Mulher Separação
Me dê um sussurro, suave como o vento que carrega segredos. Me dê um sinal, algo que eu possa guardar quando a distância nos separar. Me dê um beijo, o último, cheio de tudo que fomos, antes que as palavras "adeus" rompam o que resta do nosso momento.
ESCOLHAS
Talvez o meu único engano foi ter nascido em uma vida que você não me quisesse, mas da vida que eu vim, você me chamava de amor que aquece, a dor de estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante, pode ser tão sufocante, se todo esse pesadelo pudesse acabar eu pediria que fosse em apenas um instante, essa fantasia de uma vida imaginária que eu criei em mim sobre você ser o meu par, foi apenas ilusão pois desse papel você não quis participar, talvez eu fique vazio pro resto da vida e tudo isso foi atoa, todos os versos todos os beijos e todos os olhares que eu dei na minha garota, me desculpe por não ser tudo oque esperava, ou por não ser suficiente em te fazer se sentir amada, hoje me despeço de um futuro que poderíamos ter, sem saber se lá na frente irei me arrepender, eu daqui me vou mesmo sem querer, mas a sua escolha foi feita, você escolheu não me querer.
Nada pode nos separar do amor de Deus revelado em Jesus Cristo. Essa certeza nos traz uma paz sólida e duradoura, pois nos lembra que o amor de Deus é imutável e permanece sempre o mesmo.
Não entregue o coração por inteiro. Dê a metade. Assim, na decepção, ainda terá suprimento para uma sobrevida.
FUI QUANDO NÃO ESTAVA
Parti tantas vezes sem me mover.
Deixei que o silêncio me carregasse,
tornei-me ausência antes mesmo de partir.
Houve dias em que fui sombra,
presença sem voz,
um nome dito sem significado.
Eu estava ali,
mas não me sentia,
não me encontrava.
As palavras se calaram,
as vontades murcharam,
e no espelho, vi alguém que não reconheci.
A vida seguia ao meu redor,
mas dentro de mim,
eu já tinha ido.
Agora percebo—
partir nem sempre significa ir embora.
Às vezes, é apenas desistir de permanecer.
E o mais difícil não é partir,
é reaprender a estar.
É fácil brigar, é fácil gritar
É fácil falar que foi tudo uma droga
Sentir raiva é menos doloroso do que sentir sua falta.
É uma dor imensurável,
Uma tortura indomável,
Enquanto tomo meu café,
Ainda na liberdade da minha casa,
Seu sorriso ainda mora comigo,
Aquele, não só com os dentes à mostra,
E sim, aquele que fecha os olhinhos, até o azul desaparecer,
A riqueza de te olhar dormir,
Te ver acordar naquela preguicinha boa,
Passar a mão no seu rosto,
Te deitar em meu peito,
Parece que naquele momento,
Meu mundo para,
Num cafuné sinto tudo... Sinto nada,
Entrelaçando meus dedos em teus cachos vastos,
Brilhantes, dourados, macios,
E ainda é só o primeiro dia...
E que saudade é essa que corrói?
Eu te amo,
E nesse choro que ainda que sem querer,
É como faca fincada no peito,
Chega na alma,
E você faz muita falta.
Só é o primeiro dia...
Mas, que saudade é essa que me corrói,
Todo carinho, numa separação abrupta,
Meu bem...
Você é alguém,
Incrível,
Onde eu quero um dia poder dormir,
Acordar e ser estável,
Primeiro uma para cada,
Para que possamos ser o melhor para as duas...
Eu te amo.
O choro cai sem querer,
Como se esfaqueado meu peito,
Até chegar a Alma...
Você faz muita falta.
Dia 3
Coisas que talvez só um Border entenda...
Hoje me peguei vestindo aquele tênis vermelho que você usou,
ainda com pedras e areia do bosque,
Meu coração disparado,
Quase ejetado do peito pela boca,
Tudo lembra,
Tudo exacerba,
Portanto, hoje,
Decidi te entregar as cartas,
Será melhor quando nos vermos,
E estaremos melhores,
Como uma cura à laser,
Da miopia da alma,
Está na hora de enxergarmos sem as lentes,
Sinto falta do teu cheiro,
Do carinho,
Das conversas infindas,
Aguardo a tua chegada,
Quero que saiba o quanto te preso,
E que jamais em um segundo sequer,
Você sai do meu pensamento,
Intenso,
Como o café que você gosta de tomar,
E claro ....
Sempre tudo vai melhor se tiver um pãozinho!
Dia 4
Já parece uma eternidade,
Nem as roupas do varal tirei,
Você que estendeu,
Sua camisa no meu guarda-roupa,
Ainda tem teu cheiro,
A saudade é um tipo de euforia,
Misturada com desespero,
Eu só queria ouvir tua voz,
E saber que está tudo bem,
O amor vai além do tempo e da compreensão que se tem,
Tão pouco tempo,
Tão muito sentimento,
A ampulheta solta a areia mais lento,
E eu só queria voltar à alguns momentos,
Congelar,
Ficar alí,
Afinal, o tempo só existe nesse Universo,
Terra, não ao inverso.
Que meus versos possam te alcançar,
Em energia que te possa acalentar,
E quando tu chegar,
tem um colinho pra repousar.
Dia 6
Domingo passado,
Estavas ao meu lado,
Acordava em meu peito,
Me olhava daquele jeito meigo,
Te acariciava os cabelos,
Teu rosto,
Vendo tua manha,
Querendo ficar mais tempo na cama,
Agora você não está aqui,
Deixei o suspensório cair,
Acidentalmente,
E percebi que o colorido ficou cinza,
Enquanto você não está aqui...
Para dizer que quando isso acontece,
Eu fico um sabor...
Um sabor que é teu.
Dia 8
Cápsula criogênica,
Bola de pelo na garganta,
Um monólogo,
Não opcional,
Eu só queria ser amiga do tempo,
Falar pra ele passar correndo,
À nado,
Ou, fazendo um triatlon,
Te espero como uma criança que anseia muito por um passeio prometido,
Te espero de braços abertos e olhos descobertos para que possa eu te cuidar...
Não quero o efêmero,
Então, quero dar continuidade na nossa jornada,
Te guardo cada beijo,
Toque e carinho,
São todos seus,
Assim como eu.
O amor não se mede pelo tempo que durou, mas pela liberdade que deixou. Se um término te aprisiona, não era amor, era ilusão.
“Filhos de pais separados ou aqueles bem ausentes, geralmente possuem vazios emocionais que lhes tolhem o desenvolvimento e o amadurecimento psicológico. Parece algo simples para os genitores envolvidos, porém, é um grande fardo para essas vítimas carregarem pelo resto de suas vidas.”
Livro: Opiniões e Reflexões Polêmicas de um Sexagenário
Autor: Gessimar GO
Não importa a altura do muro entre você e seu vizinho, isso não significa que vocês não estão cumprindo o mandamento de amar um ao outro, também não significa que para amar um ao outro o muro precise ser derrubado. O que separa vocês nunca foram os muros físico.
Vazio
A pedra para tampar o buraco é muito pesada!
Quase não tenho força para arrastá-la sozinha.
Mas, consigo!
Demorarei um tempo entre a dificuldade de arrastá-la e o querer fechar o buraco.
Aberto, ele doi! Mas, parece que respira!
E confesso que há uma certa esperança em sentir sua mão, cuidando dele e quem sabe, jogando a pedra para bem longe.
Mas sim! Me comprometo todos os dias, em trazê-la um pouco mais perto.
Até o dia, que finalmente não serás mais dor, memória, cheiro, toque, palavra, presença ou saudade...
E o vazio estará preenchido definitivamente pala pedra fria, que tomará o lugar do calor que você foi um dia!
O peso da nossa distância foi como uma ferida incurável, foi como uma doença autoimune.
O afastamento nos fez seguir os trilhos que jamais percorreríamos sozinhos.
Nossas memórias ficaram cravadas em alguma parte obscura do nosso subconsciente, presa a
uma ideia de felicidade irreal que nunca seria vivida, nosso adeus foi mais que um adeus, foi
um até nunca.
Nosso desencontro se passa pela minha obsoleta alma ecoando na minha mente, nossa morte
par rá silenciosa como o vento da meia noite.
Nosso amor nunca será o mesmo pois a vida nunca nos permi u que o vivêssemos-vos o que
foi prome do no jardim de infância.
Agora estamos exilados em algum canto cinza remoendo nossos mais profundos traumas e
esperando a cura, imaginando “e se”.
A vida percorrerá mas esse sentimento jamais será o mesmo, essa vida jamais será a mesma. Eu jamais serei o mesmo.
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