Mulher poema

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Há duas coisas que precisam ser degustadas com muita calma e paciência para serem devidamente apreciadas: vinho e mulher.

Eu gosto de você assim, cheia de defeitos, rindo engraçado e com cara de brava, me derreto com teus olhares e me perco observando teu jeito, o modo como arruma o cabelo, como sorri sem graça, cada detalhe minúsculo junto aos outros que te faz ser exatamente assim mais uma pro resto do mundo, e única pra mim. Te amo, Letícia Lousa.

É justamente em família que mais se briga, no ringue da sala, no tatame do quarto, entre as cordas invisíveis e sempre esticadas da cozinha, do banheiro, dos corredores, e é em família que - aparente paradoxo - mais se ama, pois a família é feita exatamente disso, do fervilhar constante de sentimentos que a toda hora, por sua própria força, explodem. (em "Ah! Essas brigas em família", do livro "A Nova Mulher")

⁠Pobre do homem que primeiro assedia e depois ofende quando percebe que nem todas as mulheres rastejam como serpentes. Algumas são felinas, místicas, solitárias e independentes.

Era uma terça-feira fria e sem graça
Quando eu te vi o resto ficou todo sem graça.

Um só caminho é o bastante, suficiente,
Num mundo louco onde maçã te oferece serpente

Estamos cansados de saber que nem na escola, nem nos livros onde mandam a gente estudar, não se fala da efetiva contribuição das classes populares, da mulher, do negro do índio na nossa formação histórica e cultural. Na verdade, o que se faz é folclorizar todos eles.

Somente a maturidade nos permite olhar sem pressa; olhar com mais leveza, mais clareza, mais ternura. Só mesmo a maturidade nos permite saborear a vida devagar, apreciando as minúcias, os detalhes, sem deixar que nada se perca ou passe desapercebido ao radar da nossa alma poética. Só a maturidade nos dá a displicência de andar sem rumo, sabendo exatamente onde queremos chegar. Ainda é a maturidade que nos ensina a dizer não sem culpa e também recebê-lo sem mágoas. Só a maturidade nos dá leveza suficiente para abrir mão de tudo que não acrescenta; nos rouba e tira a paz e receber com gratidão o que chega. Somente a maturidade nos dá a elegância necessária para pular vírgulas e reticências desnecessárias e sem nenhuma culpa ou remorso ir direto ao ponto.

Apesar de tantas lutas, a violência contra as mulheres ainda subsiste, faz parte do nosso convívio hodierno, de nossas raízes socioculturais, algumas vezes veladas, silenciosas e difíceis de ser identificadas, outras totalmente ostensivas.

A nós, mulheres guerreiras que lutamos, sofremos, amamos, rimos, choramos...enfim, encaramos a vida e não nos deixamos ser vencidas no primeiro round...muita força, coragem e fé para que consigam os realizar tudo o que almejamos...Parabéns a nós todas e em especial às mulheres que muito tem marcado em minha vida, minha Mae Raimunda Enes e minha filha Richelle Kauanny.

Algumas mulheres fazem intervenções a ponto de ficarem parecendo bonecas infláveis fora do prazo de validade.

As mulheres humildes me parecem o passatempo principal dos poetas. Como se não houvesse história a menos que rastejássemos e chorássemos.

É comum dizer que as mulheres são criaturas delicadas, flores, ovos, qualquer coisa que possa ser esmagada em um momento de descuido. Se alguma vez acreditei nisso, já não acreditava mais agora.

Uma coisa que aprendi em relação às mulheres é que mesmo quando você tá certo, você tá errado.

Saiba que sempre aplaudirei seus passos ensaiados ou improvisados pela sua elegância.

Eu decidi que é melhor gritar. O silêncio é o verdadeiro crime contra a humanidade.

Entre em sua própria sintonia: Se ache linda, se aplauda, se elogie, se assovie, se arrisque, se eleve, se realize! Confie em seu poder. Gaste seu batom vermelho. Apague os outros “se”. A responsável por sua felicidade é você!
_____Cleonio Dourado

Sou como um navio pirata que anda a deriva pelos mares da vida,sem rumo,sem ter um porto seguro para aportar. Meu capitão é meu coração solitário, que segue procurando histórias para sorrir, viver e sonhar sem saber ao certo o que é direito, tentando se livrar talvez da maldição que é a solidão, mas continua seguindo...

Uma vez, perguntou-se, em minha presença, em que consistia o maior prazer do amor. Alguém naturalmente respondeu: "em receber". E um outro: "em dar-se". Um outro ainda: "prazer de orgulho". E mais outro: "volúpia de humildade". Houve, por fim, um descarado utopista que afirmou que o maior prazer do amor era o de formar cidadãos para a pátria.
Quanto a mim, digo: a volúpia única e suprema do amor está na certeza de fazer o mal. E o homem e a mulher sabem, desde o nascimento, que no mal se encontra toda a volúpia.

Mãe, nesta lembrança que abraça meu coração, toda minha saudade, todo meu amor e toda minha gratidão eternamente. Te amo!