Muda que quando a Gente Muda

Cerca de 196159 frases e pensamentos: Muda que quando a Gente Muda

As paixões, sejam elas violentas ou não, nunca devem se expressar quando chegam a um ponto desagradável; a música, mesmo nas piores situações, nunca deve agredir aos ouvidos, mas sim cativá-los e continuar sempre música.

Wolfgang Amadeus Mozart

Nota: Trecho de uma carta de Mozart, incorporada num jornal: The Journal of Eugene Delacroix

Quando vocês estiverem tristes, pensem em coisas lindas:
Balas, travessuras, carinho, carrinho, beijo de mãe,
Brincadeira de queimado, árvore de natal,
Árvore de jabuticaba, céu amarelo, bolas azuis,
Risadas, colo de pai, história de avó...
Quando vocês forem grandes e acharem que a vida não é linda,
Pensem em coisas lindas.
Mas pensem com força, com muita força,
Porque aí o céu vai ficar cheio de vacas gordas amarelas,
Cachorro bonzinho, bruxa simpática,
Sorvete de chocolate, caramelos e amigos
Vamos, vamos lá! Vamos pensar só em coisas lindas!
Brincar na chuva, boneca nova, boneca velha, bola grande,
Mar verde, submarino amarelo, fruta molhada, banho de rio,
Guerra de travesseiro, boneco de areia, princesas,
Heróis, cavalos voadores...

Quando eu era um garoto de 14 anos, meu pai era tão ignorante que eu mal conseguia suportar ficar perto daquele senhor. Mas, quando completei 21, fiquei estarrecido com quanto ele havia aprendido nesses sete anos.

Desconhecido

Nota: Esse pensamento é atribuído a Mark Twain, mas não existem registros nos escritos do autor que comprovem essa autoria.

...Mais

Não gosto é quando pingam limão nas
minhas profundezas e fazem com que
eu me contorça toda.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

O vinho mais caro não serve pra nada quando a sede é de água.

Quando eu estou chateado, eu não fico mal-humorado, ou melancólico, ou com raiva. Quando estou chateado, fico quieto.

Quando dou pra ti,
sou mulher.

Quando dou por mim,
solidão.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

Um dia, quando eu era; bem pequenininho mesmo, trepei em uma árvore e comi uma daquelas maçãs verdes, ácidas. Minha barriga inchou e ficou dura feito um tambor. Doeu à beça. Minha mãe disse que, se eu tivesse esperado as maçãs amadurecerem, não teria ficado doente. Agora, quando quero alguma coisa de verdade tento lembrar do que ela disse sobre as maçãs."

Que fiz de mim? Encontrei-me
Quando estava já perdido,
Impaciente deixei-me
Como a um louco que teime
No que lhe foi desmentido

E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga.

Quando as borboletas se apaixonam, elas sentem humanos no estômago?

Chorarei quando for preciso...
Depois, tudo estará perfeito...
Meus olhos secos como pedra.

Cecília Meireles

Nota: Versão adaptada de trechos do poema "Canção": Link

A fé precisa ser reforçada pela razão. Quando a fé é cega, ela morre.

Perca tempo escolhendo um amigo, mas perca ainda mais quando tiver de trocá-lo.

Aprende que quando você está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

No fundo a Fotografia é subversiva, não quando aterroriza, perturba ou mesmo estigmatiza, mas quando é pensativa.

Quando recebo uma injúria, preciso erguer a minha alma tão alto, que a ofensa não chegue até mim.

Quando o corpo fala

Nunca tinha escutado o nome de Louise L. Hay, que, pelo que eu soube, é uma psicóloga americana com vários livros publicados e traduzidos para diversos idiomas, inclusive para o português. Me parece que é de auto-ajuda, a julgar pelos títulos: Como curar sua vida e outros do gênero. Como se existisse fórmula mágica para alguma coisa. Se esses manuais funcionassem, seríamos todos belos, ricos, bem-casados, desenvoltos, empreendedores, bambambãs em tudo. Mas um dos temas que ela trata é bastante interessante e já inspirou vários batepapos entre amigos. Ela diz que todas as doenças que temos são criadas por nós. Pô, Louise. Como assim, “criadas”? Fosse simples desse jeito, bastaria a força da mente para evitar que o vírus da gripe infectasse o ser humano.
Porém, se não levarmos tudo o que ela diz ao pé da letra, se abstrairmos certos exageros, vamos chegar a um senso comum: nós realmente facilitamos certas invasões ao nosso corpo. É o que se chama somatizar, ou seja, é quando uma dor psíquica pode se manifestar fisicamente. Muitas vezes acontece, sim.
“Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão”, diz a psicóloga. “Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.” Mais uma vez, o exagero, já que “sempre” é um amontoado de tempo que não sustenta nenhuma teoria. Mas ela insiste: “Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.”
Pois é, o perdão. Outro dia estava lendo um verso de uma poeta que já citei em outra oportunidade, a Vera Americano, em que ela diz: “Perdão/ duro rito/ da remoção do estorvo”. É difícil perdoar, mas que faz bem à saúde, não tenho a menor dúvida. Quanto mais leve a alma, mais forte o organismo. Por que não tentar?
Louise L. Hay acredita tanto, mas tanto nisso, que chegou a fazer uma lista de doenças e suas prováveis causas. Exemplo: apendicite vem do medo. Asma, de choro contido. Câncer, de mágoas mantidas por muito tempo. Derrame, da rejeição à vida. Dor de cabeça vem da autocrítica. Gastrite, de incertezas profundas. Hemorróidas vem do medo de prazos determinados e raiva do passado. A insônia vem da culpa. Os nódulos, do ego ferido. Sinusite é irritação com pessoa próxima.
Eu sei e os leitores também sabem que não é bem assim, que isso é uma generalização e que há vários outros fatores em jogo, mas não custa prestarmos atenção na interferência que nossos sentimentos têm sobre nosso corpo, assim poderemos ajudar no tratamento sendo menos tensos e angustiados.
Para quem é 100% cético, tudo isso é balela. Já fui desse modo. Tempos atrás, não daria a mínima para as afirmações de Louise L. Hay. Hoje me considero 70% cética e ainda pretendo reduzir este índice, pois reconheço que os meus parcos 30% de crença no que não é cientificamente provado é que me salvam de uma úlcera.

Martha Medeiros
Doidas e Santas

Quando EU me olho no espelho, só sei que não me vejo como os outros me vêem.

Quando a lembrança dos bons momentos suprime todas as crises e desavenças, então você sabe que existiu amor.