Música
"Ah, a doce lembrança de um tempo onde o nosso amor era a melodia constante... Recordo-me com ardente saudade de quando eu fazia do nosso romance uma narrativa diária, enviando-lhe novas histórias de amor, ou de quando a urgência do meu desejo me impulsionava a atravessar distâncias, movido unicamente pela necessidade irrevogável de a ter nos meus braços."
Folhas de outono fazem dieta ao secar, e não caem, como balarinas dançam sua música esperada nas asas do vento seguem voando no som da relva encantadas.
Mistura de tons e cores, de músicas e odores compunham recordações mágicas em alguém.
Á memória refinada de um perito, descarta testemunhas ao lembrar que, é outra a fragrância que o condena á lembranças sem leis.
Dizem que ver filmes, ouvir músicas, ler e conversar faz bem, mas dependendo dos conteúdos que se tem.
Nas horas mais sublimes da meditação, acompanhadas de músicas inspiradoras, nossos corações são quebrantados pelo contentamento e pela paz divina, onde nossos sentimentos ficam bem mais apurados do que já experimentamos.
Em um show musical há muita euforia pelos seus ídolos, enquanto que em culto de adoração há tristeza pelo arrependimento de pecados.
A música…a música…a música…a música…aquela “esfera quadrada” que sobe e desce entre o Homem e os Céus
A música nos anima funcionando como um intercessor que transforma nosso estado de espírito, elevando a energia e o humor.
O sentimento da visualização é o mesmo — se não semelhante, ao de ouvir uma música que te transporta para outra dimensão. Uma sonata, uma música instrumental, um canto lírico ou algo transcendental. Se utilizar dessa mesma força para visualizar seus objetivos, não há quem te intente algum mal.
Em cada batida do meu coração, ecoa o teu nome, uma melodia que a alma reconhece antes mesmo de ser dita. Não há véu que esconda a intensidade do que sinto, nem silêncio que possa calar a canção que a tua presença desperta em mim. Tu és a verdade que se revela em cada verso, a rima perfeita que completa a minha existência, a luz que dissipa qualquer sombra de dúvida.
Ouço melodias melancólicas não como distração, mas como constatação. O que para muitos parece repetitivo ou desprovido de vida, para mim é a tradução mais lúcida do existir. Cada tecla do piano, em sua cadência transcendental, não apenas sugere tristeza, mas expõe, com rigor quase científico, o estado real do meu espírito.
A sua voz é a música que me faz esquecer que a cidade é feita de muros, cada palavra sua derruba a muralha da minha solidão.
A música que salva é a que escorre pelas veias do abraço. Não aquela que se anuncia em rádios, mas a que nasce na intimidade. Um acorde sustenta mais que qualquer plano de fuga. E se a memória falha, a canção lembra por nós. Por isso canto baixinho para as partes minhas que ainda tremem.
Se existe uma composição preferida na música clássica? Tenho muitas, de Beethoven, Rachmaninoff, mas a que mais me toca, a que realmente amo é um prelúdio, que foi Inspirado pelo inverno chuvoso de Maiorca e por um estado febril no isolamento de um mosteiro, Frédéric Chopin eternizou a melancolia da chuva constante na nota repetida de seu famoso Prelúdio "Raindrop" (Op. 28, No. 15).
Religiosamente falando, nunca foi pelo número de pessoas, música, choro, lamentações.
Sempre foi o merecimento individual. Sem a conduta certa, nem oração resolve.
