Mini Textos de Ana Maria Braga
Nega-te
M. Lopes
Não, não te fies em amores,
Eles são pássaros soltos e ares tormentosos!
Não te fies em amores,
Eles te ladeiam, depois te absorvem,
Consomem teus lírios
Podem até secar teus pântanos...
Levar-te a mundos insólitos.
Não, não te infles de amores
Os que se fazem pagãos,
Esses amores são desmedidos,
Canonizam a dor,
Sem sublimar a emoção.
Abatem-te, caçoam-te,
mergulham-te no mar
Da desilusão.
A esses, não te fies!
São de pouco siso,
Não os diga sim!
Pois os que os alcançam,
Perdem-se no lodo
Que se fez carmim.
Se te secam os pântanos, se são desmedidos,
Conduzem-te-ão,
Aos planos perdidos,
à dor não mensuram
Armam-te grilhões,
Larga-lhes para sempre
E diz-lhes somente ...
(...)
Não... Nada os diga!
Aquieta-te! Não os persiga!
CANDIDATA À CASADOURA
E lá se ia mais um atormentador 12 de junho.
“Gatinha” (mais pra raposa velha), diga-se de passagem, cabreira, prendada nas artes de sedução, nos jogos de palavras que afagariam espinhentos espíritos de revolta, cheirosa, anos de cobertura com os mais indicados cosméticos, unhas, cabelos, adereços tudo no jeito! Nada dava jeito!
O último namorado custara-lhe tanto! Um rio de sonhos esvaídos e a certeza angustiante de que todos eram “farinha do mesmo saco”, egoístas, insensíveis, trouxas... aliás, já nem sabia definir se essa conceituação era produto do tanto ouvir, ou se cristalizara das lições que os quase quarenta lhe dera, que os homens eram mesmo “uns burros”.
Certa vez, a mirar uma parede esquecida da casa, quase a si comparou-a e pensou na racinha de ” burros”. E ela, seria o quê, se nem um asno a escolhera?
Eram raros os momentos em que via um horizonte positivo a seu favor, fato que a levava aos intermináveis questionamentos sobre o sentido dessa caminhada. Precisava caminhar, engordava sem freios e os legumes, aos poucos, tornavam-se seus eternos cobradores, engolia-os sem ver outra saída.
Era-lhe a vida um complô do contra: exigências do mercado consumidor cada dia mais acirradas, dinheiro difícil, grifes, marcas, moçada jovem na competitividade, as preferidas, o primeiro escalão das relações bem sucedidas. Repensava-se. E a sabedoria dos tempos vividos, a cultura adquirida, o estilo protetor, tendendo ao maternal com que o tempo, generosamente, a compensar marasmos, reveste seus súditos? Nada valia na contagem, na pesagem de escolhas masculinas?
Pronto! Tudo o que não devia existir era esse tal DIA DOS NAMORADOS. A indústria do marketing forçava pessoas de bem, às compras, afinal, os amores eram a motivação para setenta por cento das vendas a mais: um namorado fazia diferença para investidores nessa época! Quem sabe, não existisse o clamor dos meios de comunicação, essa sede de companhia fosse-lhe atenuada!?
E os homens? Eles não sentiriam falta de uma namorada ‘ideal’ (?) Ah, eram tantos os detalhes, percalços: as jovenzinhas, o embate estético, os genes atrofiados dos raros machos que sobreviviam, os pithgays , totais-flex e similares...
Pensara numa saída estratégica: amontoaria certa economia e daria um tempo na Europa. Até tinha abrigo por lá...! Ouvira falar de tantos “casos perdidos” da terra que se deram bem noutros continentes. “Até biboca que se casou...!” Pensando dessa forma, por que não ela, a velha “Gatinha”?
Devaneiava-se a supor num desembarque internacional , de mãos dadas com seu gringo, sendo aguardada por três ou quatro amigas (solteironas a matar cachorro a grito), a babarem vendo o novo casal, seu par, que podia ser húngaro, holandês, russo, Richard, Bergman, Strawisk, tanto fazia, era o alcance da meta.
Mas enquanto a fantasia não se transpunha à realidade, apelava para os terços e novenários e, nos locais tensos, valia uma jaculatória (rezinha curta). Quem sabe, os céus, não a escutariam?
DESASTRE LITERÁRIO NOS CONTEXTOS ATUAIS
Estive pensando na devassa axiológica que as obras infantis fizeram, e ainda fazem por aí.
Imagine, caro (a) leitor (a), uma criança de quatro anos ouvindo a história da Branca de Neve, uma garota órfã, anêmica (embora tivesse lábios vermelhos), talvez até de porrada da madrasta que mandava e desmandava em tudo.
É, porque a estorinha deixa claro que o pai da garota de nada sabia das maldades da esposa, a madrasta, a algoz de sua única filha, que chega ao ponto (motivada pela inveja, “pura torpeza”) ordenar a um capataz (espécie de servo) do reino a levar a criança para uma selva e nesse local abatê-la, como se a menina fosse uma franga ou um porquinho cevado. Pior, a sádica ainda pediu como prova do crime, um pedaço do fígado da menina. Ainda bem que o carrasco decide por não executá-la de uma vez, entregando a rude missão às cobras, às onças, sabe-se lá a qual bicho selvagem, até que a branquelinha, doida de pedra, a correr na mata, encontra uma casa onde viviam sete anões (provável que fossem raquíticos...) e, embora ela vivesse antes num “palácio”, soube varrer a morada, arrumar camas, lavar roupas, fazer comidinha, enfim, todas as prendas domésticas de uma senhora precoce.
Adotada pelos piturruchos, passa a sorrir e achar que tinha se safado da maligna que, por meio de um espelho fantástico e dedurador, obtém a revelação do esconderijo da enteada (Branca de Neve). Caso mais sinistro!
Encontrada e enganada, a menina, talvez faminta por comer em pratos tão pequenos e porções tão insuficientes, mete os dentes numa maçã envenenada que a cachorrona lhe oferece, e cai dura que nem um cabo de vassoura no chão.
Anos se passam e aparece o necessário príncipe que, encantado diante de tanta brancura (racismo) e “beleza”, cata-lhe o fragmento da fruta que envenenou a mocinha, reavivando-a e depois, pedindo-a em casamento.
O amado e salvador da pátria das pobres princesas, decide por vingar-lhe a inimiga (madrasta-bruxa), matando-a sob tortura, forçando-a a dançar cretinamente com grandes bolas de ferro amarradas aos pés.
(...) Meu Deus! O que é que isso deixa de legado pras crianças que se encantaram com essa luxúria dantesca? Talvez meros vislumbres de sonhos irrealizáveis, sede de vingança e a idéia de que o mal precisa ser extirpado, nem que seja com derramamento de sangue ... !?
Ah, quase esqueci que os anões saíam pra trabalhar na mina pela madrugada e retornavam à noitinha (exploração de mão de obra), devia ser mesmo! Segundo o que narra a estória, eram todos problemáticos: um Zangado, sinal evidente de stress; outro que não parava de espirrar (Atchim), quadro clínico de sinusite sem tratamento; outro que dormia o tempo inteiro (Soneca) podia um caso de verminose, anemia, cansaço demasiado...); Um outro, carente de mimos (Dengoso); outro, dado a espertezas (Mestre) e por fim, um alienadinho que vivia à base do ‘tou nem aí’ (Feliz); mais um sem graça de viver, tal Dunga.
Vou parar por aqui, porque se eu for falar da precariedade da história de Chapeuzinho Vermelho e da Gata Borralheira, vamos morrer de remorsos por termos contado às crianças tamanhas aberrações.
Ainda bem que hoje enxergamos essas tragédias tidas como alternativas lúdicas.
MORAL: Há tempo sempre para se repensar!
Ode à alma-lua
Ouvir-te, meu desalinho
Em desejos, converti-me!
Sua voz tem o uivo de uma rajada de vento
Que refresca o árido deserto
Sua voz, metal das sólidas rochas.
Seu sorriso desperta para a vida
Suas palavras... Não!
São o ponto de atrito entre o que sinto e o que recuas
Seu silêncio, meu luar de cinza
As barreiras, nuvens que encobrem
A prata das noites.
Nuvens, todas passam!
Luares acontecem como estações
E eu vou viver de outono a outono
Cada folha caída se fará húmus.
Como hidra minha emoção renascerá
A cada lua fria
Que as nuvens persistem em ocultar.
INSENSATEZ
Imaginação, puro poder!
Posso a qualquer momento me enroscar em teu corpo,
Ouvir tua voz, som imortal, maravilhoso...
Afagar –te, afogar-me,
Dizer que és meu.
E és, no meu mundo de encanto!
Conheço teu gosto, tua fúria dengosa,
Tua vontade de enlouquecer,
Teu vôo incerto nas asas sonâmbulas...
Minhas asas, tão apaixonadas!
Quero-te e peço-te para que fiques,
Deixe-me manter essa chama acesa!
contudo, se quiseres, vou aquietar-me,
Enterrar meus vesúvios,
Latentes, intermitentes...
Hipótese para a qual não atino.
Desejo-te! Único refrão. Quero-te!
Se quiseres, sim, vou aquietar-me...
Não creio em acasos, meu amor!
De forma peculiarmente esquisita,
Na caminhada, cruzamo-nos na via crucis,
Tive que chorar e atravessar mares dedor e lama
Chegar a local tão estranho
para enxergar uma flor em forma de paixão,
Você, que tanto quero!
Sinto teu calor, tua mente... tua boca, pele...
E nem conheço teu gosto, tua fúria dengosa,
Tua vontade de enlouquecer,
Teu vôo incerto nas asas sonâmbulas...
Minhas asas, tão apaixonadas.
O OLHAR DE QUEM NOS AMA....
O Olhar de quem nos ama...
... nos diz que valemos a pena.
Que somos melhores do que somos.
Que podemos até sentir medo.
O olhar de quem nos ama,
Nos dá coragem,
Para enfrentar nossas fragilidades,
E com elas nos fortalecer.
O olhar de quem nos ama,
Nos desnuda por dentro,
Mas nos cobre com o manto
Dourado do seu cuidado.
O olhar de quem nos ama
É feito de compaixão.
Ele sente nossas dores,
... deixa doer,
Mas fica do lado assoprando
Pra doer menos
O olhar de quem nos ama,
Não precisa saber dos
Nossos segredos,
Entende que temos
O direito de te-los
O olhar de quem nos ama,
Sabem se fazer amados
E só eles... ninguém mais...
Podem ser o terceiro olho
Que precisamos ter para viver.
Nós
Fecho os olhos,
e me deixo levar.
Invado teu sono.
Surpreendo teu medo.
Profundo... indivizível.
Revelei-me teus segredos.
Aqueles escondidos,
no recôndido da minh'alma.
Então optamos pelo atalho...
... já conhecemos o perigo do encanto.
E na calma que só o silêncio fala...
O coracao sente ...
Dividimos certezas ...
Desmanchamos nós ...
E nos enlaces das cordas
um encontro ...
Na soma ...
a junção ...
... do eu em ti ...
E meus dias
se encheram
de ti em nós ...
O mundo não é o que ele está sendo.
Isto é o que fizemos dele, com os nossos interesses mais obscuros...
A vida continua com ou sem nós, humanos. Não a vida como a conhecemos...
O Planeta Terra continuará existindo, se reerguerá quantas vezes forem necessárias, e curará as suas próprias feridas...
No seu próprio tempo.
Apenas a doença será extinguida... Desaparecendo pouco a pouco, na sua insignificância...
Não nos superestimemos pois...
Esqueça.
Pena que o que escrevo jamais lhe tocou a alma. É talvez minha insignificância que me afeta por completo. Não por fora mais por dentro. Esse vácuo que se estende em cada madrugada fria, é o que corroí o pouco de esperança que possuo. Esperança de um dia estar contigo, te abraçar e sussurrar todas as manhas no seu ouvido: que seja doce, que seja doce. E que seja doce a vida, como tanto Caio Fernando Abreu um dia imaginou. Mas e só uma ilusão criada no meio desse meu mundo particular, mas esqueça, eu digo E-S-Q-U-E-Ç-A. Não vou sofrer, não vou chorar, pelo menos não por fora. Eu não quero me render a tristeza. Não mais! Me escuta, não vou enlouquecer pelo contrario, vou manter o controle. Me escuta, eu nunca tive medo da solidão. Escuta, eu desprezo o teu desprezo, não ligo, não me rendo, não choro, me controlo, até o ultimo dia, até o ultimo momento.
Querer Mais.
Ai vem sempre aquela vontade de querer mais e mais, seja do beijo, do abraço, daquela música favorita, do café, do chá, mais do cheiro, do aperto, do sorriso, do querer, sempre querer mais e mais. E ai vem aquela saudade da pessoa que você nem mesmo conheceu, aquela vontade de dizer um eu te amo, mesmo que seja disfarçado. Aquela vontade de dizer que a distração e ignorância daquela pessoa te cortava o pulso de uma forma tortuosa, lentamente mesmo que na sua imaginação. E depois vem a calmaria, a esperança e por quase um segundo tudo volta a ficar normal, a ficar belo como um arco-iris depois da tempestade. Aquele sentimento descontrolado tomava posse, sossegava seja em um daqueles dias chuvosos ou até mesmo em um encantador dia de sol, o que daria no mesmo contanto que ganhasse apenas uma palavra carinhosa daquela pessoa de quem tanto se ama.
SIMPLES COMO SEU OLHAR
Olhares de ressaca viraram paqueras
Os simples gestos viraram melodias
Que enchem de horas meus dias
Horas eternas e frias sem ti
Descobri o tipo certo
De garota certa
Que me enche de amor
Dá-me calor
Minha condição
É meu coração
Que seja teu
Só seu
Só.
SEU OLHAR
São olhos iguais aos seus
São iguais ao sol
Que revolve meu olhar
Parece que são meus
Nesse seu corpo que é lava pura
Me tortura
E Não sai da minha mente
Seus olhos de ressaca, cor de jabuticaba
Que me fazem te amar
Me atrapalham
E meu coração apaixonado
Fica sem saber o que fazer
Parece uma explosão de sensação
Quero brincar, correr
Mas caio em meio aos seus lábios
Com uma fúria sem igual
Me entrego por total em um eterno prazer...
Fico perdido...
Quero cuidar de você
Contar todos os meus segredos
Te amar sem medo
Onde o meu se torna seu
E o teu, meu
Mudança.
Tenho medo da rotina, mas também temo a mudança. Quando existe mudanças sempre temos de colocar um pouco final em um ciclo para que outro seja iniciado. E então vem o medo de abandonar tudo, logo eu, que me apego tanto á tudo, á todos. A rotina é mortal, um circulo vicioso. Não sei se seria capaz de viver assim. Quando temos que escolher apenas uma opção entre tantas, tudo fica mas difícil, tão mais forçado, tão mais injusto.
Jogo de azar
Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.
O BEIJO DE ALANA
Beijo é assunto sério
Beijo é coisa louca
Beijo sem mistério
Beijo na sua boca
Beijo de cantinho
Beijo duplo twist carpado
Beijo de fininho
Beijo roubado
Beijo quente
Beijo Molhado
Beijo diferente
Beijo de amor
Beijo de Alana
Beijo de calor
Beijo seu é assim
É pra mim
Beijo meu
É só teu
Lágrimas
Lágrimas são Más
Lágrimas são deprimentes
Lágrimas podem ser fatais
Sendo eficientes
Lágrimas são frias
Lágrimas podem ser boas
Lágrimas pelos dias
E tristes pessoas
Lágrimas eu presciso
Presciso com urgência
Lágrimas que possa se usar
Em caso de emergência
Demonstrar o sentimento
Chorar por uma senteça
Lágrimas que escorrem
Escorrem mas não se pensa
Lágrimas não tem cor
Lágrimas carregam toda culpa
Lágrimas por amor
E um pedido de desculpas
Lágrimas doentias
Lágrimas cansadas
Lágrimas não me curam
Certas ou erradas
Lágrimas lembram sombras
Mas sombras viram jogos
Com palavras não se brinca
(Ao contrário das lágrimas)
Brinquedos são esquecidos logo
Lágrimas esquecer
Um coração partido
Lágrimas para rever
Lembranças que em minha mente repito
Lágrimas para dizer
'eu lembro do que foi dito'
Todas as lágrimas em branco
Todos os corações trancafiados
Tudo com uma ilusão
Todas as lágrimas escondidas em um só coração
O trabalho acabou
Hora de ir para casa
A violência começou
Nenhum pássaro bate asa
Olho de um lado
Olho de outro
Com o passo apertado
Feliz por não ter ouro
Chego em casa
Nada para comer
Com esse meu salário
É difícil sobreviver
Contas e mais contas
Com transporte, educação,
Higiene, alimentação,
Vestuário, saúde e lazer
Com esse meu salário
É difícil viver
Enquanto a morte fico a esperar
Começo a pensar
Morrer deve ser melhor que viver
Pois nessa vida, ganho pouco e pago muito
Mas, fico também a pensar
Como não há dinheiro para pagar a população,
Se há dinheiro para pagar
Político Ladrão.
O que nos leva a crer que somos maiores, melhores ou mais importantes, uns com relação aos outros?
O que nos leva a crer que temos o poder de decidir sobre a vida do outro?
O que nos leva a crer que podemos decidir quem deve ser livre?
Quais os parâmetros para se designar a liberdade?
Qual é a régua e qual a medida?
Em que argumentos nos embasamos para tais decisões?
Somos, todos, livres hoje em dia?
Somos escravos das nossas decisões? Dos nossos padrões?
As escravidões se perpetuam na contemporaneidade...
Mas, por quê?
CAFÉ
Café é alegria
Grita
Café tira a sombra
Do amanhecer do dia
Que assombra
Café é Bom Dia
Ria
É adrenalina sem fim
Vem pra mim
Você sabia?
Café vicia!
Vicie então:
Na onda do coração
No riso sem troca
Por que não
No Café com paçoca
Numa ideia nova
Vamos tomar um café agora!
MUSA
Ela é minha inspiração
De coxa farta
Me enche de emoção
Quero que me parta
Ao meio
Meio eu-meio você
Meio louco
Meio doido
Meio solto
Tudo é pouco
Alana é minha inspiração
Me acaba
Com olhos de jabuticaba
E assim fica
Tudo seu
Tudo meu
Tudo amor
Tudo calor
Tudo nosso
Tudo é inspiração
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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