Música
A música é sua própria experiência, seu pensamento, sua sabedoria. Se você não a viver, ela jamais vai sair do seu instrumento...
Quero ouvir música rouca, ver rostos, a escova contra corpos. Mulheres bonitas e homens bonitos despertam desejos ferozes em mim. Eu quero dançar, quero drogas, quero conhecer pessoas perversas, ser íntima com eles. Eu nunca olho para o rosto ingênuo. Quero morder a vida, para ser rasgada por ele - Estou indo para o inferno, para o inferno, para o inferno - selvagem, selvagem, selvagem.
A gente nunca teve uma música só nossa, daquela que toca, faz lembrar e te deixa na foça.. mais agora vários casais vão curtir esse som, porque cê não me rendeu um casamento mais tá me rendendo um rap bom!
A Arte foi definida cem mil vezes: é o belo, o verdadeiro, o bem. A Música, que é um dos ramos da Arte, está inteiramente no domínio da sensação. A sensação se produz no homem quando este compreende a Arte de duas maneiras distintas, mas estreitamente ligadas; a sensação do pensamento que tem por conclusão a Filosofia e, depois, a sensação que pertence toda ao coração.
A música provoca um sentimento diferente em cada ser, alguns irão amar, outros odiar, irão se alegrar, chorar, dançar, pular, se identificar ou simplesmente não gostar.
Acho que até esqueço você às vezes. Aí toca aquela música, vejo aquele filme, passo naquela rua, encontro aquela foto, tropeço naquele degrau..
É tão bom amar um alguém especial. É tão bom ouvir músicas pensando em um alguém, mesmo se esse amor for impossível, mesmo se esse amor não for correspondido. É tão bom suspirar, sonhar com um alguém.
Fecho os olhos na tentativa de esquecer, mas o som do rock invade meus ouvidos, em músicas que nunca havia ouvido.
Tinha jeito de menina mimada, arrogante e prepotente, mas no fundo era pura doçura, música que chegava aos sentidos no tom exato do amor.
São as músicas que escolhem a gente. Elas vem voando ao nosso encontro, fazendo com que as notas componham as nossas melodias.
Quando o canto e a música forem preocupação de muitos, poucos restarão para preocupar-se com a tristeza, com o desamor, com a discórdia. Que o som das vozes ecoe o mais distante possível numa mensagem de cultura, amor e paz.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo...Morre lentamente quem se torna escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não conhece...Morre lentamente quem não vira a mesa quando esta infeliz com seu trabalho ou amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos...
Nota: Trecho da crônica "A Morte Devagar".
E tudo na vida chega ao fim. Um filme acaba, uma música, um cigarro, tudo. Já parou para pensar quantas pessoas passaram em sua vida até o momento? Pessoas com as quais você teve um imenso contato, e outras que pelo menos uma palavra você já trocou. É impossível contar quantas vezes conhecemos alguém, e esse mesmo alguém vai embora e você nem se lembra, meses ou anos depois da existência. Despedir-se é doloroso, e não é uma dor física, é emocional. Não aprendi dizer Adeus, talvez nunca fosse preciso. Despedir de alguém que fez parte de sua história, é despedir-se de si mesmo. É uma parte sua que vai embora, e uma parte do outro que fica. Não é fácil. Mas quem disse que seria? Nada é fácil. Nem mesmo a chegada de algo ou alguém. Sempre tem aquele frio na barriga, e aquela ansiedade fora do comum. Mas tudo isso é preciso. É preciso limpar a poeria dos sapatos e seguir em frente. Mas em frente a que? A quem? (...)
- Não se ouvia mais nada, silêncio, e ele disse por nós dois. Depois sorrimos, como se nada estivesse acontecido. Não foi dito um adeus. Ficou subentendido um até breve. Até!
Quando escutamos peças de música que tem algo de sublime, espontaniamente reconhecemos nessas manifestações do gênio humano um luminoso reflexo do espírito de Deus.
Bateu uma vontade de colocar uma música que me lembra você, deixar rolar repetidas vezes, fechar os olhos, e me recordar. Recordar dos momentos bons e ruins, e não saber se ri ou se chora, se lembra ou se lamenta, se esquece ou aprende a viver sem. Recordar do quanto éramos o suficientes um para o outro, das nossas conversas, e daquela mania de ficarmos grudados desde o acordar até o dormir. Hoje nem nos conhecemos mais. Já fomos tão felizes, mas tão felizes, que mesmo se distribuíssemos essa felicidade para o mundo todo, ainda sobraria. Só que foi uma pena eu não ter guardado num pote, para poder utilizá-la quando faltasse. Tipo agora. Recordar que para nós nada era impossível, até o amor e a amizade andavam de mãos dadas; Amorizade, era assim que chamávamos. Hoje já nem sei onde está o amor, quanto mais a amizade. Chegamos a fazer planos ingênuos e impossíveis, só que quando fazíamos algo assim juntos, pareciam tão possíveis de realizar que eu até acreditava. Que boba. E também vou me recordar do quanto fui amada, sendo que nunca tirei um dia se quer para te agradecer isso. Desculpa. Sinto muito. Lamento. I’m sorry. Mas peço do fundo do meu coração que você jamais encontre ninguém como eu ou melhor, pois quero ser inesquecível pelo menos nas suas lembranças, já que não pude ser na sua vida. Foi verdadeiro, foi sincero, foi eterno. E dói dizer que foi. Passado. Não é mais. Isso dói. Enquanto a música vai rolando, passa um filme na minha cabeça de tudo que já vivemos. Dá até vontade de transmitir em todos os cinemas do mundo essa nossa incrível comédia romântica. Mas quem liga? Ninguém. É apenas uma música mesmo. E é aí que eu digo: “Pode até ser só uma música, mas é a NOSSA MÚSICA.
O mais importante é ouvir a música da vida em qualquer lugar. A maioria das pessoas ouve apenas as suas dissonâncias.
