Mulher Nota mil

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⁠Na tentativa incansável
De seguir em frente,
Vou falando de tropas
De leais soldados
Em total sequestro,
Por terem dito não
Ao plano do Inferno.

Dos desaparecimentos
Brutalmente forçados
E da falta de satisfação
De todo o paradeiro
Daqueles que contestaram,
Devemos acreditar que eles
Se encontram em cativeiro.

Na gradação do anoitecer
Bolivariano giram
Os astros iluminando,
Desce o céu para capturar
O demônio que não
Permite encontrar
Um caminho para quem
Perfeitamente deseja
A reconciliação plena.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No escuro,
Sem espanto,
E com agradecimento
Que no momento
Que me faltarem
A letra, a rima
E o verso:
Sempre haverão
Poetas bem
Melhores do que eu.

Porque desse canto
Muito discreto,
Embalo entre os lábios
O assobio para chamar
A liberdade que sempre
Te pertenceu.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando você pensa
Que não há mais saída,
Você é muito maior
Do que você imagina.

Do passo do imigrante
És o caminho de volta,
Do coração do povo
És a fé de virar o jogo.

Do grito do preso
És o eco que contagia,
Da canção noturna
És a doce melodia.
Da resistência és
A força que não se dobra,
És a caneta e o papel
Porque és capaz
De escrever a boa nova.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Do condão
do destino
Cresce
forte como
O verso mirandino
Da derrota
da tirania
E da liberdade
o elogio.
Sim, eu gostaria
Bem antes
ter escrito...
Há flores
no calabouço
Em resistência profética,
O quê aqui se escreve
Não alcança a beleza
Da tamanha fortaleza.
Sim, eu gostaria
Ter essa grandeza...

Da vontade dessas letras
Era de ter o poder de levar
O abraço, a vitória e o pão
Merecidos à todas as mesas,
Nem o tempo há de apagar
O quê está escrito nas estrelas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠De longe escuto os gritos
Dos heróicos do Helicoide
Que clamam por liberdade,
De cada menor de idade
As notícias quero receber.

Dos ouvidos indiferentes
Não desejo mais saber,
De cada leal soldado
As notícias quero ter.

Das bocas emudecidas
Não desejo mais saber,
Quero vidas devolvidas,
Das flores no calabouço,
As notícias quero obter.

Não cansarei nunca,
Nem mesmo por causa
Da minha fr(atura),
Sou coração em ternura.

O meu dicionário poético
Não autoriza jamais
O desespero crescer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Há uma diferença
abismal entre nós:
os meus poemas
são encadeados,
és feito de todos
os mil cadeados.

Você disse que
não me quer mal,
já sabia que era
ironia helicoidal,
por isso na trama
do poema passado
disse que nada
tens a me querer,
porque li que não
havia como crer.

Mais de trezentas
prisões sem sentido,
e no meio do caminho
perdi o romantismo,
reclamar por todos
jamais será sacrifício.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não adiantou dizer
Por mais de duas
Vezes que não
Quer o meu mal:
Nada tens a querer.

Quem diz ter
Causa na vida
Deve olhar
Bem adiante
Sem pausa
Buscando a
Real chance.
O seu egoísmo,
Que não deixa
Enxergar o 'porquê'
Da bandeira erguida,
Virou uma tentativa
De me fazer retraída.

Quem diz ser em prol
Da liberdade não
Deve escolher
Seletivamente
A quem defender,
E ainda mais
Se o motivo
For o mesmo
Em nome da Pátria
Não deve se render.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A nossa Pátria
vem sendo
destruída,
desde o
dia que uma
estratégia
macabra
foi despejada.

Ela caiu na
boca do povo
que fez bem
o famoso
o refrão que
fez mal para
cada um
de nós
o engendrado
eco sinistro:
- Eu odeio
o Brasil!

Não paraste
para pensar
aonde está
a soberania
dos artigos,
parágrafos
e alíneas;
ela que
deveríamos
resguardar;
e entender
que urge
por nós
mesmos
respeitar.

A verdade é
que nunca
estiveram
do nosso
lado desde
a época que
ensinaram
comer
enlatado,
colocando
assim
o homem
do campo
enlutado,
e o lançando
a diáspora
sem ter
a chance
de para
as raízes
regressar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Sinto-me autorizada
para escandalizar,
não tenho autocontrole
para me silenciar.
Depois de muito
tempo sem notícia,
posso dizer que
me transformei
Na Mãe das Mães,
e na Mãe das Mães
dos filhos deles,
para sempre eu virei.
E com elas a seguir
já sou uma alma
sentenciada
a não me render
por mais nada.
Não sou mulher
de alma calada,
sou um poema
de cada dia
em nome do amor
que vale a pena.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Levaram você
sem provas
dizendo-o
acusado
de instigação
a sublevação
militar e de trair
a tua Pátria,
isso só
confirma
a crise
humanitaria.

Nada esclareceram,
sobre o seu paradeiro.
Pergunto e não
respondem.

Só falam em traição
e não dão explicação.

Afirmam o quê é,
e não questionam.

Só sei que continuo
falando por aqueles
que já não sabem
a quem recorrer,
e de susto
engoliram
a própria voz.
Numa ação poética
para não se calar
porque há mais
de um algoz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nos terrenos baldios
da vida há muralhas
constantemente caindo.

Há quem não sossegue,
e vai lá no muro para
peticionar e escreve.

No chão caindo ou não,
sempre haverá gente
que vive sem coração.

As liberdades estão
ameaçadas e confirmadas
por prisões políticas
que seguem ignoradas.

Se você não consegue
entender a gravidade,
acha que tudo não passa
de poética bobagem:
não precisa discutir.

Cruze os teus braços,
aguarde pela tua vez,
quando ela chegar não
vai adiantar reclamar,
porque aqui não vou estar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Como animais
acostumados
ao cativeiro
não conseguimos
nos readaptar
com facilidade
a vida em liberdade.

Não se trata
de convencimento,
é um acordar
com leveza quem
está passando
por uma noite
terrível de pesadelo.

Sigo obediente
as leis universais:
não vou me calar
por quem foi
proibido de falar,
e por quem ainda
não conseguiu
o doce despertar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A juventude
de idade sempre
é o lado mais
fraco da corda
por ser o lado
mais forte
que pode
forjara mudança.

Não se deve
ajoelhar para
quem quer
destruir a esperança.

A juventude
da alma deve
ser cultivada,
para resgatar
a que está
quebrantada,
e por ser a única
que força política
alguma não
tem condições
de represar.

Não se deve
parar de pedir
a liberdade
a quem se deve
o direito de restituir.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não há nada mais
Sagrado no peito
Do que essa liberdade
De um oceano inteiro.

As ondas acariciam
As douradas areias,
Cantam as aves
No firmamento,
E reverenciam as sereias.

Não há mais tempo,
Em nem maneira
De conter as correntes
Da fé que nasceu perfeita.

O guerreiro sentou
Na praça na paz,
O quê está escrito
Ninguém mais desfaz.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A noite caiu fria,
e continuamos
Da mesma forma,
estamos sem
nenhuma notícia.

A caminhada pede
união para ver
Aonde estão
as estrelas
Que auxiliarão
as nos guiar
Até o amanhecer.

As letras fazem
a companhia,
Os poetas sentem
a agonia,
Somos a pacífica
resistência
contra a tirania.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não consigo
tergiversar,
Quando há
autoritarismo,
É recorrente
a lembrança
Do que corre
nas veias,
não vou virar
este capítulo.

Da semente
da rosa nômade:
Eis-me o espinho!
Falo de flores
no calabouço,
Tropas diluídas
e do sequestro
De um povo.

Como letra
do deserto,
Não calo
o verso
da estepe,
Sou poesia
florestal,
Não oferto
vida fácil
para quem
não merece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nesta madrugada que
supera cinquenta dias,
sou a canção triste
do choro da tua gente:
da mãe, da irmã,
das filhas, das lideranças
e da mulher amada.

A tirania foi reconhecida,
ela nasceu inabilitada
e foi em exílio suspensa
embora ela não reconheça.

A verdade dolorida
é que sobre a sua prisão
não se sabe mais nada,
e assim sigo incomodada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu sei bem
quem eu sou,
e que em dias
normais quem
veste calças
escreve poesias
para inquietar
e em outros dias
quem veste saias
escreve poesias
para perturbar.
Quem possui
pensamentos
de libertação,
quem é poeta
não é liderado,
me leve a sério:
o autoritarismo
mora ao lado.
Quem nasceu
herdeiro de um
vero legado,
sabendo que há
prisões politicas,
jamais seguirá
em frente e calado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No alto da meia-noite
das verdades ditas
após a Primavera
para vencer o mundo,
porque o importa
tem a ver com caridade.

Neste continente onde
não se legitima,
e de quem não se ajuda;
não sei o quê o futuro
reserva para nós.

Não há jogo, e muito
menos negação
da realidade histórica;
Há um desejo que tudo
não tenha passado
de um simples pesadelo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não se
deve creditar
em quem
não presta,
o quanto
se empresta,
sempre
se torna 'munição política'
contra todo um povo.

Eu canto para não
morrer de desgosto,
pois já não é
segredo que há
flores no calabouço.

Nos enganam
o tempo todo,
não há notícias
dos generais
e da tropa,
é quase derrota
do processo de paz.

Há mais de uma
ironia helicoidal
com o desabrochar:
um escândalo brutal.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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