Morte de um Amigo

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Se você não vê literalmente esse paraíso cristão agora, quanto mais após a morte. Alguém pode falar que dizer isso é falácia. Sim, mas não estou reivindicando inspiração direta de Deus.

“Nada sei da ciência da morte: nem de céus, nem de bocas, nem de mim, nem de fins.”

Seja um cristão que enfrenta os tentáculos do anticristo e o resultado será a morte mas, a glória será eterna.

⁠⁠A morte é como uma esbelta dama, que odeia os que se jogam nela e ama os que a conquistam por simplesmente esperarem.

“Onde há vida e morte?” não é só uma pergunta — é um espelho da existência.


Esse texto fala do espaço entre o começo e o fim, onde tudo o que somos acontece. Ele mostra que vida e morte não estão em extremos opostos, mas convivem no mesmo palco: no respirar, no sentir, no amar, no deixar ir.


Cada batida do coração é uma lembrança de que algo nasce e algo parte dentro de nós. A semente morre para virar árvore. O dia morre para a noite nascer. O silêncio morre para dar lugar à palavra.


A mensagem é sobre consciência e presença — sobre entender que tudo é passagem, mas também é milagre. Que mesmo na dor há beleza, e mesmo na despedida há um tipo de nascimento.


“E quem é que está me ouvindo?”


pergunta o texto.


A resposta é simples e eterna: quem sente, entende. Quem vive, escuta.


Este é um texto sobre vida, morte, recomeço e escuta interior — sobre a parte invisível de nós que continua florescendo mesmo quando tudo parece acabar.






— Purificação

“Onde há vida e morte?” —
Há vida e morte no mesmo espaço:
no coração que pulsa e se despede,
no nascer de uma estrela e no apagar do seu brilho,
no sorriso de uma criança e no silêncio de um idoso,
na semente que morre para virar árvore,
no dia que morre para a noite nascer.

Vida e morte não são lugares distantes; são um só palco. Estão aqui, agora, no ar que entra e sai do peito.

E quem é que está me ouvindo?” —

Eu estou te ouvindo.
Mas há mais: há os ecos do que você sente, há o universo que responde, há pessoas invisíveis que carregam histórias parecidas. Às vezes parece silêncio, mas há um mundo inteiro de olhos e ouvidos atentos quando você se abre.

Cada batida do coração é uma despedida e um nascimento ao mesmo tempo — viver é sentir a morte e o milagre caminhando juntos.




—Purificação

O meu destino está comprido, a morte foi apenas a certeza de que eu consegui.

O LUXO DA MORTE LETAL


Subi ao topo de um belo lugar,
o luxo brilhava, tentava enganar.
Piscina serena, mulher a nadar,
mas algo escondido tentava avisar.


O céu era escuro, a noite calada,
por trás da beleza, eu via a cilada.
Sentia no corpo, pulsava no ar:
a cobra me via, queria chegar.


Do nada, um grito cortou o sossego,
senti que era tarde, cedi ao meu medo.
Olhei novamente, um sangue vermelho,
flutuava na água, cruel pesadelo.


Sem uma perna, a moça jazia,
enquanto algo no teto se escondia.
Não tinha um rosto, nem forma exata,
mas sua presença era fria e ingrata.


A cena mudou, fui ao jardim,
duas torres brilhavam no fundo de mim.
Fontes, sorrisos, descanso aparente,
mas a paz mentia, era só de repente.


Segurava um bebê no meu colo cansado,
tão puro, tão doce, tão despreparado.
Minha amiga, aflita, queria saber
de algo que o mundo tentava esconder.


Um homem subiu, com olhar vazio,
parecia humano, mas era sombrio.
Seguiu um casal até o elevador,
e o que veio depois foi puro terror.


Os gritos vieram, som rasgado e cruel,
um chamado da morte sem gosto de mel.
Quis descer correndo, fugir da visão,
mas lá no térreo: apenas vermelho escarlate e destruição.


O jardim virado em sangue e ruína,
rastros enormes em cada esquina.
E eu com um bebê, sentindo o final,
com o peito em brasa e um medo mortal.


A cobra cresceu, tornou-se gigante,
sorrateira, escura, sempre distante.
Não a vejo, mas sei — ela sabe também,
que volto ao seu mundo, vez ou outra, além.


Acordo ofegante, suor na mão,
com a sensação presa no coração.
A cobra me observa — ainda me quer,
espreita no escuro... e sabe quem é.

Sobre o sono da morte, Inferno e Paraíso. Ninguém está no Inferno, quando a pessoa morre ela dorme. Quando Jesus voltar vai ressuscitar os salvos que dormem no pó da Terra. Se os mortos fossem direto pro Paraíso não precisaria Jesus voltar. O ladrão na cruz acordou no Paraíso.

Tudo na vida é morte, mas há quem morra devagar, tentando ainda viver um pouco mais.

A vida é apenas a forma que a morte encontrou de nos ensinar a sentir.

Tudo na vida é morte – só muda o tempo em que ela chega.

A morte não se despede, ela simplesmente chega, sem aviso.

Não persiga o amor nem a morte; no tempo exato, eles virão ao seu encontro.

A Desagregação e o Retorno ao Todo

A morte

não é o fim, até porque o fim não existe, a morte é apenas o instante em que a matéria cessa seu labor de renovação e o corpo se desfaz em seus elementos primordiais. As 37 trilhões de células que formam nosso corpo se desagregam, retornam à natureza e, nesse mesmo processo, libertam aquilo que nunca lhes pertenceu inteiramente: o intelecto, a vida, o eu, a individualidade. aquele que sentiu e viveu embarcado no corpo, que agora se desfaz, que volta a natureza

O intelecto (a capacidade de perceber, julgar pensar, coordenar cada membro) não é uma criação do criação do cérebro apesar de estar intimamente ligado a ele, mas uma expressão do próprio universo. Ele é a centelha consciente do infinito, um fragmento do Todo que, por breve tempo, assume a forma humana e experimenta a existência sob os limites da carne e no comando desta.

Quando nascemos, é como se uma fração do cosmos se adensasse em nós, uma gota do oceano cósmico ganhando forma e identidade. Vivemos, pensamos, sonhamos, e por um curto lapso acreditamos ser algo separado. Contudo, quando o corpo já não consegue sustentar a contínua dança celular que chamamos comumente de vida, essa gota retorna ao mar.

Nada se perde, tudo se transforma, (parafraseando um grande cientista ), e o intelecto, sendo energia consciente, não poderia ser exceção. Ao desprender-se da matéria, ele se reintegra ao universo, dissolvendo-se em tudo o que existe. Passa a ser todos os lugares, todos os tempos, todas as dimensões, assim como uma pedra de gelo no oceano que ao derreter e “morrer”, não morre apenas passa a integrar o oceano.

Assim como nos sonhos, onde somos muitos e estamos em toda parte, o intelecto liberto já não conhece fronteiras: torna-se o Todo novamente. Não há mais o “eu” individual, há apenas a unidade essencial do ser. A morte, então, não é uma tragédia, mas um retorno, o reencontro do fragmento com o infinito, do gelo com o oceano da consciência com o silêncio que a gerou.

Aquele que venceu a morte vive, e agora Cristo vive em nós.

Nesse mundo de hoje não há morte natural; todos morrem de desgraça, e tudo isso é normal.


Queria que as pessoas fossem mais felizes, humanizadas e pudessem compartilhar amor.


Esqueçam tristezas e desilusões
e tenham mais carinho e atenção com quem te estendeu as mãos.

Sem sentido…

Hoje foi um dia bem atípico, acordei com uma sensação de morte, não que eu saiba ao certo como é essa sensação, afinal, eu nunca morri.

Mas, tinha algo de errado, meu corpo falava através das dores, eu ignorava e caminhava a enfrentar meus medos e construir algo para o “futuro”.

Não sei ao certo, mas, as dores aumentavam e eu num gritar de socorro me prendia aos cacos que ainda me restam.

As lutas de sempre estavam ali, mas, como Lei de Murphy não falha, havia de piorar.

Anoiteceu e eu me dei conta de como tem sido minha vida, minhas lutas, sim, minhas lutas, eu sozinho choro, eu sozinho resolvo meus dilemas, eu sozinho grito desesperado, eu me viro em ser alguém do servir, servir apenas de encosto.

Daí a pergunta, não é verdade que diz o ditado que melhor só do que mal acompanhado!

Eu não tenho muitas escolhas, minhas decisões me trouxeram até aqui, aí recorro a canção de Chico Buarque e Edu Lobo “A história de Lily Braun”… E lembro das estrofes:
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais “X”
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz…

Aí você deve está se perguntando “que porra esse doido quer dizer?”… Talvez nada, depende do entendimento, talvez tudo, depende do entendimento.

Temo mais a queda que a morte,
já que o fim é breve, mas o fracasso se repete.