Mulher e Arte
Quão me é prospero o abandono do amor e a solidão. Parece mesmo que a saudade do amor eleva e leva a alma da gente, por caminhos infinitos antes nunca navegados.
Muitos ainda são reféns de vossos medos e cultivam grandes segredos. Eu não tenho segredos pois espalho tudo que vivo, com diversas pessoas, por diversos lugares e por diversos motivos, naturalmente.
Vem pelas artes a verdadeira cultura resistente indígena brasileira. Vitoriosa e impar, tão rica de uma mitologia nativa, simples e sagrada, lembranças vivas e educativas de quem são. Guerreiros fortes e sobreviventes em comunidade, que hoje ressurgem mais vivos do que nunca das narrativas originais das ancestralidades.
Haverá um tempo que a Igreja Apostólica no Brasil encontrará uma grande mãe indígena de bondade, para ser beata. Não em algum processo de canonização pois a cultura indígena tem espiritualidade mas distante de qualquer santidade humana. Sendo assim será reconhecida pelo amor e a vida de bondade a todos os filhos da vida, indiscriminadamente, pois a separação e a diferença sempre partiu da religiosa cultura européia na cultura indígena brasileira, todos são iguais.
A civilidade sem o bem e a caridade distancia se da generosa humanidade e concorre para uma vitalidade natural individual nativa, bem mais egoísta, exclusivista e embrutecida.
Politicas sociais, inclusivas e culturais me interessam mas politicagens demagógicas e sancionais de partidos políticos, não.
Não tenho o menor direito de me sentir próximo ao perfeito mas sou bem mais poucos erros e muito mais acertos.
Minha alma gêmea é míope, desorientada e totalmente estabanada. Digo isto por que até hoje, ela não me encontrou.
A pequena imperfeição revela a destreza da perfeição humana. O que é exatamente perfeito sem nenhuma falha, não é humano, é feito por uma maquina.
2022 Brasil Cultural, o manifesto antropofágico de Oswald de Andrade de 1922, está mais vivo do que nunca. Viva o canibalismo estrangeiro nas artes, resgatem a brasilidade pois o "Abaporu" de Tarsila já vive no exilio incondicional.
Meu conhecimento sobre a Amazônia está intimamente ligado ao saber, ver e pensar de meu grande mestre e amigo o artista amazonense Moacir Andrade.
As palavras de ordem da antiga geração eram amor, paz e liberdade mas as palavras de ordem da nova geração hoje são egoísmo, vantagem e libertinagem.
No contemporâneo o conceito de liberdade derivou de forma marginal errônea para irresponsabilidade.
Não se constrói pontes por que por elas vamos passar da mesma forma que não plantamos sementes frutíferas por que de seus frutos vamos comer.
Todo mundo é livre para fazer o que bem quer mas assumindo integralmente as pessoais conseqüências.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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