Muda que quando a Gente Muda
A gente acorda e não encontra aquele livro, esqueceu. Esse grande desafio e o maior obstáculo da vida, acontece dentro de nós mesmos. A nossa dúvida , nosso esquecimento, nosso próprio everest, ...Que exagero!
Que nosso dia seja tão lindo quanto o sorriso de vocês e nos ofereça tanta felicidade quanto amizades. Que D'us continue guiando todos os passos e iluminando cada vez mais os pensamentos.
Assim acaba a dúvida da Vida,
Vida de Solteiro...
A vida moderna dessa gente, com as redes sociais e a busca por atenção, criou uma epidemia de pessoas que se acham o centro do mundo. A vontade de ganhar elogios constantes deixa todo mundo com o ego inflado. Os relacionamentos ficam falsos, focados em mostrar uma vida perfeita, enquanto a capacidade de se colocar no lugar do outro some. Esse individualismo excessivo prejudica a convivência, trocando a amizade de verdade pela vontade de ser famoso. A foto de si mesmo substitui a conversa real, e a persona que se cria nas redes acaba escondendo quem a pessoa realmente é.
As coisas que a gente sabe são muitas, mas as que a gente não sabe também são inúmeras. Isto não significa que estas (coisas que a gente não sabe) não nos influenciem. Então, o resultado pode ser muito diferente do que se espera.
Sobre cabelos....
A gente está o tempo todo tentando modificar, modelar, domar nossos cabelos, quem tem liso quer enrolar, quem tem enrolado quer alisar, quem tem muito quer ter menos, quem tem pouco quer ter mais...Sem falar do maior dilema: as cores as cores...
Cabelos são parte integrante da nossa personalidade, gosto de quem tem a coragem de assumi-los como são e assim amá-los!
Acho parte importante de se amar!
Algo muito contraditório é perceber que tudo o que bagunça nossos cabelos é simples, naturalmente belo e prazeroso:
o sol, o mar, o vento, andar de bicicleta, de moto, correr, pular, nadar, a chuva… e fazer amor.
Não gaste seu tempo mergulhando em águas rasas. É, além de frustrante, dolorido. A gente entra achando que vai encontrar profundezas, mas o que há é só reflexo. E reflexo, quando se acredita demais, engana.
Há dias em que algo dentro da gente desperta como quem encosta a mão numa ferida antiga e, pela primeira vez, não recua. Vem uma lucidez quieta, dessas que não fazem barulho, mas deslocam tudo por dentro. Uma compreensão branda de que a vida é feita de tentativas — algumas inteiras, outras tortas — e que não há vergonha alguma nesse descompasso.
Fiquei pensando no quanto a gente insiste em sustentar a pose de quem acerta sempre, quando, na verdade, o amor se constrói é na hesitação. No passo em falso. No gesto que sai pela metade, mas ainda assim diz tudo. Amar é caminhar sabendo que o chão cede, que o corpo treme, que o coração desobedece. E, mesmo assim, continuar.
Há algo de profundamente humano em admitir que não damos conta de tudo. Que tropeçamos nos próprios medos, que às vezes derrubamos o que queríamos proteger. Essa honestidade silenciosa — a de reconhecer nossas bordas — abre um espaço onde o outro pode respirar sem performance, sem armadura, sem exigência de perfeição.
No fundo, acho que a beleza está nesse acordo invisível entre dois inacabados: a permissão de ser falho sem ser abandonado. A coragem de mostrar a rachadura e confiar que ela não será usada como arma. O abrigo construído não pelo acerto, mas pela delicadeza de tentar de novo — e de novo — mesmo sabendo que não existe garantia alguma.
E talvez seja isso que mais me atravessa: a percepção de que falhar não nos faz menores. Às vezes, é justamente o que nos torna verdadeiros. Porque só quem aceita o próprio desalinho consegue amar com profundidade — e permanecer, apesar das quedas, com uma força que não se aprende, apenas se vive.
Bagagem da alma
Nesta estrada que a gente caminha
O que as mãos seguram o tempo desfaz,
Partimos um dia na hora marcada
Deixando o cansaço e buscando a paz
A gente percebe no último instante
Que a vida é um sopro um breve portal
Desta vida nada se leva nada…
Só deixamos a saudade no peito de alguém de mãos vazias seguimos o plano
O que levamos é o que somos por dentro
A alma preparada pro eterno momento
Ficam os risos e os laços de amigos O rastro de afeto que a gente plantou
O abraço guardado os velhos abrigos
E toda semente que o amor cultivou
Pois o que vale não é o que se guarda
Mas como a alma se transformou aqui
A vida é uma passarela, há fases distintas, mas a cada passo dado, a gente descobre o que fizemos certo ou não.
Tem muita gente que se acha obediente. Mas vai até o limite do que é conveniente. Com Deus, obediência parcial é desobediência e rebeldia velada.
"Às vezes, a gente só precisa de um abrigo ao deitar no peito, ganhar um colo e silenciar o mundo lá fora."
Porque há gente tão presa em si mesma
que não enxerga além do próprio mundo;
vive girando no próprio egoísmo
e passa pelos outros como um vento seco.
Machuca e nem percebe
que o coração do outro sangrou.
Onde o Perdão Não Significa Ficar
Porque há gente tão presa em si mesma
que não enxerga além do próprio mundo;
vive girando no próprio egoísmo
e passa pelos outros como um vento seco.
Machuca e nem percebe
que o coração do outro sangrou.
E às vezes a vida sussurra, em silêncio:
“Tem gente que é tão egoísta que nem percebe que te machucou.”
Mesmo assim, escolho respirar fundo
e não deixar que a dor governe quem sou.
Nem sempre perdoar significa permanecer;
às vezes, é preciso tornar-se inacessível não por orgulho,
mas para impedir que a ferida se repita.
Não somos terreno baldio
para o lixo afetivo de ninguém.
E às vezes a vida sussurra, em silêncio:
“Tem gente que é tão egoísta que nem percebe que te machucou.”
Mesmo assim, escolho respirar fundo
e não deixar que a dor governe quem sou.
