Modesto
"A vida é um caminhar constante de paços lentos. Toda história tem um sentido, tem um por que, no amor não pode ser diferente, até mesmo quando tudo parece não dar certo é possível retirar das experiências, achar um sentido para continuar em frente. Todo caminho tem um destino, porém nem todo o destino é o fim, às vezes o caminho pode nos levar a um recomeço, tal como a experiência de amar é justamente a certeza de que podemos recomeçar. O amor nada mais é do que o destino de quem procura pela felicidade."
O ideal é que o coração seja tratado não como um campo minado onde reinam o medo e a dor, mas sim como um terreno onde se arranca as pragas e cultiva o amor.
A magnitude do ser humano, em seus valores emocionais e éticos, é destacado pelo empenho de quando este – destituído de apoio externo – aceita as verdades calcinantes de sua mente e, não somente nesta máxima, age para solucioná-las, mesmo que signifique renunciar seus caprichos agradáveis do ser. Quando alcançado, eleva, portanto, seu intelecto – desenvolvendo sua sabedoria, que deforma os vetores de valores que contrapõem a ideia de incitar carne e sangue do seu esquecido e insignificante cadáver.
O verdadeiro valor da persistência não está nas pequenas vitórias ao longo do caminho, mas na realização plena do objetivo final. Por isso, não basta apenas tentar: persista até que a conquista seja uma realidade.
Amor à primeira vista não existe. Sua complexidade em sentimento desvanece-se, tornando-se inexistente diante dos verdadeiros e primordiais sentimentos. O amor, em sua essência, é tédio ressignificado e transformado em algo maior: compreensão, resiliência e doação. Ele toma uma parte da alma e a molda, alimentando uma nova forma — sutil e subjetiva — dotada de serenidade.
Essa forma se torna o aspecto daquilo que almeja ser: um verdadeiro e existente amor autêntico. Livre da superficialidade do desinteresse, ele ascende para a plenitude da abnegação. Este ato final eleva o indivíduo, conferindo-lhe virtudes: integridade e honra, os alicerces de um amor que transcende o efêmero e habita o eterno.
Na intricada dança do conhecimento humano, a ética ergue-se como um farol transcendente, iluminando o caminho e delineando a fronteira que nos separa dos instintos primitivos — as sombras animalescas que rondam os limites da consciência.
Prefiro a companhia da solidão; levaria-me à vastidão do templo das almas desgraçadas, consumidoras da boa-fé de outrem, mas que não provê sentimentalismo aos mais próximos, somente a cachorros que sofrerão derrota súbita: talvez seria sua forma de compensar esse pêndulo que rodeia o eterno e o vazio? O poder do não poder? A indiferença e a benevolência?
Aaah, eterno pesar da dúvida cantante, tão demasiada desafinada que me corroe a alma quando sua voz atravessa-me os ouvidos.
Foi quando me deparei: a realidade cobriu-me naquele instante, como um véu que cobre objetos e os reduz a nada, senão simples formas. Os vultos me cercavam, e um silêncio ensurdecedor ecoou nos meus ouvidos. A existência, antes anestesiada pela minha tentativa inútil de esquecer-me ou até fugir dela, penetrou-me aos olhos: já não enxergava mais nada. O breu tomou conta de minha visão, e ali já havia entendido — e, certamente, foi o estopim da fatalidade que me poderia ocorrer. Não poderia fugir; como conseguiria, se já não me havia forças para correr, muito menos direção para guiar-me? E, se os tivesse, alcançando o topo da colina mais alta e mais distante de todas, como poderia fugir de mim mesmo? Como poderia fugir da angústia que tomou completamente meu corpo naquele instante? A única coisa que poderia fazer era olhar fixamente para o nada, assim como olho para mim no espelho pelas manhãs. Sem escapatória, era apenas uma alma passando frio, ao lado de tantas outras vestidas, combinadas e esquentadas pelo calor de suas vestimentas: seus corações, que palpitavam ferozmente ao contato dentre tantas outras parecidas, enquanto o meu já não tinha forças para viver. Meu coração estava num imensurável inverno congelante, sem previsão de essência: espera-se, somente, a morte por hipotermia.
E após a vida tirar-me aquilo que era mais importante, eis o que restou de mim:
um mísero vagalume, forçado a viver numa imensurável casca repleta de vazio
Meu desespero não é o que poderia ser,
Nem o que poderia ter sido,
Mas sim o desespero
Dos infinitos caminhos
Que posso escolher.
Alguns demasiadamente ruins,
Outros demasiadamente bons,
Mas nenhum completamente estável.
Isso define a vida:
A instabilidade que aparecerá
Quando menos se espera.
E isso nos define como humanos:
Sempre procurar sermos estáveis,
Mas ainda assim falhamos.
Pois esse é o mal da sociedade:
Um inevitável desacordo social,
Uma troca injusta do bem pelo mal.
Um mal disfarçado de egocentrismo.
E aqueles que o evitam
Tendem a ser o dobro do sonho,
Precisam ser demasiadamente menos humanos.
E sempre será o mesmo caminho para todos
Ao olhar para si no reflexo
De um espelho fragmentado.
Assim, percebo que não há
Como sermos humanos de fato,
Pois ser humano é não ser humano.
Ensinemos os nossos filhos o caminho do Senhor para que na caminhada da vida, eles não se percam neste mundo.
Arranca-rabos...
Não te fiz juras eternas
Nem te dei o que não pude,
De tudo o que tinha de valor
Você levou apenas meu coração...
O mar do outro lado da rua
Não prometi te dar,
Com as flores de um jardim soberbo
Eu não te fiz sonhar,
Nem alianças frias e duras
Eu te deixei experimentar...
Se chegamos até aqui,
Vale ressaltar,
Foi com as próprias pernas
Então por favor, nada de se lamentar’
Se cobiçares acordar, te darei um tapa
Se não puderes crer, te arregalarei friamente os olhos
Se te estressares, te entupirei as veias de calmante
Mas se me puderes,
Pelo menos por um instante
Deite em meu colo em silêncio... e queira descansar.
Nada melhor nas brigas do que, depois, se amar!
Sem Medo
até que minha boca sacie essa sede...
até que meus olhos afastem teu desenho...
até que meu corpo esqueça teu peso...
até que meus cabelos não sintam teu sopro...
até que minha nuca não tenha arrepios...
até que minha pele não recorde tua mão...
até que meu sorriso não veja tuas loucuras...
até que meu silencio não me traga noticias suas...
até que minhas mãnhas não me tragam teu gosto de primavera...
até que minhas tardes não me lembrem nossas fugidas...
até que minhas noites não me devolvam você com o gosto suave do vinho...
até que eu consiga dizer adeus sem medo de me arrepender...
eu te amarei sem medo de dizer, Te Amo...
Querer Ofegante
Em meio às lágrimas eu vejo dádivas alcançadas...
Eu me pergunto se com tantas diretrizes
Existem sentimentos sinceros em um coração gélido,
Meu amor é de um pesar lastimante,
Minha paixão é uma dose de embriaguez nostálgica,
O carinho que te quero é de um todo, martirizante!
A lágrima de que falo escorre solitária
Redesenha minha face e se finda em meu colo...
Um colo frio...
Sem desejo...
Sem amor...
Um rio...
Um rio de lágrimas é o que se encontra meu seio...
Em minha boca o gosto do teu beijo sangrado,
Em meus olhos o negror da tua ausência,
Em minha mente a aleivosia do teu sorriso.
Quero da tua partida apenas um beijo de despedida...
Ou arranque de meu adorno o coração sanguinário que te implora.
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