Morte Irmão
A cruz revela a gravidade do pecado: se o preço foi a morte do Filho de Deus, o problema não era superficial.
Busco uma morte honrosa e uma vida simples. Não aceito o destino de morrer trabalhando como minha mãe. Minha maior homenagem a ela será morrer vivendo.
Sim, vamos todos morrer e ser esquecidos. Mas entre agora e a morte, podemos amar, criar, lutar, construir. O niilista enxerga só a morte. O humanista enxerga o "entre".
Ou estou contra o mundo, ou o mundo está contra mim... pois eu acho que a morte é o começo... não o fim.
A sabedoria divina é tão vasta, que criou a morte. Imagine como seria, se políticos nunca morressem?
Viva todos os dias como se a morte estivesse de tocaia, você soubesse onde e fosse inevitável passar por lá.
O humanista não nega a morte, ele a usa como motivo para intensificar tudo que faz sentido enquanto vive.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
Quando o evangelho chegar em todo o
mundo então virá o fim, mas a morte pode alcançar uma pessoa antes da vinda de Cristo. Por isso, não deixe para entregar sua vida para Deus hoje, pois amanhã pode não dar mais tempo.
O lado bom de acreditar em Deus e obedecer à sua palavra é que depois da morte a certeza do encontro se tornará realidade. Mas para os que não creem será motivo de surpresa e espanto.
A coisa mais importante que alguém deve se preocupar sobre a morte é se a salvação da sua alma está garantida em Cristo.
