Morte de uma Filha
FILHA DOS ALFOBRES
Pois, que antes, aos meus dias de dor:
Pecador das trevas refugado;
Distanciando-me do sentimento-amor,
Vinde o meu tempo à luz do ornado...
Eis aquela rosa em botão, sem falsado,
Abutre da escuridão e do rancor,
Sem vida, nem perdão ao seu dispor;
Haverá por os teus atos ser julgado!
Sem sentimentos nem mesmo compaixão,
Julgo à tua memória dias em vão,
E aos céus dos santos, o enternecer...
Pois, agora, ventura tanta me abraça!
E antes que sejam teus dias à desgraça,
Peço a Deus perdão à vida, ao teu viver...
Dolandmay Walter
In sinopse: (do livro Além-Mundo)
O que eu gostaria que a mãe de minha mãe tivesse dito a filha?
Gravidez é A oportunidade DA mulher se livrar de uma centena de aborrecimentos momentâneos por um milhão de problemas permanentes.
Não há alegria que um filho possa dar a mãe , que compense isso.
Minha avó teria me salvo do infortúnio de ter uma mãe mesquinha, indiferente e fria e teria me livrado de repetir o mesmo folhetim.
Eu, brindo :
força divina;
minha vida;
minha filha;
Família;
Paz;
conhecimento;
Carisma;
liberdade;
Profissionalismo;
aprendizagem;
solidariedade
Amizade profunda;
As pessoas do bem e;
até as pessoas que não tem boas intenções crio espaço para brindar com elas usando a lei da hipocrisia!
Ny’s...
És uma, dentre tantas quantas há
Ès filha, menina, mulher de sonhos e sorrisos
És madre, que em língua outra, diz-se “mãe”
Que nada espera, mas tudo cria, inventa sortes
Corre contra o vento e a favor do bem
Flutuas nos sonhos tal qual cuitelinho e pipas
Trazes nas mãos um punhado de carinho
Um tantin de pureza e a luz de todo caminho
És aquela que não julga... não aponta culpa
Que não diz o que fere... só cuida em silêncio
Porque negas machucar com verdades
Mentiras vãs, infladas de culpa e intento
És a branca, a morena, a negra, a vida
Guardada dentro da beleza desejada
Admirada pelos olhares que a desnuda
Disparados por passantes que a guarda nos olhos
És, antes de tudo, a primeira amada
A flor do Edén, a fonte de paz, o brilho da lua
Guerreira, sobrevivente, ente de cura
Que luta a batalha dos justos, por destino e jura
Homenagem a minha filha
Quem sou eu ???
Eu sou aquela menina
Que arrumou as malas e
Sem pensar , embarcou rumo ao mundo,
Lutando contra tudo que
Me impedia de ser feliz, e sem saber ...
Voei alto rumo ao sucesso,
Sem imaginar que na simplicidade da vida,
Eu teria grande progresso.
Voei alto além dos mares ,
Atravessei oceanos,
Tive engano e desengano
e sem fazer planos,
Alcancei minha meta.
Quem sou eu ???
Sou aquela menina que embarcou
Rumo ao mundo, enfrentando desafios,
Dizendo a mim mesmo :
"EU VOU CONSEGUIR , HAJA O QUE HOUVER"....
Mas aquela menina de outrora ,
Hoje ,.... é uma grande mulher.
Pulando de um mundo ao outro,
Sem medo de recomeçar
Sorrindo pra tudo..
De tudo ...
e pra todos,
Sua vida foi trabalhar.
Quem é ela ???
Seu nome é "Naglimaire"
Conhecida por "NANÁ !
Homenagem de 15 anos da minha filha
Eu me lembro com alegria o
Dia em que você nasceu...
Sua boca pequenina, feito
Um botão de camisa,
Teus olhinhos tão brilhantes
A fitar os meus...
Parece até que foi ontem quando
Minha pequenina erguia os braços
Me pedindo colo...
Eu a afagava em meu peito e
Embalando-a eu cantava
Lindas canções de ninar...
Parece que foi ontem!
Mas fazem 15 anos que você nasceu.
Para os pais um filho nunca cresce, e
Pra mim, você ainda não cresceu.
Mas...
Vejam só como a natureza é...
Transformou a minha pequenina
Em uma linda mulher!
Minha filha que Deus lhe proteja iluminando sempre os caminhos teus
e nunca se esqueça: o melhor
Caminho sempre é aquele que
Nos leva ao céu.
Você é uma joia rara,
Uma pedra preciosa,
Um grande presente que ganhei de Deus.
Eu vou estar ali ao lado, pra te ver mãe, pra te ver filha, pra te ver turista, pra te ver fiel, pra te ver corajosa, pra te ver sensível, irritada, chorona, maluca, ou apenas pra te ver trocar de roupa correndo, escovar os dentes e ir pro trabalho.
Minha fé...
É dessas raras, que se acende
Que tem tino, honra e esperança
É filha forte com vocação de mãe
Postada atenta à porta de meus dias
Minha fé flutua no mar que me atravessa
Viaja de meus poros ao sangue que me cora
E sempre volta sadia a sorrir de minh'alma
Por ser bem dita, dita todo bem que me quer
Minha fé respira desejos de paz
Nas contas gastas de meu antigo terço
Nas intenções das velas que queimo
Nos passos da procissão que a torna mais bela
Minha fé tem compromisso com o perdão
E o nomeia encanto a cada encontro
Me habita a salvo ao que chamo paixão
E sempre me entrega o céu, sem me tirar o chão
Minha fé tem vida, graça e destino
É meu puro e melhor momento
É meu colo, valia, alimento e luz
É onde converso com Cristo, descido da cruz
Bom Dia ♡
Todos os dias, Deus nos diz..."Levanta filha(o), recomece, estou e sempre estarei ao teu lado." E é assim que saberemos, que não adianta pensar no que se perdeu ontem. O importante, é focar no hoje, e não desistir...Pois cada dia em nossa vida é um ponto de partida.
O OUTRO LADO DA MESA DA DOLOROSA SÍNDROME DO NINHO VAZIO
Mães,
Escrevo isso como filha que se doeu lendo textos sobre como vocês se sentiram quando nós, filhas, saímos de casa.
A dor de vocês foi chamada pela psicologia de Síndrome do Ninho Vazio, mas a nossa ainda não ganhou nome.
Seria um outro ninho vazio? Não sei, mas venho falar sobre os medos, as angústias e as delícias de sair do ninho pro mundo, lugar para o qual vocês nos criaram.
Nosso primeiro ninho, o ventre materno, tinha tempo de estadia. Perto dos 9 meses, às vezes antes, nós sairíamos daquele lugar onde nada podia nos tocar. Nós, filhas, não lembramos da experiência de querer sair de lá.
Imagino que, em um certo ponto, começamos a nos sentir apertadas e desconfortáveis. Talvez algum questionamento do tipo “Mas o que tá acontecendo? Era tão gostosinho aqui antes!” tenha aparecido nas nossas cabeças. Quem sabe até uma mágoa “Por que ela não me dá mais espaço?”, assim ficaríamos mais um tempo por ali. Vocês, mães, por outro lado, não viam a hora de ver a nossa cara.
Nosso segundo ninho, o lar ao lado de vocês, nunca teve limite de permanência. Vocês não nos empurrariam para fora jamais. Foi ali que aprendemos tudo: comer, falar, andar, agarrar mãos e objetivos, dar risada, ir ao banheiro, ler, escrever… tudo. Passamos por fases fáceis e divertidas, difíceis e intermináveis.
Nós crescemos, vocês também. Assistimos suas crises existenciais, os conflitos com a idade, o amadurecimento como mãe e a beleza de ser o que se é todos os dias.
Vocês assistiram transformações, pernas crescendo demais, brinquedos aparecendo e depois sumindo da sala.
Começamos a sair por aí nos nossos voos curtos. Deixamos vocês sem dormir direito diversas vezes enquanto bebíamos em algum canto da cidade. Discutimos o motivo dos “nãos” para viagens para praia no carro do amigo do amigo da prima.
Ficamos as duas desconfortáveis com as conversas que mães e filhas têm que ter. Mentimos para vocês e vocês mentiram para nós. Choramos num quarto, vocês no outro.
Perto dos 20 anos, às vezes antes, às vezes depois, o ninho começou a ficar apertado de novo. Nossas vontades e sonhos não cabiam mais ali.
Era óbvio que sairíamos um dia: para morarmos sozinhas, para um intercâmbio, para morar com uma amiga ou um amigo, com uma companheira ou um companheiro. A hora ia chegar, mas nenhuma de nós sabia quando. Por fim, saímos, e o ninho ficou vazio.
As primeiras noites chegando em casa sem ter quem nos esperasse foram estranhas tanto quanto para vocês. O beijo na testa antes de dormir fez falta. O cheiro do café quando saíamos do quarto prontas para fazer o que tínhamos que fazer, o lembrete para levar a blusa e o guarda-chuva.
Mãe, eu continuo levando a blusa e o guarda-chuva.
O cheiro do meu café fica cada vez mais parecido com o cheiro do seu. A primeira vez lavando o meu banheiro foi engraçada: organizei os produtos de limpeza, prendi o cabelo e vesti a roupa “de fazer faxina” como você sempre fez. Liguei o rádio e lembrei do som dos dias de faxina, as suas músicas preferidas.
O arroz grudou, a roupa ficou mais ou menos limpa, coisas estragaram na geladeira, eu cheguei em casa tarde demais, dormi pouco, fiquei doente, te liguei perguntando como cozinhar alguma coisa e para saber como lavava a roupa direito.
Coloquei uma foto sua perto da cama. Fiz planos durante a semana para que o final de semana ao seu lado fosse aproveitado da melhor maneira possível. Aprendi a me cuidar sozinha, a comer melhor, a deixar a roupa limpa, a organizar meus horários e a casa.
O amor, a essência da nossa relação, permanece igual. Mudaram os hábitos, a vida, o caminhar das coisas.
Mãe, eu descobri que o ninho nunca foi um espaço físico, foi sempre o seu coração – e de mim ele nunca ficará vazio.
Filha, hoje é o seu primeiro aniversário sem o papai e a mamãe, juntos.
Calma, você ainda é uma criança, não entende essas coisas de adulto. Viver cada um em um canto é coisa de adulto. Assim como trabalhar é coisa de adulto. E quando o papai virava a noite, não podia brincar contigo, era coisa de adulto. E quando a mamãe ficava brava porque tinha que se virar sozinha, entenda, era coisa de adulto. Aliás, todas as outras coisas que ela ficava brava com o papai, e eu com ela, tudo era coisa de adulto. E o nosso orgulho, ferido pelas duras palavras que um falava para o outro, bom, quer coisa mais adulta que orgulho? Discussão é coisa de adulto, filha. E quando o papai e a mamãe discordavam sobre tarefas da casa, contas para pagar, as responsabilidades do dia-a-dia, veja, ter responsabilidade é coisa de adulto. E fazer coisas irresponsáveis, acredite, também é coisa de adulto. A consciência pesada que aparece depois? Coisa de adulto. Tensão, coisa de adulto. Pressão, coisa de adulto. Impaciência, coisa de adulto. Estresse, coisa de adulto. Acusação, coisa de adulto. Briga, coisa de adulto. Separação, coisa de adulto.
Um dia você vai ler esse texto do papai. Quando você ficar mais adulta. Ou melhor, um pouco menos criança. De qualquer forma, saiba que escrevi esse texto chorando. Arrependido. Culpado. Decepcionado por seu aniversário ser uma festa fatiada em dois pedaços.
Por isso, ao invés de dar os parabéns, eu peço desculpas. Se um dia você me perdoar, quem sabe eu me sinta menos adulto e mais gente grande".
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o padeiro
Com o padeiro ocê não casa bem
Porquê papai?
O padeiro mete muito a mão na massa e depois vai
amassar ocê também
Ah quero não
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o motorista
Com o motorista ocê não casa bem
Porquê papai?
O motorista aperta muito a buzina e depois vai buzinar
ocê também
Ah quero não
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o vaqueiro
Com o vaqueiro ocê não casa bem
Porquê papai?
O vaqueiro tira o leite da vaca e depois vai
desleistar ocê também
Ah quero não
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o economista
Com o economista ocê não casa bem
Por quê papai?
O economista mexe muito com poupança e depois vai mexe
na sua também
Na minha não
Papai eu quero me casar
Pois minha filha ocê diga com quem
Eu quero me casar com o Ney Matogrosso
Ney matogrosso aí se casa bem
Heim papai
Ney Matogrosso vira homem lobisomem
Que loucura
Mas quando é homem não faz mal pra ninguém
Minha filha Lili, o futuro será melhor do que o passado ou o presente, para quem tem fé em Deus e acredita em si próprio, buscando sempre fazer o bem sem olhar a quem. Beijos.
DOCE ALMA DE FILHA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Vencido pelo amor de Marcela, Pedro resolveu se cuidar. Filha extremada, Marcela usou de todos os artifícios de afeto, para convencer o pai turrão a procurar tratamento. pedro andou com problemas respiratórios e parece que o coração sempre forte, à prova de abalos, decidiu dar sinais de que não é de aço.
Sem saída e com as velhas desculpas para lá de gastas, Pedro fez exames; tomou remédios; fez um bom tratamento. No fim das contas, não era mesmo nada tão grave. Teria sido, se o amor e o desvelo da Marcela não o tivessem feito buscar ajuda. Se os olhos atentos de Pedro não tivessem mergulhado nas lágrimas dos olhos tristes de Marcela.
Pedro cuidou dos brônquios obstruídos, para que Marcela respirasse aliviada. Foi ver como estava o seu coração, para sossegar de vez o coração de Marcela. Tratou das dores do velho e duro corpo de pai, para que deixassem de doer na fragilidade, no verdor e nas aflições da doce alma da filha.
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