Mor
mor, eu me lembro ainda
Que era linda, muito linda
Um céu azul de organdi
A camisola do dia
Tão transparente e macia
Que eu dei de presente a ti
Tinha rendas de Sevilha
A pequena maravilha
Que o teu corpinho abrigava
E eu, eu era o dono de tudo
Do divino conteúdo
Que a camisola ocultava
A camisola que um dia
Guardou a minha alegria
Desbotou, perdeu a cor
Abandonada no leito
Que nunca mais foi desfeito
Pelas vigílias de amor
A Fruta Aberta
Agora sei quem sou.
Sou pouco, mas sei muito,
porque sei o poder imenso
que morava comigo,
mas adormecido como um peixe grande
no fundo escuro e silencioso do rio
e que hoje é como uma árvore
plantada bem alta no meio da minha vida.
Agora sei as coisa como são.
Sei porque a água escorre meiga
e porque acalanto é o seu ruído
na noite estrelada
que se deita no chão da nova casa.
Agora sei as coisas poderosas
que valem dentro de um homem.
Aprendi contigo, amada.
Aprendi com a tua beleza,
com a macia beleza de tuas mãos,
teus longos dedos de pétalas de prata,
a ternura oceânica do teu olhar,
verde de todas as cores
e sem nenhum horizonte;
com tua pele fresca e enluarada,
a tua infância permanente,
tua sabedoria fabulária
brilhando distraída no teu rosto.
Grandes coisas simples aprendi contigo,
com o teu parentesco com os mitos mais terrestres,
com as espigas douradas no vento,
com as chuvas de verão
e com as linhas da minha mão.
Contigo aprendi
que o amor reparte
mas sobretudo acrescenta,
e a cada instante mais aprendo
com o teu jeito de andar pela cidade
como se caminhasses de mãos dadas com o ar,
com o teu gosto de erva molhada,
com a luz dos teus dentes,
tuas delicadezas secretas,
a alegria do teu amor maravilhado,
e com a tua voz radiosa
que sai da tua boca
inesperada como um arco-íris
partindo ao meio e unindo os extremos da vida,
e mostrando a verdade
como uma fruta aberta.
(Sobrevoando a Cordilheira dos Andes, 1962)
Penso, reflito, e escrevo... de minhas palavras amores se despertarão, vidas se reencontrarão, mortes acontecerão, e todas as raças se unam para que possamos sermos um dia iguais !
A própria palavra cristianismo já é um equívoco — no fundo só existiu um cristão, e esse morreu na cruz.
Quando os gatos dominarem o mundo, não existirá carros nem ruas, portanto, não terão animais mortos no asfalto quente. Existirá imensas calçadas. Quando os gatos dominarem o mundo, os ratos serão os gatos, que caçarão os humanos maus que serão os ratos. Os gatos serão donos dos humanos que eram donos dos gatos, e assim os humanos irão descobrir como é bom ser protegido e amado pelo dono. Quando os gatos dominarem o mundo...
Não chora porque você me ensinou a sorrir,
Não sofra porque você me ensinou a sonhar,
Não morra porque você me ensinou a viver..
Mas se você deixar de existir eu choro,sofro e até morro..
Porque a única coisa que você não me ensinou foi viver sem você..
Jamais deixarei de ser essa Peter Pan. Quero mostrar pros meus netos que a verdadeira felicidade mora num coração de criança.
Mesmo que o corpo venha envelhecer, a mente não precisa abandonar a melhor fase da nossa vida
Sempre tive uma pressa, uma urgência em viver. E em falar. Falava sem pensar, agia por impulso, morria um pouco todo dia com essa forma doída de viver. Mas aprendi, de uma forma dura, que não sou melhor que ninguém só por dizer o que penso. A gente precisa falar com jeito, cuidar pra não ferir o outro. Por mais intimidade que você tenha com seu amigo, seu namorado, sua mãe ou sua prima você tem que medir as palavras. Não dá pra vestir a camisa 100% Sinceridade e sair por aí disparando tiros de verdade pelo mundo afora.
Todos nós deixamos para trás algo ou alguém que nos fez bem
Atrás dos meus sonhos me tornei moribundo
Sentir falta de tudo e todos e não conhecer ninguém
É como se deixássemos um pedaço de nós
E é difícil viver sem ele nesse novo mundo
É complicado ver que acabou e que já não nos pertence aquilo que tanto amamos
Antigamente a solidão era o meu momento de glória
Como tudo pode mudar assim tão rápido?
O que me dava força hoje me agonia e da minha base me tornei história
É difícil acordar e saber que não haverá aquele sorriso
Que não sentirei aquele perfume e não terei aquele abraço
Que aquele brilho no olhar hoje nem existe mais
Foi tudo tão feroz e conciso
Eu preciso acordar e aprender a viver esse novo capitulo
Seguir em frente e não lembrar do passado
Pois para ele eu sou um simples titulo
Sei que vou sobreviver e que muito vai acontecer
Afinal nessa vida eu já sou bem mais versado
O nosso “pra sempre” foi avassalador
E eu nunca ouvi nada demais de você
Amor deveria significar dor, angústia e rancor
Pois no final são esses os sentimentos que prevalecem
Esses sentimentos pagam todos aqueles momentos felizes
E com o final você sabe se foi ou não amor
O verdadeiro fim não é a morte, é o esquecimento. Afinal, até Aquiles que não tinha medo da morte, tinha medo de ser esquecido.
A diferença entre o amor e a paixão:
A paixão nasce
Mas tem que ser cultivada
Senão, morre.
O amor nasce
Não precisa ser cultivado
E nem por isso morre.
Essa é a diferença que faz a diferença!
Você consegue imaginar um momento em que a verdade correu livre
O nascimento de todos nós e a morte de um sonho
Mais perto do limite
A virtude tomará armas contra o furor e será breve o combate, pois o antigo valor ainda não está morto nos corações italianos”.
(Petrarca)
Niccolò Machiavelli in O Príncipe
Pensando sempre em ti mor
Meu corpo estremesse só de imaginar
teu corpo colado ao meu
e assim meus sonhos se misturam com a realidade.
Tu invade minha vida, meu amor, eu pertenço a ti.
Te amo.
Sucinta Vida
A água poluída
Por elementos nocivos e prejudiciais
Tudo o que na água se movia
Morto agora na beira-mar jazia
Então,
Lembrei-me da riqueza
Da grandeza
Que o homem produzia
Como se fosse natural
Como se fosse fácil dizer
Mas estamos
Botando tudo a perder.
Não, eu não sou tão pura como pensam, nem tão corajosa, muito menos tão feliz. Eu morro de medo, morro e ressuscito todos os dias, acordo sem saber que dia é , como cheguei aqui. Corro por todos os lados sem sair do lugar, dou a volta ao mundo, já experimentei quase todas as sensações, e tenho medo. Não tente me entender, pode parecer clichê , mas nem eu mesma me entendo, mesmo. Num dia te amo, no outro não sei o que fazer com isso. Hoje quero fazer loucuras, fetiches e armações, amanhã quero dormir e dormir e dormir, deitar a cabeça em algum colo que não faça perguntas. Me tira do chão, vou amar você. Me põe no chão, vou correr trás de você. Não sei desistir de ninguém, nunca soube. Eu sou feita de restos, construção de pedaços dos outros, eu sou os outros, dos outros.
Não me deixe para trás para ir atrás de outro homem. Se você fizer outra vez, eu posso realmente morrer. Não fique com raiva de mim ou me odeie. Estou dizendo que isso me machuca de verdade.
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