Moda
Apaixonada pela arte, encontro-me na moda uma forma de expressar minha elegância, enquanto a escrita se transforma em meu papel para capturar a beleza e a essência de cada momento.
A mania de copiar os outros hoje é tão normal, que passamos a chamar isso de "moda".
Copiar roupas, copiar estilos, copiar hábitos, copiar "identidades" e tem pessoas que até comercializam isso!
Eu já vi lojas onde chamavam todas as suas clientes pelo nome da dona. Como que o nome dessas potenciais clientes não eram importantes, e sim o da dona! (exemplo: oi Marias, oi Anas...) Isso é vender a identidade, e fazer com que as pessoas se sintam inúteis e passem a querer ser o outro, que as vezes, é um imbecil como ser humano!
Seja você, seja excêntrico!
Vista-se como você gosta, fale o que lhe agrada, compre as coisas para se parecer mais a você e ser fiel a você, não dê a ninguém o poder de apagar a sua identidade!
Não vamos estar dicutindo o estilo dos outros, vai que é moda é moda, e você é quem está desatualizado.
Amigo, a melhor tendência que poderiam inventar. Não sai de moda, não se compra, vende nem empresta! Amigo não precisa de propaganda comercial, nem tampouco desfile… Mas se quiser desfilar, não há críticas ou opiniões que o faça menos valioso!
Eu sinceramente não tenho interesse em estar na moda !
Gosto das coisas da minha maneira ao meu modo.. sem ninguém, passando um rímel em meus olhos e dizendo ser proibido chorar para não borrar a maquiagem.. já que chorar é uma das coisas que mantem-me linda, pois mostra a minha humanidade.
Não gosto de moda, moda não combina comigo..
eu sou assim mesmo.. gosto desse meu desleixo.. desse meu jeito ainda radical de fechar os olhos pegar uma blusa dentro do armario, sem ligar para a combinação entre ela e a sandália.. que a propósito pouco uso..e é facilmente substituida por um all star.
Sou assim, uma blusa basica, calça jeans, um tenis.. Pronto estou preparada para a guerra e pode ter certeza.. muito mais confortável dando-me muitas certezas de vencer.
Acho interessante essa moda social, de sempre precisar mostrar para os outros o quanto se é badalado, descolado, interessante e necessário. Pessoas tendo atitudes que não combinam com o seu perfil pra mostrar que tem ‘atitude’. Usando, falando, se portando de formas que se enquadrem com os conceitos equivocados de liberdade e maturidade. E às vezes esquecem que o mais fantástico de tudo é ser autêntico, é olhar no espelho e se reconhecer, entender que existem coisas que você só precisa explicar, justificar e provar pra si mesmo.
O que me torna um ser humano?
Vestir roupas que estão na moda?
Dançar músicas com tamanha vulgaridade?
Ser formada em medicina, arquitetura ou em direito?
O que me torna um ser humano perfeito?
Uma simples aula de etiqueta?
Vestir máscara de fulana boazinha?
Ou sair na rua, dizendo que creio em Deus?
O que me torna um ser humano? O que me faz ser eu?
Dizer mentiras, para ser bajulada?
Fingir que amo, para ser amada?
Não ser ninguém, apenas uma máscara!
Parece estar na moda as pessoas brincarem de ''ter um relacionamento sério'' e dispararem poesias de amor para todos os lados. A busca desenfreada e irracional por um ''amor perfeito'' (utopia) condiciona o indivíduo ao descontrole pessoal e, talvez por este motivo, haja tantas pessoas colocando-se em segundo plano nas próprias prioridades. Não há nada mais parvo.
O início é sempre uma fantasia: encontra o amor, diz que o(a) ama incondicionalmente e que será para sempre... Depois, lança para o alto e espera que caia novamente em suas mãos, como se fosse um objeto sob efeito de forças. Mas, se não cair, sem problemas, o coração melhora com a velocidade do som e outra pessoa surge com a velocidade da luz. Não se perde tempo. É tudo muito rápido! Bem contemporâneo.
Pra que respeitar o conceito de amor, de relacionamento, de ser humano, de tempo e de maturidade? Já se foi o tempo em que o amor era singular e o homem mais maduro. Para muitos é e continuará sendo o eterno e divertido jogo do ''Vamos arriscar... vamos curtir''.
