Tantos jovens perdidos, tantos anjos caídos.
As fumaças lançadas, foram tantas tragadas e hoje nem sei quem sou...
Foram tantos pedidos para eu parar, mas eu não conseguia mais superar.
Todas essas flechadas atingem meu peito como facadas, deixando-me sempre a perguntar:
Afinal, quem eu sou?...
O massacre estético oferecido pelas redes sociais tem criado uma legião de jovens infelizes e ansiosos, a falsa sensação de felicidade que a internet lhes causa incluindo os amigos fantasmas, afugentou os nossos jovens do real convívio social, chafurdando os na solidão. Será difícil doutrinar um jovem viciado nestas malignas fantasias a retornar para uma forma de vida leve e saudável. Já é uma questão de saúde pública.
A tecnologia, quando mal direcionada, afeta o cognitivo dos jovens, conduzindo-os ao erro e à jogatina, impondo perdas irreparáveis e, pior, seduzindo-os ao ponto de trocarem a escola por estímulos imediatos e vazios que anulam o pensamento crítico.
