Momentos em nossas Vidas

Quando os deuses nos querem punir, respondem às nossas preces.

O verdadeiro método, quando se tem homens sob as nossas ordens, consiste em utilizar o avaro e o tolo, o sábio e o corajoso, e em dar a cada um a responsabilidade adequada.

Também somos ricos das nossas misérias.

Nossos melhores sucessos vêm depois de nossas maiores decepções.

Todos nós temos nossas máquinas do tempo. Algumas nos levam pra trás, são chamadas de memórias. Outras nos levam para frente, são chamadas sonhos.

O amor não é senão o desejo; e assim, o desejo é o princípio original de que todas as nossas paixões decorrem, como os riachos da sua origem; por isso, sempre que o desejo de um objeto se acende nos nossos corações, pomo-nos a persegui-lo e a procurá-lo e somos levados a mil desordens.

Nunca devemos envergonharmo-nos das nossas próprias lágrimas.

Quem luta contra nós reforça os nossos nervos e aguça as nossas habilidades. O nosso antagonista é quem mais nos ajuda.

As nossas paixões são verdadeiras fênix. Quando a mais antiga arde, renasce uma nova das cinzas da primeira.

As conquistas são fáceis de fazer, porque as fazemos com todas as nossas forças; são difíceis de conservar, porque as defendemos só com uma parte das nossas forças.

A felicidade mais elevada é aquela que corrige os nossos defeitos e equilibra as nossas debilidades.

O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões.

A duração das nossas paixões depende tão pouco de nós como a duração da nossa vida.

Se resistimos às nossas paixões, é mais pela fraqueza delas que pela nossa força.

Se a mulher nos ama, até as nossas insuficiências nos desculpa, mas se não nos ama, não desculpa nem as nossas prioridades.

As nossas melhores ideias vêm dos outros.

As nossas necessidades unem-nos, mas as nossas opiniões separam-nos.

A maioria das nossas desgraças são mais suportáveis que os comentários que os nossos amigos tecem sobre elas.

Os anos mudam as nossas opiniões, da mesma forma que alteram a nossa fisionomia.

Julgo poder ser verdadeiro o fato de a sorte ser árbitro de metade das nossas ações, mas que, mesmo assim, ela permite-nos governar a outra metade ou parte dela.