Mini Textos de Ana Maria Braga

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Minha avó ... minha mãe -

⁠Quando eu era pequenino
e me sentia triste e só
agradecia ao destino
ter-me dado aquela Avó!

Nas varzeas do caminho
adormecia nos seus braços
e os medos de menino
desfaziam- se em abraços!

Sinto o toque da sua mão
de quando era pequenino,
oiço o bater do coração,
ao colo - na pele - o carinho!

Hoje a vida é diferente:
já não sou tão pequenino
a Avó partiu p'ra sempre
quem me dera ser menino!

Meu poema, minha mágoa,
minha estrela, também,
a saudade fica, trago-a,
minha Avó ... minha Mãe!


Em memória da minha querida Avó Clarisse.

Inserida por Eliot

⁠Mistica Presença
(IN MEMORIAM)

Avó ... senti tua mistica presença
nesta noite de vigilia.
Noite em que o vazio do teu olhar
irrompeu calado nas vozes das gentes ...
E a morte, esse negro cortejo de sombras,
p'ra sempre se consumiu,
surgindo eleita como a outra face da vida.

A capela, o altar, a Senhora da Orada e eu
formámos em teu redor um elo de amor eterno
de onde brotava um poderoso halo de luz.
Permanecia a paz ... e no silêncio dessa paz
ecoava a Voz de Deus
Sagrada, divina, Intemporal ...

E assim ficámos, em meditação, calados,
p'la penumbra da noite ... Almas gemeas
nascidas antes de toda a divisão.
Tão fortes, tão doces, tão eternas ...
Já nada ali nos podia separar. Jamais veu algum
poderia surgir entre as nosssas almas!

Ambos nos situamos, avó e neto, num torpor
de emoções!

Assim nos revelámos em totalidade,
além de todas as palavras, além de toda a saudade,
além do silêncio da morte na serenidade da vida.
E quem sabe, cruzar-nos-emos um dia, por ai,
quiçá, na calha de uma "Nova Vida" ...


Em memória da queridíssima avó Clarisse
Esposa, mãe, amiga e avó extremosa.
1932-2024

Inserida por Eliot

⁠A URGÊNCIA DO HOSPITAL DE ÉVORA NÃO É O QUE DIZEM ...


No Passado dia 14 de Janeiro quando ao final da tarde fui chamado pela mãe para regressar a casa porque a avó Clarisse de 92 anos estava estranha não imaginava o que se viria a passar. Quando cheguei a casa encontrei-a apática, pálida, sem qualquer reacção. Fiquei apavorado. Note-se que esta avó me é muito importante. Aflito e depois do conselho de uma vizinha Médica, que imediatamente e sem pestanejar acorreu a minha casa, a quem muito agradeço, chamei o INEM. Ágeis, três Bombeiros de Arraiolos trataram a avó com enorme delicadeza e amabilidade prestando-lhe os primeiros socorros levando-a de imediato para a Urgência do Hospital do Espirito Santo de Évora. A eles o meu muito obrigado. Acompanhei-a. No Hospital foi atendida, encaminhada, devidamente medicada. Todo este processo durou alguns dias e as minhas idas ao hospital eram constantes. Vi ali de tudo. Mas o que vi não abona em favor dos familiares dos doentes. Como é possivel que pessoas que tem os seus familiares debilitados os levem para a Urgência para serem tratados por quem lá está com essas funções e mal tratem as pessoas que os vão tratar?! Poucas vezes lhes ouvi sair das bocas as palavras, por favor, com licença e se faz favor. E atenção porque eu estava nas mesmas condições, era familiar de uma doente. Vi falta de macas, de lençois, de camas, de espaço, exames que levam tempo a dar resultados porque é mesmo assim, médicos e enfermeiros a fazer turnos de 24 horas, funcionárias de recepção esgotadas a lidar com doentes, médicos, familiares por vezes dificeis. E as familias a atrapalharem ainda mais quem queria trabalhar para lhes salvar os entes queridos. Bizarro! E de quem é a culpa de todas estas faltas de condições? Do hospital? Dos médicos? Dos enfermeiros? Dos funcionários em geral? Não! E nós sabemos que não! As politicas que nos governam e dizem que está tudo bem só querem votos. Mas isso já sabemos (é pena é que andemos aqui a votar em partidos em vez de votarmos em pessoas).

Mas afinal quem é que é acusado destas faltas? Aqueles que estão à mão. Os que por graça ou ironia precisamos que tratem os nossos familiares. Mas estamos todos loucos? Então atacamos e mal tratamos quem precisamos que ajude os nossos doentes? Vi ali tanta coisa desagradável. Entre a impotência de médicos, enfermeiros, funcionárias de recepção, triagem, seguranças, auxiliares, senhoras da limpeza, todos sem poderem fazer nem melhor nem mais rápido porque estão limitados pelo espaço e pelo tempo e os sucessivos ataques de quem precisa dos doentes tratados disparando aleatóriamente acusações despropositadas. Ouvia constantemente aos gritos: "Na semana passada, há dias ou ontem, ouvi dizer que vocês iam deixando morrer aqui ..."

Mas passa pela cabeça de alguém que numa urgência um médico ou enfermeiro deixe morrer propositadamente outro ser humano naquela situação?! Fiquei horrorizado!!!! Por vezes vi funcionários chorarem. Ficarem desolados. Ao que nós chegámos! Pessoas que afirmo estarem a dar o seu melhor e afirmo porque vi, experienciei na pele.

Pois venho aqui dizer que ninguém sabia quem eu era nem quem era a avó quando ali entrei. E desde a porta da entrada, do segurança ao médico, passando por todos os funcionários da urgência do Hospital do Espirito Santo de Évora só posso reconhecer e agradecer tudo o que fizeram pela a avó e por quem lá estava a ser tratado. E estava lá muita gente doente. Ninguem nos privilegiou ou escolheu pelos nossos olhos. A delicadeza, a disponibilidade, a amabilidade com que fui recebido, tratado, encaminhado ajudou-me muito a ultrapassar este momento dificil que durou quase oito dias e que sei que ajudou nas melhoras da avó. Fui tratado como um ser humano e talvez porque os tenha trado igual no principio. Estou grato a todos e venho aqui publicamento dize-lo porque merecem que o diga, que o publique, que se faça saber. É necessário ser-se mais compreensivo com quem precisamos que trate dos nossos doentes. E assim o quis e tentei fazer desde o inicio talvez porque a avó sempre me tenha ensinado que reconhecimento e gratidão geram abundância. Abundância em caridade e amor com quem nos está próximo em cada minuto de vida ainda que não saibamos quem é. Quanto a avó já está em casa a recuperar.

A quem trabalha no Hospital de Évora, essecialmente na Urgência, estou-vos profundamente grato por muito, por tanto porque reconheço o vosso mérito e vejo as dificuldades em que estão imersos numa profissão que se tornou tão ingrata. Rezo por todos para que Deus vos conceda a capacidade e a paz interior mais do que tratar dos doentes saberem lidar com quem os leva ao hospital porque a Urgência do Hospital de Évora não é o que dizem.


Um neto grato e reconhecido

Inserida por Eliot

O Trem

Veja o trem,veja o trilho! Lá vai ele lotado de passageiros,corre
ligeiro faz parada de Janeiro a Janeiro. O trem faz parada na estação,uns sobem,outros descem e a viagem continua,hora de apreciar com emoção.Da janela dá para ver as árvores,as montanhas e a fumaça do trem que vai ficando no ar. Logo ele vai chegar na última estação!! Depois ele regressa,e muitos estão a espera com as malas na mão,outra viagem,porém,o trem para nas mesmas estações......

Inserida por MariaVitaPereira

⁠⁠Nasci Cansado -

Trago os sentidos carregados de poesia ...
As mãos, os olhos, os gestos, as palavras
tudo me grita num só brado, dia-a-dia,
flores e silêncios que o destino não me dava.

Nasci cansado à esquina da vida,
sem saber onde estava ou d'onde vinha
de cada encontro fiz uma despedida
sem saber quem era ou que Alma tinha.

E o que importa a quem não é saber onde está
se a âncora do barco nunca foi capaz
de contra o vento segurar a vida?!

E nunca mais a minh'Alma desconhecida
há-de chorar em verso ou viverá
p'ra tomar as redeas d'um destino pobre e incapaz!

Inserida por Eliot

⁠Memória -

A vida é um vai e vem
que tantas vezes vai e vem
e volta sem sentido.
Tantas outras, muitas,
é um jardim florido
cheio de rosas plantadas
à beira mar...

É um campo a Céu aberto
onde o rir e o chorar
nos invade o coração.
Hoje, a saudade, a solidão,
cae-me dos olhos
do rosto para a mão.

Horas que te embalei no berço,
te aninhei em meu regaço ...
Oiço-te a voz,
sinto o teu abraço.
Há um eco profundo no meu
coração de mãe,
um vazio austero que páira
pelo mundo.
Um címbalo de prata,
um vento frio,
uma ausência também.

Óh carne da minha carne,
sangue do meu sangue,
parte da minha Alma ...
Arde em mim o teu amor,
a palavra mãe na tua boca,
e a dor é tanta que me vejo triste e louca.
E na verdade a vida é tão pouca,
tão pouca ...

Não sei onde encontrar-te.
Haverá rios ainda que corram
em qualquer parte?!
Mães que amamentem filhos?!

Em mim não nasce nada.
Só a fé de quem está cansada.
E esta noite vou adormecer
na minha cama
pensando em ti
minha doce Mariana.

(Poema para uma amiga que perdeu uma filha.)

Inserida por Eliot

⁠Coração aos saltos
Gargalhadas rasgavam a quietude do ambiente
Os raios de sol aquecem de muito longe
Transição entre sombra e iluminação total
Tormenta
Aqui resistirei e aqui morrerei
Enfeitiçada pelo pensamento cruel
Nosomifalia,
Sou apenas uma peça bonita de sua
propriedade sem voz nem ambição

Inserida por laurgouveia

⁠Se Deus fosse um Filósofo.

Os dez mandamentos, para mim significam, princípios de ética, segui-los é uma questão não só de crença e fé em Deus, mas também de respeito a outro ser humano, independente da cultura e dos princípios morais do país origem.

Os cinco primeiros mandamentos referem-se a Deus e a sua criação, é onde
demonstramos nossa fé, nossa crença, nosso respeito ao criador e a toda sua criação.

Os cinco mandamentos seguintes, são os que me fazem reconhecer os princípios éticos ditados por Deus para a vida, para o viver e para a evolução de cada ser humano. Segui-los é uma questão de escolha através da crença e da fé.
...
05 - "Honras teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá.

06 - Não matarás.

07 - Não adulterarás.

08 - Não furtarás.

09 - Não darás falso testemunho contra o teu próximo.

10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença."

(não é só uma questão de leis feitas por homens, é uma questão de crença, respeito e fé em Deus).

Inserida por VandaAlves2707

⁠Chave Partida -

E p'lo infinito silencio que brota aos molhos
das tardes soalheiras de quem vive à calma
há cansaços que caem dos olhos
p'la grandeza da imensidão da alma.

E há pessoas que trazem o céu na mão,
um vento frio, uma aragem, o âmago da cor,
mas por serem essa imensa vastidão
vestem-se de cansaço por amor.

E Trazem nos dedos gestos de poesia
em versos repetidos contra o vento
vivem de noite, dormem de dia
já não tem mão no próprio pensamento.

E o que fica depois de tudo terminar?!
... dor, saudade, noite e solidão ...
A promessa de seguir, a vontade de ficar,
a chave partida na porta do coração!

Inserida por Eliot

⁠Hora d'alba -

Não te esqueças, à hora d'alba, meu amor
quando me vires dormindo no silêncio da vida
que nunca vivi por mim mas por te amar
até àquele instante da nossa triste despedida.

E aqui, sem ti, não me resta nada mais,
mas se assim é, se assim vivi, agora,
todos vós que me assistis porque procurais
entre os vivos quem morre de hora a hora?!

A noite perdeu-se da madrugada
o dia reclinou amargamente frente á Lua,
ao fundo, já se vê o fim da estrada
e o movimento da casa continua ...

A hora d'alba vestiu de luto todo o corpo
ficou vida nas entrelinhas por viver
ergueu-se a solidão nos versos d'um poeta
e tudo o que ficou nas nossas bocas por dizer.

Inserida por Eliot

⁠Regresso a Casa -

Regressa a casa um homem de coragem,
pálido mármore sombreado pelo tempo,
perfil endurecido, severa imagem,
fria, cinzelada sem voz nem pensamento!

Um mágico silêncio carregado de virtude,
constância, altruísmo, um tão alto nivel
que por tal destino, por tal vicissitude
ficou de tantas memórias insensível ...

Homem de grandes causas, um mecenas,
uma Alma d'oiro que a Évora se abraça
como às aves se abraçam suas penas.

E passa o tempo, vai-se a vida, tudo é vão,
mas hoje, de regresso, bem vindo a casa,
Jose Maria Ramalho Perdigão.

Inserida por Eliot

Árvore e riacho

⁠Era uma árvore que florescia durante todo o ano
E durante o ano todo caia flores amarelas que eram levadas
Por um riacho que tinha cheias durante todo o ano
E durante o ano todo levava as flores amarelas até o lago, até as famílias
Era uma dupla de iguais, que embelezavam a vida
Em constante sintonia, despertando toda a alegria
Juntos fizeram o ano deixar de ser apenas um amontoado de semanas
Escolheu um péssimo dia para não florir
e as flores amarelas, não cair
Oque levarei para as famílias?
Elas esperavam toda a beleza que sabem que tem a dar
Já não faz mal, amanhã elas já não esperam mais flores

Inserida por MariaFernandaRufini

⁠Estrela do meu sonho

Lá se foi mais um dia
por sorte, eu queria a madrugada
Deve ser o terceiro mês sem estar aqui e a saudade bateu desde o primeiro dia.

Sem força, sem ódio, sem amor, sem interesse.
E foi assim que passei os últimos meses.

Que noite nostálgica.

Revi e relembrei para quem a três anos eu sorria.
Ainda hoje sonharei com você.
E que me falta faz sua companhia.

Você iria adorar as mudanças.
Que aliás deveria ter feito com você ainda viva.

O seu perdão eu sei que eu tenho.
Se pudesse mandaria uma carta
Só se esqueceu de me passar o endereço
Avenida dos Anjos, número zero.

Sem porquê e com todo o meu querer, te venero.
Me atende, me atende, me atende
Ainda hoje sonharei com você
Vem me ver
Minha estrela cadente.

Inserida por MariaFernandaRufini

⁠Um modo diferente -

Quando eu partir
não penses que vais viver sem mim;
aprende a viver com o meu amor de modo diferente ...
Porque se me quiseres ver basta fechares os olhos!

Procura-me na tua sombra encostada à parede
ou no chão, quando o sol brilha, eu estarei lá...

Senta-te comigo no silêncio
e sentirás que não me fui embora.
Almas que se unem jamais se separam.

Quando eu partir,
não me queiras esquecer,
aprende a encontrar-me nos momentos.
Eu estarei lá...

"E quando um dia estiveres triste
fecha os olhos e sorri
lembra-te da tua avó
que gosta muito de ti!"

Porque afinal tu nunca me perdeste!

(Completam-se hoje 3 longos meses sem a presença deste ser humano especial e inesquecível. Que Saudades querida avó)

Inserida por Eliot

"A Lareira da Infância"

(EU)

Na casa do Outeiro, em Monsaraz,
junto ao lume que se ateia,
sentavam-se à conversa,
à hora da ceia,
meu Avô, minha Avó
e a Tia Josefa!
Era eu uma criança,
jovem entre velhos,
cheio d'alegria, Amor e Esperança!
Tanto calor que me vinha
da lareira da Infância!
Um leve odor ...
E a Tia Josefa, branca,
imponente, lânguida, serena,
sisuda, começava a conversa!

(PARA MEU AVÔ)

Ó meu irmão, que fizeste tu
da alegria que pela Vida fora
te conhecia?!
Às cores do teu rosto
que o Sol ardente te havia posto?!
Essa expressão, risonha e calma,
que me alembro, a força do teu corpo,
a Vida da tua Alma!!!
Onde, meu irmão?! Onde?! ...

(EU)

E estoira a lenha na lareira da Infância!
Meu Avô, atento, ouve a conversa,
e responde, fixando a Tia Josefa!

(MEU AVÔ)

Estou velho minha irmã!
O tempo passa ...
Mas como as bagas da Romã,
a memória fica junto ao Coração,
imersa, arreigada,
numa imensa solidão!
E ái do Coração! Ái do Coração!

(TIA JOSEFA)

É Verdade meu irmão! É Verdade ...
Fica a saudade... Nossa mãe, nosso pai,
já estão na Eternidade ...

(EU)

E a lareira da infância ardia,
queimava a lenha da saudade ...
Era lá que em criança
minha Alma se aquecia!
E minha Avó,
silenciosa que estava, ouvia!
Profunda, graciosa, sentia Esperança,
junto à lareira da infância! E dizia:

(MINHA AVÓ)

Ouve, meu Neto, um dia,
nenhum de nós aqui estará!
E a tua glória, será escrever em verso,
aquilo que nos ouviste,
junto à lareira da infância!
Mas escreve com Esperança, não te esqueças!
E triste, ou não, guarda sempre na lembrança,
a conversa da lareira, que ouviste
à hora da ceia, à beira de teu Avô, tua Avó
e da Tia Josefa!

(EU)

Em volta da lareira os três sorriam,
e minha infância, momento terno, era quente, com a Esperança, de quem sente,
que aquele instante podia ser Eterno! ...
Mas a Morte sempre vem! ...
É breve! E tudo leva!
Fica a memória na saudade
e a saudade nos meus versos!

É esta minha unica Glória!!!!

Ricardo Maria Louro
Na Casa do Outeiro em Monsaraz
Junto à Lareira da Infância
ainda ao lado da Avó.

Inserida por Eliot

⁠- ⁠Lucidez ou Desatino -

Por momentos, por instantes
as horas felizes da vida,
- numa morte constante -
vi passar sem despedidas!

Passou o sonho e a vaidade
a verdade e o amor
até passou a saudade
do silêncio e da dor!

Passou a noite, passou o dia
e chegou a madrugada
mas aquilo que eu sabia
afinal não era nada!

Porque o livro do destino
- que Deus deixou aberto! -
só ele sabe do caminho
de quem pensa que está certo!

Ricardo Maria Louro

Inserida por Eliot

⁠Você não tem que ser perfeita.
Perfeição não existe.
Você dá o seu melhor,Você dá o seu pior...
Mas você se dá por inteiro.
Se enxergam apenas o seu pior, que se dane.
Você não tem que SE medir pela régua dos outros.
Passe a SE TRATAR como você gostaria de ser tratada.
Passe a SE AMAR como você gostaria de ser amada.
O resto que de f...!

Inserida por ines_coutinho

⁠O dia, mais uma vez, dá seus sinais de que vai nascer de novo.
E, outra vez, mais uma chance de abrir os olhos, mais uma chance de vida.
Cada raio de sol, iluminando a manhã, traz em si só o raiar de uma nova história a ser contada.
Que essa história seja hoje abençoada e,de leve, na brisa levada.
Que o passar das horas desse novo dia nos dê risos, amor e alegria.
"Simbora" meu povo, sorrir, lutar, amar, viver.
E, no final dessa nova chance, ao deitar pra descansar,Possamos a Deus agradecer.

Inserida por ines_coutinho

Cabelos grisalhos, rugas, manchas na pele.
Sinais de cansaço pelo rosto e pelo corpo,
Corpo esse que já não é esbelto como antes.
As curvas sumiram, algumas delas...
O vigor decai a cada dia...
A visão já não enxerga tão longe...
E, para ler, um óculos se faz necessário.
Meus braços já não são tão vigorosos; Minhas pernas me levam até onde aguentam. Enfim, a idade "bateu em minha porta...E eu abri...Senhoras e senhores"...
Sei que já não sou bonitinha como antes,
Mas.... OBRIGADA, MEU DEUS, POR ME PERMITIR ENVELHECER.
Nada de tintura nos cabelos ou plásticas que nos transformam numa couraça recauchutada, em uma máquina cansada, que precisa de reparos constantes.
Mais gratificante pra mim é lubrificar a máquina e permitir
Que ela me leve o mais longe possivel, do que
Pintar a carroceria e parar no meio da viagem.

Inserida por ines_coutinho

⁠Da minha voz -

Da minha voz cansada e triste
nasce um grito de amargura
que na imensidão persiste
e se transforma em água pura!

Da minha voz cansada e velha
nasce tudo o que não vejo
da melodia mais bela
à ternura de um beijo!

Da minha voz densa e gasta
nascem palavras ocultas ...
Do que fica, do que passa
apenas restam as culpas!

Nada mais me veste o corpo
quando for a minha hora
hoje vivo, amanhã morto
porque a morte não demora!

Inserida por Eliot

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