Morte de um Amigo
Mesmo quando tudo parece ruir, Deus prometeu um fim onde não haverá mais dor nem morte — tudo será feito novo.
Queria engastar o teu nome, mas não numa tatuagem que uma simples morte apaga. Queria sim era engastá-lo em minh'alma e levá-lo comigo até ao infinito, para comigo se perder no tempo, ainda que fosse somente o teu nome. Os nossos tempos são diferentes, as nossas culturas, mas o sentimento não respeita convenções inventadas, é insurreto, mal criado e ousado, não respeita essas coisas da idade, nem tão pouco os males da vaidade, o sentimento só respeita o sentir e nem adianta tentar corrompê-lo, dizer que não é certo ou direito, romper as barreiras do tempo para chegar, finalmente, no agora onde tudo é eterno, onde tudo é verdadeiro. Só aqui no agora é que podemos escolher entre viver no passado ou no futuro, entre a realidade evidenciada pelo passado ou pelo sonho idealizado no futuro. O caminho que escolho é o do meio, que numa fusão alquímica transforma tudo o que vivemos, tudo o que sonhamos viver em quase nada, um 'quase nada eterno' chamado agora. E nessa fagulha de tempo se misturar com esta dança da vida e rodopiar pelo infinito, levitar sem que nada possa separar aquilo que jamais esteve junto ou juntar aquilo que jamais se separou, Amor é o nome da estrada que liga o passado com o futuro, ainda que na portagem do agora, a moeda seja um leve roçar na dor
Hoje faz exatamente 5 dias que perdi meu filho... Eu presenciei a morte, pois vi meu filho parar de respirar. Até então me pareço uma pedra, parece que minha vida virou de ponta-cabeça.
Estou muito cansada da vida...
Faço eu mesmo o meu caminho. Não culpo ninguém pela minha falta de sorte. Afinal, a morte não é o fim de tudo.
O único bom legado da morte é não permitir que o sujeito tenha consciência de que morreu.
Saber que morreu seria muito angustiante.
F. Meirinho
Morte é mudança de forma do vínculo, o corpo parte e o significado fica a pedir nova morada.
©12 set.2001 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Morte
Vou te encontrar vestida de mim, pois em qualquer lugar me levará, sem vestir meu cetim, sem saber como aquelesfios finosdeslizariam sob mim.
Levando só a saudade das sensações humanas, queimando minha carne.
Nós momentos que somos, a riqueza que nos acompanha cabe no pensamento, de que não temos fim.
Escrevendo ao ouvir- Canto Para Minha Morte- Raul Seixas
“Temer a morte não deve impedir de viver.
Cada instante é uma chama única que não volta,
cada respiração, um presente que insiste em existir.
Não é na fuga do fim que encontramos sentido,
mas na coragem de sentir, sorrir, errar e amar.
Viver é aceitar que o tempo passa,
e, mesmo sabendo do seu fim, dançar na luz do agora.”
Altair M.da Silva
A morte me chama à realidade constantemente. Ao tempo que não volta mais, às necessidades do agora, às verdades essenciais à vida, à única verdade necessária à eternidade.
O tempo segue seu fluxo e passa... passa mais rápido do que podemos acompanhar.
Vivamos!
Passado.
Fugir do passado é impossível
tal como fugir do abraço da morte. Eu tento; mas não consigo, o passado sempre me enlaça, me alcança, estás aqui, ali e no meu próximo passo. O passado estás nos bancos da orla, no degustar de um vinho barato, no olhar daquelas garotas — que ficastes no passado. Pela eternidade estarei lutando para esquecer, mesmo sabendo que perderei esta dura batalha. Afinal, vivi, toquei, fui tocado, beijei, fui beijado, abracei, fui abraçado, senti cada suspiro, olhar, intenção ao meu lado. Jamais escaparei, no futuro, deste incompreendido passado.
— Lorenzo Almeida.
Se você acredita que adversários políticos deveriam ser punidos com violência ou morte, você é um terrorista.
Quem teme a morte já assinou contrato com a própria rotina: acorda, respira, se condiciona e chama isso de vida. A dignidade não está em durar, mas em incendiar o instante com presença. Morrer não é o perigo; o perigo é sobreviver intacto, sem nunca ter sido de verdade.
A morte!!!
Quando morremos, entramos em um sono profundo: perdemos a consciência de tudo e de todas as memórias. Permanecermos em sono pós-morte até que sejamos concebidos novamente. Ao nascermos, recebemos novamente o sopro da vida e teremos um novo ciclo de vida — como uma folha em branco. Não trazemos nada, lembranças ou ideias da vida passada. E assim a vida se repete. Não existe céu ou inferno, apenas um sono pós-morte.
Prof. Mendes
A morte está na próxima batida do coração. Silenciosa, paciente, invisível, ela se esconde entre os intervalos do sangue, entre o suspiro que não percebemos e o instante que chamamos de agora.
Cada pulsar é um aviso, uma lembrança de que somos passageiros, fragmentos de luz que dançam por tempo incerto, que respiram, amam e sofrem, sem garantias.
E, ainda assim, é nesse compasso efêmero que a vida floresce. É no saber que a morte nos observa de perto que cada gesto ganha intensidade, cada olhar, profundidade, cada abraço, a eternidade contida em segundos.
Porque viver é isso: sentir o frio da presença do fim enquanto o coração, teimoso, insiste em bater. E na próxima batida… talvez sejamos eternos, talvez sejamos nada, mas, até lá, somos tudo aquilo que ousamos ser.
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