Morte X Vida

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O mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada para nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos.

Sabemos que VOCÊ, aí de cima, não tem mais como evitar o nascimento e a morte. Mas não pode, pelo menos, melhorar um pouco o intervalo?

Que você é mesmo, tudo aquilo que me faltava. Amor eu sinto a sua falta e a falta é a morte da esperança. Que a vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma irrelevância, diante da eternidade do amor de quem se ama.

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "Por Onde Andei"

O sono é o prenúncio da morte.

Aquele que não aceita fugir de sua condenação à morte por respeito às próprias leis que o condenaram.

Portanto, hipocritamente os velhos invocam a morte, / e criticam a velhice e a longa duração da vida: / quando a morte se aproxima, ninguém quer / morrer, a velhice não pesa mais.

O amor é vida quando não é morte; é berço e também sepultura.

A única precaução contra os remorsos da morte é a inocência da vida.

Ao longo da muralha que habitamos
Há palavras de vida há palavras de morte
Há palavras imensas,que esperam por nós
E outras frágeis, que deixaram de esperar
Há palavras acesas como barcos
E há palavras homens, palavras que guardam
O seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras,surdamente,
As mãos e as paredes de Elsenor

E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis À boca
Palavras diamantes palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
E os braços dos amantes escrevem muito alto
Muito além da azul onde oxidados morrem
Palavras maternais só sombra só soluço
Só espasmos só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.

Afrontar a morte para viver na história é pagar com a vida uma gota de tinta.

A morte emenda todos os atos da vida.

O hábito é que me faz suportar a vida. Às vezes acordo com este grito: - A morte! A morte! - e debalde arredo o estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa! Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas.

Quando a morte é o termo de uma vida, a felicidade depressa é banida.

A morte anula sempre mais planos e projetos do que a vida executa.

As pessoas não compreendem como toda a vida de um homem pode ser mudada por um único livro.

Malcolm X
Autobiografia de Malcolm X

Cada um de nós tem sua própria vida para viver. É uma jornada, não uma separação. É um começo, não um fim. Vai ser um pouco solitária, mas é assim que as coisas são.

Morte
Se em todo momento demostrar sentimento e capaz de te levar a morte, ser um psicopata sem alma, não parece ser tão ruim!!, pois a verdade e que as pessoas não ligam em passar por cima dos sentimentos dos outros.
E porque a morte seria ruim, ela talvez seja a saída de um mundo nojento, com pessoas que sempre usam máscaras e que nunca mostram a verdadeira face.
Aqueles que jugam as pessoas que cometem suicídio, não percebem o quão difícil foi escolher a morte do que a vida, os sonhos deixados para trás um futuro que poderia ser brilhante, mais a dor no coração e mente foi demais, fazendo com que a morte parecesse a melhor escolha!!!.
Então pode mesmo ser dito que foi um erro?!, que cometer o suicídio para acabar com a dor, não é a escolha correta, sempre iram dizer que a outra saída que um dia a dor passa.
Mais a verdade mesmo e que todos pensam na morte no quão assustador parece, mais no quanto ela ajudaria a sair de uma realidade escrota, e sem sentido.
Hoje o índice de depressão só aumenta, pois as pessoas sempre estão sozinhas e isso as assusta, elas tentam fingir que tem amigos, e que tudo está bem.
Mais na realidade, elas sabem que sempre vão estar solitárias, e que muitas vezes terão que fazer oque elas mais odeiam para serem aceitas nesse mundo nojento.
Parece loucura dizer que psicopatas são ruins, por eles não terem sentimentos ou algo que lês façam ter pena das outras pessoas, mais na realidade eles são privilegiados, pois não tem que sentir como a realidade e tão horrível e o quanto as pessoas são ruins.
Talvez escrever sobre oque sentimos e a melhor forma de não fazer o que pensamos, pois colocar suas loucuras numa folha, e deixar com que as pessoas leiam, e sintam aquilo que elas mais desejam falar mais tem medo seja ótimo.
Ainda não sabemos o quanto viveremos se amanha estaremos mortos, ou ainda continuando nesse mundo, mais uma certeza sempre teremos, que não será triste se morrermos!!, mais sim um alivio.
Por o sentimentos numa folha de papel, e mais que um simples momento, te faz refletir e pensar , se vale a pena ou não, se tudo oque se fez até agora foi o certo, se quando você escolheu viver aquilo não mudo a o destino de alguma forma.
Tudo hoje se faz em torno do que você tem para oferecer as pessoas, pois se não fizer oque agrade os outros, você não é reconhecido.
A solidão do seu quarto não é ruim, ficar preso com sigo não leva a morte, mais a um pensamento sobre a vida, sentimentos e a sua verdadeira face.
Se a vida ama a morte e a oferece pessoas para agradar ela, então ainda não terminou de amá-la, não tem sentido amar ou ser amado, pois muitas vezes aquele que você ama não te ama, e o que te quer você nem quer saber.
Talvez ser alguém errado num mundo de cabeça para baixo não e tão ruim, não ter esperança ou fé, não seja errado.
Mau ou bom, não tem sentido isso pois oque os outros pesam que é ruim para eles para o outro seja o melhor, por isso não existe a importância com os sentimentos dos outros.
Morte e o momento onde as pessoas lembram, de dizer oque acham da pessoa que morreu, mais não seria melhor ter tido a ela em vida, talvez mudasse o sentido que ela tomou em escolher a morte.
Mesmo se sentido sozinho, para não tentar usar a morte se prendemos, em algo ou alguém, e quando aquela coisa te faz mal, você percebe que morrer seria ótimo, a aqueles que tentam a evitar ao máximo, mais sabe a vontade de a penas se entregar a ela seria melhor, mesmo sendo difícil.
Pois se a Céu ou inferno, ou quando morremos apenas morremos, isso seria o melhor descanso de nossas vidas tendo sido elas boas ou sem significados.
Sé existe Deus, ninguém sabe, se talvez a morte te leve ao infinito do espaço, não seria lindo, a muitos que dizem que ficar sonhando com um mundo, de heróis, de ficção, dentro da mente e loucura.
Mas pense bem, porque a morte está ao seu lado, e que ela pode te dar o que você mais deseja, o descanso!!!.

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade
"Amar se aprende amando". Rio de Janeiro: Record. 1985.

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Carlos Drummond de Andrade
"Farewell". Rio de Janeiro: Editora Record, 1996.

A angústia de ter perdido não supera a alegria de ter um dia possuído.