Mini Textos de Ana Maria Braga
Filhos da revolução
Somos filhos da revolução, queremos que nosso planeta terra melhore , e saia deste coma grave, onde e que esta os que diziam que iria melhorar tudo?, não precisamos de palavras, para isso existe o dicionario, queremos atitudes e não palavras, enquanto ficamos mais pobres vocês ricos , por nossos dinheiros, dinheiro pelo qual foi conquistado pelo nosso suor.
AMIZADE
Amizade é algo raro
Hoje se tem amigos
on line, off line
Sem presença
Sem presente
Algumas amizades saem caro
Como amigos da onça
Levam sua moral
Seu carro
Algumas amizades são passageiras
Aparecem
Desaparecem
Algumas amizades são sem fim
Dão uma vida
Dão um rim
Amizade boa
Ri à toa
Se a vista embaralha
Tá na frente da bala
Amizade
Calor
Cumplicidade
Dor
Compartilha
Amor
Quem me roubou a razão
E as certezas absolutas?
Quem me devolveu a emoção,
E a verdadeira afeição ?
Não posso tocá-lo, ... posto que é abstrato, impalpável, certeiro
Pois ele é o tempo - paradoxo entre o algoz e o amigo,
Que passa por mim e me leva,
Não sem varrer certezas
E deixar marcas.
Não tenha medo de começar pequeno. Ou começar tarde.
Um ato que aos olhos dos homens parece ínfimo, pode no final das contas, gerar grandes compensações.
Observe o beija flor, que após sugar as flores, dissemina o seu néctar entre elas.
Esse pequeno ato, que a nossos olhos parece apenas belo, é muito mais do que isso, pois é palco da continuidade da vida..
Em sua visita graciosa, o beija flor perpetua as espécies de flores que tanto alegram nossos olhos.
para o que der e vier !!!
Não quero ser como sou
quero ir onde não vou
quero mudar.
Quero que me possas entender
este meu jeito de ser
que não me vás censurar ...
Este amor que carrego
é a vós que o entrego
e para quem o quiser.
É como o calor do vulcão
quero amor, paz libertação
para o que der e vier !!!
UM DIA
Precisamos ser ouvidos
mas ninguém escuta
às vezes,
nem nossos melhores amigos
Vou lhe contar uma pequena história
Começa mais ou menos assim...
Era uma vez
uma menina dos olhos escuros
cujos olhos pareciam dois buracos negros
Estes transbordavam amor
por um menino que só sabia pensar em dor
Ela, ressentida, resolveu lhe contar
E a experiência vivida deixou a desejar
Quem sabe um dia
pensou ela
com o olhar a brilhar
Anos se passaram
e o olhar da menina
pouco a pouco foi se apagando
Até que um certo dia
ela avistou quem mais queria
e se encheu de alegria
Ele, que estava crescido e maduro,
já tinha superado aquele impasse da dor
E quando a viu se desesperou
Ficou tão feliz que não acreditava
nas voltas que o mundo dava
E pra fechar essa história
lembra-se do melhor amigo?
Então,
hoje em dia,
ele é muito feliz contigo.
Você vê o mundo somente em tons escuros.
Pra você, a caça começou aqui e agora
O sangue do destino gruda em suas mãos.
Me dê a mão, o nosso mundo irá queimar
A dor e o medo vão perecer no fogo
Me dê a mão, o nosso mundo está queimando
Nosso orgulho e nosso sangue ficarão unidos por toda a eternidade.
Você está correndo através da escuridão
Nós não precisamos de nenhuma luz
Você está procurando um lugar para se esconder
Nós te protegemos do frio
Sua vida parece tão sem sentido
Satisfazemos seus sonhos
Você procura por um portão para uma vida melhor
Você só precisa pegar minha mão
O amor é violento, o amor é puro
O amor é a resposta, o amor é a cura
Mas o amor pode matar
Se você perde alguém
Nada dura para sempre.
O amor é uma arma carregada
por todas as pessoas que você perdeu
por todos os amigos em que você costumava confiar
por todos os sonhos que você deixou para trás. por todas as pessoas que você perdeu
por todos os amigos em que você costumava confiar
por todos os sonhos que você deixou para trás
Quanto mais você amar, mais você vai sofrer de dor.
Você tem medo de perder tudo
O amor é cruel, um jogo cruel
E o diabo vai sorrir
Quando ele tira seu amor
Não haverá razão para lutar e não haverá razão para rezar.
O pior pouco passa pela nossa cabeça quando estamos apaixonados. Ele (a) nunca vai fazer aquilo e se fizer eu esqueço, ou "é melhor não pensar nisso agora." O fato é que eles(as) sempre fazem/falam algo que nos magoa algumas mais sérias que as outras e no pior dos casos nós desistimos de esquecer e seguir em frente. Conviver com o sentimento de desconfiança (as vezes culpa) é pesado como se a culpa fosse nossa, mas nós sabemos que não é. "Foi aquela ali, foi bem ali, eu tava aqui, descobri nesse dia" memórias de quando fomos magoados e decepcionados, repetimos essas memórias mesmo sem querer, pois desses pensamentos vem estes: É hora de ir embora. Acho que já deu. É, eu tentei.
Mas o pior, o pior é que dá saudade, porque o motivo de você ter se apaixonado tá ali, o sorriso tá ali, nós só não sabemos o que mais tá escondido dentro daquele corpo lindo. E nos decepcionamos quando descobrimos. Mas, e a saudade? Deixa ela... ela some, assim como a paixão. Você está na última etapa!
Porque não.
Por que não?
Pé no chão
Foge desse site
Vamos de Bike!
Vamos sem pressa
Por que não de Peteca?
Vamos sem pressão
Agora de Natação
Não pira
Chega de pilha
Sai do site
E vamos de bike
Tenha pressa
Para abrir a Janela
Rasque o terno
Solte esse verbo
Foge desse plantão
Diga mais nãos
E agora Encare
Vamos de Bike
Deixe o sol te queimar
Sem protetor solar
Sem teto de vidro
Sem filtro
Sai desse site
E Vamos de bike
Diversão é fato
Com joelho Ralado
Sinta o vento
E vamos sem medo
Use seus Terabytes
E agora
Vamos de Bike
Acorda, pois eu ainda agora cheguei...
Deixa a luz permanecer, diáfona.
Vim buscar-te, mansa e eleita,
para te levar no meu manto perlado,
a estrela branca da noite,
em que a noite não existe,
e o dia é uma palavra soletrada.
Acorda, pois eu ainda agora cheguei...
Deixa o sonho reinsistir, idolatrado.
Vim trazer-te, suave e altaneira,
na concha do meu longo regaço,
a galáxia azul dos teus ideais,
em que a luz insiste,
e a sombra é uma porta fechada.
Acorda, pois eu ainda agora cheguei...
Deixa o teu âmago fundir-se no meu.
Vim ocupar-te em mim, louca e sôfrega,
querendo o teu limiar nas minhas mãos,
lançando-te nessa profusão inexplicável,
nessa dor de existir entranhada,
nessa alegria de amar glorificada.
Acorda, pois eu ainda agora cheguei...
O Universo começa dentro de mim.
E dentro de mim sinto o tudo, sem esperar o nada.
Respiro-te com a fragância doce da existência, o meu pensamento repleto de ti, inesgotável no dorso do tempo, deste tempo que me faz feliz.
Na mancha de todas as luzes, no topo de todas as coisas, no tapete planetário de todas as flores, vejo o Sol nascer.
Não há tempo para decifrar.
Nascida debaixo da terra, a vida pulsa. Pulsa para nascer.
O vislumbre daquilo que era tornou-se assustadoramente imperceptível.
O som soava longe, para além das miríades de luzes diáfanas numa noite de lua vazia.
Semicerrei os olhos, na tentativa vã de ver o que eu já sentia.
E o arrepio – um único arrepio – percorreu o meu corpo, volatilizando tudo à minha volta, num turbilhão de sentidos, à margem de todo e qualquer entendimento humano.
A bola ressaltava uma e outra vez, num movimento contínuo e perfeito, molhada pela chuva miudinha que pingava sem fim.
O silêncio recortava-se no horizonte e o calor era tímido, molhando-me o corpo, ao qual a roupa já aderia como uma segunda e profunda pele.
De sorriso molhado, soltei a gargalhada, os lábios húmidos e quentes, em uníssono com o ladrar do meu imprevisível cão.
O ribombar de um trovão passou por mim e, algures, bem longe, ouvi o zipar do relâmpago azul e branco cortar o ar e cair.
Todo o mundo recolhido e eu aqui, louca como eu só, deliciando-me na chuva.
Quando olho para ti, vejo-me a mim, lapidada num sonho que só eu sonhei.
A meiga ternura e o eterno encanto, sussurrando no silêncio que só eu abracei.
Senti sempre, sem ver, a deceção no teu olhar. Cada vez que errei. Toda a vez que falhei.
E eu fiquei. E ficaria. Até ao fundo. Até ao fim.
Olhei na direcção do horizonte.
Franzi o nariz e ri-me.
As circunstâncias sempre mudam.
Depois de ter superado tanta coisa, de ter conseguido chegar onde estou e de ter entrado em mim, a minha consciência absorve um universo múltiplo como um espelho, clara e poderosa, e é desconcertantemente suave.
Se sou um holograma de mim mesma, onde estarei verdadeiramente?
Nascida no interior de África, parti de imagens e fatos reais, teci as minhas missangas e mergulhei no mundo de cabeça.
A questão da mentalidade de uma sociedade sem preconceitos e moralmente corrompida não tem a força suficiente para se apoderar de mim.
Surgem as primeiras claridades no horizonte e, finalmente, dirijo-me para o estado espiritual que sempre pretendi, a vertigem rara e inesperada de uma mulher cuja verdadeira origem é a de sentir diferente, de viver apaixonadamente e de ser a doce essência dentro da sua poderosa, particular e incontestável plenitude.
Uma chama autêntica, um aroma verdadeiro, uma cor deslumbrante, a centelha que resistiu à racionalidade.
Li nos livros o conhecimento do humano transitório e das distâncias assombrosas de um instantâneo pensamento, por isso pude, enfim, continuar a constatar que o meu bem maior e mais precioso sou eu.
A ousadia desagradável é sobre a verdade e sobre a mentira.
Chega uma hora em que é preciso fazer algo propositado que escandalize todos, mesmo que isso te custe, mesmo que isso te arranque lágrimas enquanto o fazes, mesmo que isso - à partida - te destrua, não ao que conservas dentro, mas ao que exteriormente não é habitual e não esperam de ti. Serás silenciosamente censurada e verbalmente condenada. Poderás ler nas linhas das tuas mãos a desilusão e a deceção que causaste. Esquecerão tudo o que és e passarás a ser o que não és. É o momento de todos aproveitarem para partir, porque é assim que o esperas. É o momento, porque o originaste, ainda que propositadamente, e facilitaste a partida de quem apenas quer o perfume da tua vida. E então saberás. Se só queres o que for verdadeiro, saberás. Nem que a única verdade seja a tua.
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