantas outras dimensões que ela desempenha um papel-chave na história humana.

Dos mais profundos desejos do meu ser, tenho em forma de objetivo levar sempre a frente o nome de um clube que foi responsável pela definição da minha personalidade, meus desejos de competitividade e o dom da persistência.

Ser reconhecido e cumprimentado com o termo Flamenguista, já é para mim algo muito gratificante que acontece dia pós dia, junto a minha personalidade, também segue o meu caráter surgido a partir de uma família maravilhosa, que me proporcionou ótimos momentos e os maus também, pois me ensinaram a ser mais forte e enfrentar a vida como ela é.

Não sei se é a melhor, mas ser FLAMENGUISTA, é minha maior qualidade! Continuo sempre seguindo minha saga Rubro-Negra e a cada dia sendo mais Flamenguista que o dia anterior. Ser Flamengo, é para os fortes.

Existem sentimentos
que nascem, nos misturam
e evoluem de uma forma
inconsciente, incontrolável.

Existem pessoas que aparecem
em um momento qualquer
e fazem todos os outros
ganharem significados.

Aprender a sentar para conversar,
enxergar e juntar os pontos do passado,
dançando com lápis nas mãos
desenhando gratidão.

Gratidão à todos que passaram
e nos transformaram,
nos fazendo assim,
hoje tão bons um ao outro.

Gratidão ao mundo por nos ensinar
o que realmente nos faz bem,
e por onde deveríamos correr
para nos conhecermos aqui.

Aprender a sentar para conversar,
desejar e acreditar nos pontos do futuro,
cantando com pés em nuvens
porque nos encontramos

Nos encontramos
em um momento qualquer,
mas jamais poderia dizer
que foi em qualquer momento.

Nos encontramos no momento certo
para fazer dos dias comuns, dias de alegrias,
repletos de amizade e sorrisos
que me valem a mais bela vida (A MAIS BELA).

Corri por becos e alamedas de sentimentos confusos.
Por lá me perdi e desaprendi voltar.
Saltei com medo, mas sem receio de me encontrar
e te fazer feliz nos meus braços.

Meus olhos e meus lábios gritam
a felicidade em mim por sua presença.
Minhas ações e minhas palavras descrevem
a importância do tudo que estamos vivendo.

Nós não nos escondemos por aí
enquanto nós nos procurávamos.
Nós nos trombamos no instante certeiro,
no nosso momento sensacional.

*Momento Sensacional (falo das pessoas que criam significados)

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