Mulher Nota mil

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⁠É proibido esquecer
deste dia que vi:
cidades destruídas,
casas incendiadas
e corpos baleados
pela direita da Bolívia
que genocidou
o povo que estava
exercendo o direito
de dizer sim à vida.

O jagunço de Bíblia
na mão que jogou
a bandeira no chão
e o líder de nada
foram eles que
começaram a tocar
fogo na população
a mando histórico
e reconhecido mentiroso,
e a alma vulgar fez
o seu governo
de autoproclamação.

Os oficiais superiores
que incentivaram
o golpe foram
para o luxuoso exílio,
e a tropa em transe
em oração e de fuzil
na mão derramando
o sangue índio.

Entre fronteiras
já não há
mais diferença,
e creio que nem
nunca houve:
há quem rasgue charge
e quem rasgue o verbo
contra o negro como
a violência aceita fosse,
para gente assim
em cada verso
envio para
a consciência
de cada um coice.

Há segredos neste
continente que hei
de desvendar porque
prenderam um General
e uma tropa que
não deveriam prender
e soltaram quem não
deveriam jamais soltar,
e tem até um que
solto nem deveria estar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Minha Abya Yala
em convulsão,
a verdade não
pode ser negada:
vejo mãos aliadas
ao rastrojo
tratando a Wiphala
como um
trapo na sacada,
Enquanto outros
a erguem ao alto
manifestando
pura dignidade
pelas estradas
e avenidas
seja de poncho
ou de pollera
tentando libertar
a Pátria sequestrada.

As pessoas comuns
sempre sofrem
seja aqui
ou na fronteira,
Para estátuas
jamais prestarei
qualquer continência
nem de brincadeira,
Mal não me queira:
Continência sempre
prestarei só para
a minha bandeira.

Intriga em Táchira
e silêncio provável
em Ramo Verde,
os calabouços
e sótãos estão
sendo abertos
em cada mente,
Em Fuerte Tiuna
onde está preso
o General que
sei que é inocente
e foi preso há
mais de dois anos,
em uma reunião
pacífica no dia
treze de março,
respiro estranheza
assobiando um
trecho de Ali Primera.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Escuta, meu amor,
na boca do povo
o pranto da Wiphala,
nas linhas e cores
das veias do destino
tem sido escrito
o poemário do século
com latino-americanos
e todos sacrifícios
em nome da liberdade
e dolorosos fatos.

O perigo dos governos
autoproclamados,
com apoios de países
com vil interesse
é para semear
o genocídio e depois
fazer os seus
crimes apagados,
porque juridicamente
são menos do que ratos.

Escuta, meu amor,
não nos encontramos,
não sei nem se
um dia nos encontraremos,
peço que a tropa e o General
não os deixemos em nome
do que nós acreditamos;
Sofro a dor dos humildes
que os homens do golpismo
da Bolívia estão matando
e no Chile outros andam
o seu povo estão cegando.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O limite entre
ser e estar,
e até parecer
se chama
honestidade
intelectual;
Por isso não
esqueço
nem no meio
da tempestade
da tropa
e do General.

Com o coração
derramado
pela Pátria Grande,
Não me calo
nenhum instante,
Por ser voz por
quem não tem
tempo a perder
ou não pode falar,
Poesia e verdade
de quem não
tem nada a temer,
E o terrorismo
de estado na Bolívia
está a denunciar.

Os homens deste
continente insistem
em estar certos
sem investigar
a verdade
e cada detalhe,
São eles que
que querem
confundir
as diferenças
entre manifestações
e atos terroristas
no Chile e para
afastar a verdade
apelam para
as generalizações.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O golpe na Bolívia
quer beber
o sangue índio
para encher
os bolsos de lítio,
e se inflar com gás.

A autoproclamação
por lá veste
saia e se fez
por três minutos
reproduzindo
o perigo conhecido,
sem quórum
e só por seus
iguais aplaudido.

O golpe na Bolívia
por lá é copiado
e foi aplaudido
pelo autoproclamado,
E pelo continente
e pelo mundo afora
não será esquecido
e nem perdoado.

O que tem a ver
com a injustiça
praticada contra
o General lá
no outro lado
foi em meio a uma
reunião pacífica
em pleno dia
treze de março
há quase
dois anos onde
todo mundo
tem consciência
ainda não teve fim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Contaminaram
os ares do meu
continente com
agente laranja
e as dolorosas
memórias defuntas
dos anos de chumbo:
Ao Império enviei
o meu repúdio
mais rotundo;
Sei da minha
origem ancestral
neste mundo,
Onde ainda há
homens que
adotam por amor
duas honradas
indígenas bandeiras.

A noite promete
ser larga e a fé
sobrenatural
no indomável
amanhecer é
chama que
ninguém apaga,
Houve uma guerra
suja na Bolívia
que resultou
num golpe que
levou ao exílio
o mais ilustre filho.

Do grande pátio
da América do Sul
sempre serei
a maior revoltada,
artífice da palavra
e mesmo com
lágrimas todos
os dias nos olhos,
cansaço nos ombros
e alma indignada
sendo Pátria e Morte
em todas as escalas,
e pedindo a libertação
da tropa e de um
General por religião;
Nos ombros está
presente a dor
da opressão
por cada wiphala
cortada, queimada
ofendida e pisoteada
pelos homens
que não valem nada
e muito menos
as fardas que vestem.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A tropa e o General
herdeiros diretos
das glórias de Bolívar,
São os maiores
exemplos dos que
sempre amaram
os povos do mundo
além fronteiras,
E se encontram
em uma interminável
e impiedosa prisão.

Eles nunca fariam
como os aqueles
que traíram
a predileta, frágil
e lutadora filha,
Que é o coração
da América do Sul:
a sofrida Bolívia.

A dor da opressão
por cada wiphala
ofendida pelos homens
que não valem sequer
as fardas que vestem
e que se renderam
a traição e desferiram
um golpe na liberdade
obrigando o mais
ilustre filho ao exílio,
O destino nunca
os perdoará pela maldade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O Estado de Direito
no Brasil é subjetivo,
só não é para
quem nasceu rico
ou foi destinado
a ser na vida político.

Para muitos mesmo
ele nunca existiu;
uma realidade latina
que nada mudará.

Os pobres continuarão
presos e sendo
presos onde quer
que se encontrem.

Nada a condenar
ou comemorar,
apenas sou mais
uma que nunca viu,
e ainda pode provar.

O Equador a chorar
pelos seus mortos,
E o Chile está
buscando se libertar.

Não sei o nosso rumo
a oposição boliviana
não encontrou
o próprio prumo.

Tocar neste assunto
só me faz sincera
aqui em qualquer
lugar do mundo seja
presa com o General,
a tropa ou caminhando
em diáspora sem
fim para com
venezuelanos regressar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Uma cruel
emboscada
aos guajajara
na santa terra
de araribóia
matou um líder;
se ninguém
nada fizer
a brutal roda
da morte
não vai parar.

Sem nos dar
conta somos
todos índios,
prendam antes
que seja tarde
os assassinos,
até a audaz
voz global
querem censurar.

O mapa já está
demarcado
pelo veneno
da tua língua,
o fogo da tua
maldade
e a lama
do teu coração,
Não pararei
de pedir por aí
a libertação
da tropa,
de um General
e por todos
os Homens
bons de coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Antes que seja
tarde demais,
Se deve ir pela
direita ou até
via esquerda,
Os modelos
econômicos
são diferentes
e se esgotam,
Os poetas são
para sempre.

Fale a verdade
sobre o Chile,
Vê se daqui
para frente
você não mente.

O falso condor
voa discreto,
Ouço o bater
das suas
asas de ferro.

A continental
liberdade para
uma tropa
e um General
é o que insisto
e olhando nos
teus olhos
todo o dia
cantando te peço.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nós estamos
na ponta
do abismo,
O fanatismo
superou
o patriotismo,
Poesia para
isso serve de
drone político.

O continente
está sendo
diariamente
destruído,
Que o povo
seja socorrido,
O Pantanal
está ardendo.

Das 48 horas
e mimado
pedido ainda
estou rindo,
De quem tirou
há mais
de quinze dias
o sossego de
um país inteiro.

Há de tudo por
aqui neste torrão
continental
de generais
e de uma tropa
que injustamente
estão presos,
E outros que
abandonaram
publicamente
um a um o barco.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A vida não para,
é fato que tudo
muda ou emuda,
e até em quem
nada deve
colocam uma culpa.

É poesia corrida
junto com o povo
fugindo das tanquetas
na Praça Itália,
e grito de socorro.

É corda de guitarra
pedindo para que
parem de matar
as nossas crianças,
e isso não é drama.

É ficar sem saber
quando chegará
a libertação
do General
que preso
não deveria estar
sem da tropa
jamais se olvidar.

É ter a consciência
que o que se passa
no Haiti no jornal
não vai passar,
e que há pouca
gente pelos quarenta
caídos se indignar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não vai mais
adiantar nessa
e em qualquer
outra vida
se esconder,
Muita gente
está a te observar;
Vão te capturar
da mesma forma
que escreveste
o teu currículo
com ouro negro:
A fortuna do povo
foi feita para
ninguém tocar.

Você e outros
ainda insistem
em mal usar
o nome do General
para se escudar,
Vejo desde longe
a guerra suja
e a manipulação.

O General ainda
continua preso
há poucos meses
de fazer dois anos
completos do dia
treze de março
que ele foi levado
injustamente
em plena reunião
ordeira e pacífica,
evidente tem sido
a falta de justiça
e de compaixão.

Inserida por anna_flavia_schmitt


Não adianta
se esforçar
para recontar
a história,
ficar ofendido
ou praguejar.

Disseram que
libertaram,
e trataram
o comandante
paramilitar
como ilustre,
E os irmãos
de causa
estão presos.

As regras para
todos não têm
de fato valido,
de cobrar deste
Judiciário muitos
têm esquecido.

Sem querer brigar
com ninguém,
Falando o quê
deve ser por
alguém dito
sobre mais de
um e o mal(dito),
Que colocou
na prisão
o General que
há mais de
um ano e meio
injustamente
vem sendo
por ele mantido.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não venceram
eles com terror,
eles seguirão
com a sublime
resistência
como resposta
e a reverência
pela memória
de seus
heróis mortos:
Paz na tumba
de Edgar Yucailla.

A História tem
se repetido
nas suas fórmulas
de morte e tortura
para do povo
roubar as suas
riquezas e a ternura,
querem levar
o povo a loucura.

O Outubro Negro
foi copiado
no Equador,
para acintar
e fazer chorar
os seus indígenas
pelos heróis
que o autoritarismo
condecorou e honrou
como os seus
assassinos estimação.

Não como apagar
da memória,
e nem tentar
escrever mais
nenhuma outra
nova história:
foram afastadas
a honra e a glória,
é uma absoluta
e real constatação.

Não tem como
não se queixar
da justiça
que vem sendo
todo o dia
por conveniência
desaparecida
deste jogo de xadrez
onde peões
se portam como rainhas,
onde heróis
são mortos
e seguem presos
injustamente
como o General
e muitos na América Latina.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Encontrei uma
venezuelana
em diáspora
com uma filha
na mão e um
filho no ventre,
Vi nos olhos
dela uma fé
em Deus que
é o Senhor
do futuro
que a todos
nós pertence,
E uma tremenda
vontade de lutar.

Mulher da Pátria
do General que
ainda se encontra
injustamente preso.

Encontrei nesta
venezuelana
a notícia
de outros irmãos
da Pátria dela,
E a preocupação
que a vida
venha para
todos se ajeitar.

Mulher da Pátria
que uma tropa
ainda se encontra
injustamente presa.

Encontrei nesta
venezuelana
a bondade
perene,
a esperança
inabalável
e a fraternidade
compartilhada
que nem o tempo,
as dificuldades
e a tirania não
conseguiram tombar.

Mulher da Pátria
que homens
e mulheres estão
injustamente presos.
em nome de
um rumo melhor.

Encontrei nesta
venezuelana
os que como
ela estão
em diáspora,
E que podem
ser considerados
presos porque
foram obrigados
a partir contra
os seus arbítrios,
Uma verdade
que ninguém
pode questionar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Por medo ou
cumplicidade,
Vejo muita
gente calada
neste tempo
que passa,
Posso nesta
vida muito
perto do que
é muito pouco.

Gradativamente
a imigração
vem fazendo
nova a sua vida.

E sem poder
fazer nada
nesta Pátria
protegida
pelo Condor,
Sei que há
um General
uma tropa
e o seu povo,
Todos vítimas
de mais de uma
prisão arbitrária.

Paulatinamente
a reivindicação
vem crescendo
todo o santo dia.

O General está
aprisionado
desde o dia
treze de março
do ano de dois
mil e dezoito,
De um hotel
ele foi levado
no meio a
uma reunião
pacífica;
Na Justiça
não ocorreu
audiência
preliminar
E mal deixaram
da saúde ele
se recuperar,
Só Deus mesmo
sabe como ele está.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Buscando não deixar
cair no esquecimento
o sofrimento do General
que segue preso numa
grave injustiça infinita,
Lamento a morte
inesperada do jovem
oficial carcereiro,
Ali não é digno nem
para os culpados,
e tudo escandaliza.

O tempo de liberdade
já era para ter chegado,
Não vejo nenhuma
calma na América Latina.

Dançando no abismo
com os meus poemas,
Em tempo de partidos
aos totais partidos,
Entusiasmada pela
luta da Bolívia
por sobrevivência,
Em mim está o signo
místico e hereditário
da resistência indígena;
A insatisfação chilena
a mim também pertence.

O clamor da Mãe pelo
filho envolvido no tal
conhecido Golpe Azul,
comove-me de norte a sul,
E nada posso fazer,
a não ser escrever
para ninguém esquecer.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os Generais que
estão presos
em Fuerte Tiuna
são inocentes,
Eles são presos
políticos e todos
os presos políticos
são inocentes,
Todos eles são
culpados por uns
que confundiram
que discordar
é desobedecer
e outros que
precisam criar
a todo instante
inimigos imaginários
para permanecer
em nome do poder.

Da última repressão
policial a um tupamaro,
Porque fiquei sem saber
porque fiquei sem sinal
para comunicação,
Depois li a notícia
de justa libertação.

Fato provocado
pelo neoliberalismo
que esmaga a todos
neste continente,
Que nos distancia
a cada dia de um
novo amanhecer
e nos colocou
com o Atlântico
mergulhado
num óleo sem fim.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Repetir os erros
da oligarquia - colombiana -
de apontar os dedos
no afã de ocultar
os seus próprios erros,
não ajudará a corregir
os rumos da História,
Só ajudará a piorar
o quê está péssimo.

É muito fácil
acusar os cubanos
para você fugir
dos seus patrióticos
compromissos,
Passou da tua
hora de amadurecer,
Lanço esta grinalda
de versos para que
aprenda a dialogar.

Os Generais não
estão presos
por causa deles
ou porque são
de fato culpados,
E sim porque
uns confundiram
que discordar
é desobedecer
e outros precisam
criar inimigos
imaginários
para permanecer
em nome do poder.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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