Mini Textos de Ana Maria Braga
Declaração a Londrina
Londrina cidade de 500 mil habitantes,
Braços abertos aos nossos visitantes e imigrantes,
Que trazem contigo a cultura de seus países pra nossa cidade
Trazendo a igualdade
Orientais, Latinos, Africanos e Europeus,
Londrina assim cresceu.
Por Ingleses foi colonizada
Por sua população é amada
Terra roxa que é muito fértil
Característica do Brasil
Na era do café se construiu
Ao trabalho do povo retribuiu
A segunda maior cidade do estado do Paraná se tornou
E ainda dizem que a pequena Londres se acabou
Mas na verdade recomeçou
Todos os dias suas paisagens são registradas
E as imagens guardam histórias para serem contadas
Pessoas desconhecidas encontram-nos todos os dias
Mas temos um sentimento não incomum
O nosso amor por essa Londrina é bem comum.
Ana Paula Nogueira
No silêncio que grita
Das farpas que um dia me deu
Jaze sentimentos e desejos
Tantas saudades, de pessoas, lugares
Afinal, o que seria saudade?
Ter ou não ter, estar ou não estar?
Hoje ela tem nomes de significado diferente
Um passarinho pousou no meu jardim
e equivocadamente nunca mais voltou
As vezes é saudade antes mesmo de ser
Pássaro nasceu pra voar livre e pousar a onde bem querer.
A solidão faz parte da vida e nos leva a momentos de decisão e fé. Desta forma, tão importante e necessário quanto respirar, é se aprofundar na Palavra de Deus e se concentrar na devoção em Jesus. Pois, uma vez que criamos intimidade com Jesus e temos Ele como nosso melhor amigo, nunca ficamos absolutamente sozinhos.
Sou apaixonada pelo versículo "tempo para tudo" (Eclesiastes 3.1-8) que mostra o cuidado que nosso Pai tem em estabelecer um momento para cada coisa em nossas vidas e, pode ter certeza, Ele nos ama incondicionalmente e é bondoso e fiel. Basta confiar e descansar nEle que seremos surpreendidos por seu amor e cuidado.
O CORAÇÃO TEM VOZ
Por diversas vezes me peguei fazendo esse questionamento.
É incrível como a convivência saudável com o ser humano requer muita sabedoria e eu me incluo nisso, considerando os dois lados da relação.
O ego é um complicador no relacionamento entre os pares, dificultando a busca ao conhecimento.
Em locais propícios ao exercício do pensamento, curiosamente, a vaidade é mais acentuada.
A ostentação da suposta inteligência, conhecimento acumulado, melhor compreensão e ausência de fracasso nos afasta, consideravelmente, do objetivo.
É necessário um recolhimento para reflexão quando tal fato ocorre.
Em meio a tantos questionamentos e exercícios mentais tem-se a conclusão mais acertada: Necessitamos ouvir a voz do coração! Ela tem o poder de fazer as máscaras caírem. Seja a máscara da fraqueza, seja a máscara da arrogância.
A dor do processo de retirada da máscara é passageira, mas a sensação de leveza é eterna. A leveza de não saber e a necessidade de aprender; a leveza de não ser e a necessidade da conquista.
Quando ouvimos o coração conseguimos atingir o mais alto grau de maturidade.
É dentro desse contexto que repousa toda a compreensão profundada da máxima filosófica conhecida por todos como “só sei que nada sei”.
Ocorre que nem todos estão dispostos a aceitar ou a pagar o preço do referido “sacrifício”, mas aqueles que conseguem libertam-se do fardo de tentarem ser o que não são permitindo o encontro leve e saudável com a intelectualidade.
"Todos somos a dualidade em si; como disse um pensador: "vence aquele o qual alimentamos". Amor e ódio (metaforicamente ou não) são alimentos.
O Amor tem a capacidade de tornar-nos melhor, dínamo: traz à toda nossas virtudes por o poder da vontade, transparência da pura essência-quintessência: Verdade."
"Não há erros, não há acaso, tudo leva-nos aos caminhos os quais temos de trilhar. O que ocorre por muitas vezes são escolhas dolorosas por convicções padronizadas. Tantas vezes machucamo-nos e ferimos o outro por egoísmo ou orgulho, mesmo estando conscientes de quando é preciso persistir e quando é necessário soltar.
Não sejas covarde, mas também não sejas teimoso. O Universo vibra e flui com você, mas não te esqueças de que também vibra e flui com o outro. Um barco não segue duas direções, quando o vento do destino não advém, é inútil medir forças remando em sentidos contrários. Solte, e encontrarás não o que idealizas, mas o que verdadeiramente é para ti."
Meu Luar - Meu Chorão
"Neste silêncio feito de cor e de desalinho, um espiral decodificado em perfeição. Quão pueril os sonhos num deserto febril. Transforma-me a rota sem planos; traça-se os planos sem intenção.
Sutilidade aguçada - sôfrego tropeço! Pasmo no momento atemporal.
Debaixo do furtivo, à sombra de meu chorão - Oásis de lembrança dum tímido tom.
Burburinho singelo, sem fim e sem começo; ecoando na memória sem direção.
Limitei-me à sentir.. é tão claro "aqui" (paradoxo em compreensão) plena convicção.. tão doce e suave estes "sons"..."
"Não acredite que sua felicidade esteja condicionada a ter alguém de volta, ou ver alguém sofrer pelo que te fez. Isso não é real. A única realidade é que sua vida é valiosa e te dá, diariamente, inúmeras possibilidades de encontrar um novo caminho. "
(trecho do livro: " Por que o Amor Foge de Mim?")
Às vezes desistimos de sonhos por parecerem impossíveis, desistimos de planos por acharmos complexos demais.
Às vezes deixamos de lado o certo e agarramos o duvidoso e muitas vezes sofremos com as nossas escolhas...
A vida é assim, não há um manual, uma bola de cristal pra sabermos se vai dar certo os nossos sonhos e nossos planos no dia de amanhã, mas aprendamos a não desistir, a não deixar para depois, precisamos tentar sempre, pois somente assim saberemos se houve êxito em nossas escolhas.
Há tempo para escolhermos e também há tempo para mudarmos se não der certo as nossas escolhas...
O importante é sempre tentar.
Têm dias que nos levantamos tentando entender o que estamos vivendo, e então fechamos os olhos e questionamos a Deus.
Todos vivemos em grandes aflições e o que nos conforta e nos faz suportar as nossas dores é sempre a fé que carregamos de que tudo vai passar e tudo vai melhorar.
E de onde vem tanta certeza?
De onde vem tanta esperança?
Elas vêm dos céus, por que a única certeza na vida que temos é que lá mora o Rei dos reis e Ele nos molda, nos dá força e enxuga as nossas lágrimas quando elas caem.
Sim, Ele nos manda seus anjos para amenizar nossas dores e com isso aumenta a fé dentro de nós.
Vivo pela fé, porque sei que Eu tudo posso Naquele que me fortalece e Ele me ajudará sempre.
Amém
Quando me deparo com o espelho, fico a pensar
O corpo de menina, vai dando lugar as curvas de mulher
Mas minha altura já encontrou sua inércia.
Sinto certa acidez nos olhares curiosos,
falar de nanismo, é rejeitar olhares de pena e dó.
Ser cativada por uma sociedade que me acolha e me dê oportunidades de transpor as barreiras do meu tamanho.
É contemplar minha personalidade, intelecto e descobrir as faces da minha beleza.
Aproveitando-me de um clichê, eu repito:
Tamanho não é identidade!
Passados 68 anos da 2ª Guerra Mundial é incirvél a maldade que ainda se vê nos seres humanos.
Quer dizer, todos criticam o Hitler, mas no fundo todos temos um pequeno Hitler dentro de nós, todos temos um génio mau, todos já fizemos algo de que nos arrependemos.
É horrível ver as pessoas a criticarem as outras sem sequer olharem para si mesmas
Há 21 anos atrás o mundo parou. Muitas lágrimas caíram, muitas vezes foram ouvidas e reouvidas as músicas deste senhor.
Há 21 anos morreu uma lenda. Talvez a maior que o mundo da música já viu. Talvez a maior que o mundo da música alguma vez irá ver.
Há 21 anos morreu o senhor Freddie Mercury deixando dentro do coração de todos os fãs uma enorme saude, que viverá para sempre.
Ele tinha SIDA e era gay, mas contra todas as probabilidades ele enfrentou o mundo e sem ter medo ou vergonha foi para um palco cantar. Ninguém queria saber se ele tinha SIDA, se era gay ou o que quer que fosse, ele era respeitado pela música que fazia. Cada vez que cantava um arrepio percorria a espinha de quem o ouvia.
Tal como dizia ele não queria ser uma estrela, queria ser uma lenda, e conseguiu.
Apesar do seu corpo já não se encontrar entre nós ele viverá sempre nos nossos corações e através da sua música. Only the good die young, esta frase aplicasse perfeitamente a este grande senhor.
Freddie Mercury 1946-1991
Maior perda de sempre do mundo da música
VIDA
Subindo as escadas da vida, degrau a degrau, quando chego ao patamar respiro de alivio e satisfação...mais um objectivo cumprido. Ali mesmo, na outra extremidade do patamar tenho mais degraus para avançar. E lá vou eu para mais um lance de escada, tentando chegar ao patamar, sabendo de antemão que as escadas não vão acabar...enquanto eu por cá andar.
Ela
Não é flor que se cheire,
É flor que se cuide, ame.
Áh, só de estar perto dela...
Meu coração começa á bater,
descompassado, acelerado,
uma explosão inesplicável.
Mas quando eu tento me aproximar,
Não sei se tremo, se me arrependo,
Não sei em qual buraco me esconder.
Chego de fininho, quase de mancinho só pra te ver,
o problema é que só um olhar não basta.
Eu quero te tocar, te amar e disser todos os dias que você é minha vida!
Meu ser!
Meu motivo de viver...
Porém meus medos me ofuscam,
Não me deixam proceguir...
Mas um dia!
Um dia eu juro que mando todo o meu nevorssismo pro lixo e finalmente!
Finalmente...
Direi-te o que realmente sinto.
Que te amo,
Que te quero,
E que sem você, meu mundo acabaria.
Só espero, que me espere.
Credo daquele balde sujo
desses cacos de vidro
dessa música alta
Credo desses olhares diamante
dessa beleza triunfante
dessa valsa impecável
Credo desse anel de brilhante
dessa vida de amante
desse perfume importado
Creio na mulher deslumbrante
com um homem ao seu lado
conversando do passado
que credo
era ruim demais sem ela.
Velocidade é a bola da vez. Não sei bem se é isso, mas não tenho mais tempo para errar. Há alguns meses, numa mesa-redonda em Belo Horizonte, o professor Eugênio Trivinho (PUC-Santos) falava em "dromoaptidão". Nunca mais me esqueci. Ele fala difícil, a platéia de estudantes de graduação em Comunicação ainda não sabia o que fazer com aquelas palavras. Muita gente riu baixinho, pensou logo no dicionário. "Dromoaptidão" era um conceito que Trivinho desdobrava ali para aquela "galera". E era mais ou menos a aptidão que nós (e os próximos habitantes desta Terra) devemos ter para lidar com a velocidade.
Além do professor de Santos, capítulos de livro trazem pesquisas sobre o tal do "tempo real" e a perseguição de um intervalo cada vez menor entre os fatos, os fatos e as idéias, os fatos e os textos, os fatos e o jornalismo. Uma correria que aparece na vida de todo mundo das mais variadas formas. Gerações que se sucedem e ficam sem o que fazer cada vez mais cedo.
A geração dos meus professores universitários fazia doutorado aos 45-50 anos. A minha geração é de doutores antes dos 30 ou pouquíssimo depois. Inventou-se, para dar conta disso e manter a "linha de corte", o pós-doutorado. E deste se pode ter um, mas é pouco. Há jovens estudiosos com cartelas de dois, três ou quatro, antes dos 40 anos, uns dentro e outros fora do país.
Vou pelo mesmo caminho, mas não sem me perguntar: para quê estou correndo tanto? Onde vou parar? Para quem quero falar o que eu aprendo? Turmas cada vez menores? Poucos indivíduos que querem fazer carreira na ciência? Embora haja vasta comissão de ressentidos que vão mal na profissão ou que apenas repetem a crítica infundada àqueles que fazem da pesquisa a profissão (muitas vezes a vida), é nisso que este país se fia, com o pouco que ele é, para atravessar camadas e camadas de ignorância reverberada até por quem estuda.
Em todas as grandes universidades deste país (não estou falando de faculdades), há equipes grandes de pessoas de variado nível de formação questionando, examinando, estudando e propondo o que se faz do lado de fora daquelas cercas. Em qualquer região do Brasil, pessoas dedicadas ao conhecimento (e não apenas à informação replicada, muitas vezes mal replicada) fazem seminários para ver o que é possível para melhorar isto ou aquilo.
Fico observando aquelas equipes da Engenharia de Materiais. Eles têm de pensar em tudo, no presente e no futuro, e de fato alteram as perspectivas do que acontece dentro de nossas casas. Ou aquela turma de jaleco branco que acaba de passar por ali. São biólogos e vão almoçar. Um pouco mais cedo, estavam discutindo alguma coisa sobre meio ambiente. Os cientistas da Computação estão ali trancados resolvendo o que fazer com a pesquisa de um tal ex-aluno de doutorado que inventou algo muito importante para isto ou aquilo. E a turma da Faculdade de Educação entregou hoje cedo as matrizes que direcionarão o ensino de Matemática nos próximos anos, se os professores deixarem.
E para quê corro tanto? Para ver a banda passar. Para chegar na frente. Para que minha vida aconteça à minha revelia. Para que meu filho tenha um futuro bacana. Para ter grana. Para aprender coisas que pouca gente sabe. Para contribuir. Posso dizer tanta coisa para me justificar, mas prefiro ficar cansada. No final, estaremos todos vizinhos nas mesmas covas. Para quê correr?
Uma moça me contava, há duas semanas, a experiência de morar no exterior. Não em Londres ou em Nova York, mas em Moçambique. Antes disso, fez um estágio no interior da Amazônia e depois concorreu a uma vaga na África. Lá, não tinha quase onde morar. Pegou malária duas vezes. Depois de três anos, resolveu voltar para o Brasil porque ficou grávida. Não fosse isso e teria curtido mais a missão. Dizia ela: "Aprendi muito com esses povos. Lá você dizia ao cara para pensar no futuro, guardar a comida, conservar o peixe e ele dizia: para quê?". Quando ela argumentava: "Para você ter um dia melhor amanhã". O africano dizia: "Mas aí eu posso ter um dia melhor hoje". Caça, pesca, coleta. Isso mesmo, vida de quem está, não será. E se for, melhor.
Ela dizia isso e sugeria a alunos de Letras que concorressem a vagas oferecidas por agências nacionais de fomento para viagens ao exterior. Não para Milão ou para Lisboa, mas para Moçambique ou para qualquer outro canto do mundo onde não haja uma vida, no fundo, muito parecida com esta. Ela dizia isso e refletia: correr para quê?
Não quero viver da coleta. Não sou caçadora e nem estou preparada para o "carpe diem" dos filmes americanos ou dos poemas árcades, mas bem que eu queria um descanso. Não este descanso falso dos finais de semana que começam no sábado à noite. Não a pseudoparada dos que dormem de dia. Ou a noite exausta de quem trabalha sem parar. É isso o que se tem feito. Eu queria o descanso de viver este dia do moçambicano sertanejo. De quem não conhece, simplesmente não sabe o que é, o celular, a televisão, a caixa de e-mails ou a luz elétrica. Impossível.
Faz tempo que a velocidade vem mudando de jeito. Não por conta da internet, que esta é apenas a etapa que nos soa mais fresquinha. Desde o telégrafo, o trem a vapor, o telefone. Desde que a distância pareceu ser relativa. Desde que os burricos que atravessavam montanhas pararam de trabalhar. O tempo vem sendo manipulado. As pessoas vêm delegando suas reflexões e seus desejos a outras. Se gostam ou não, se querem ou não, se são ou não, tanto faz. Terá sido tudo uma imensa onda de práticas meio espontâneas.
Sem ler sobre o assunto, mesmo sem freqüentar aulas de "Análise do Discurso", seja de que linha for, é possível parar para ouvir os ecos de tudo o que se diz. Aqui, neste Digestivo, é possível ler uns textos que ecoam outros; tantos que expressam bonitamente a conversa do boteco, com mais elaboração, é claro; outros tantos que conversam entre si e nem sabem. O que importa é saber o quanto estamos presos a uma rede invisível de sentidos que já vêm meio prontos. Uma teia de relações que já chegam feitas. Uma onda transparente de significados que carrega os ditos e os não-ditos. Sem ter como escapar. Os dizeres estão sempre presos a outros, mesmo que não se saiba se alguém já disse aquilo antes. E principalmente por isso.
Pensar deveria ser a coisa mais importante de tudo. Da vida em família, da escola, da convivência. Saber pensar deveria ser a habilidade mais almejada de todas. Antes de saber envergar roupinha de marca ou saber inglês, antes de conhecer música ou ler Machado de Assis. Antes de ser "do contra" ou de apoiar a "situação". Pensar deveria ser obrigatório. Não sei pensar. Não aprendi direito. Antes que eu consiga (porque eu até tento, há quem nem isso...), vêm logo essas redes de sentidos me carregando. Que antídoto há para isso? Pensar de novo, ler mais, conhecer os textos (falados, inclusive) que já rolaram nesta correnteza e tentar ao menos me localizar. Saber que ecos tem minha voz. Pensar de novo e assistir aos efeitos do que eu disser.
Em 2002 eu tinha um blog. Ele era até conhecido. Fazia resenhas e entrevistas com escritores. Depois me cansei dele. Hoje tenho preguiça dos blogs, assim como de outras coisas e pessoas. Lá no meu blog era assim: eu mal pensava e já havia escrito. Muitas vezes funcionava. Mas isso não tem a menor importância para mim mais. No blog, no site, na mesa de bar, a velocidade eclipsa uma série de coisas mais importantes. Muito do que se escreve é de uma irresponsabilidade exemplar. O Digestivo já foi texto de prova de vestibular várias vezes. Imagine-se o que isso ecoa nas práticas de muitos lugares? Parece bobagem? Não é. Muito do que se toma como verdade é irrefletido, bobo, superficial, reelaborado, tolo, restrito, mas se quem escreve só faz escrever sem pensar, imagine-se o que fazem os que apenas lêem, e lêem mal?
A velocidade com que as coisas podem ser feitas e ditas tem trazido à luz o que deveria ficar guardado em tonéis de carvalho. Há produtos da cultura que jamais, esteja a tecnologia como estiver, sairão dos barris antes do tempo. Ainda bem.
E quando pensares que é o fim, se acalme, nem tudo está perdido, sempre há uma saída, uma luz no fim do túnel. O amadurecimento da alma é algo árduo, metódico e lento mais para evoluirmos precisamos trilhar essa trajetória com precisão.
E assim é a vida, passageira mas, surpreendente.
Eis o mistério da sobrevivência!
(IN) CERTO SENTIMENTO
Não reveles meu segredo,
Apenas guarde-o com você,
Se souberes do meu íntimo e
Se entenderes meu sofrer
Como não sabes o que penso,
Não poderás me condenar,
Homens não julgam o que o
Coração insiste em não revelar
Mas se um dia descobrires o
Meu verdadeiro penar condenarás
O que sinto ou saberás me amar
Como não tenho certeza se saberás
Me entender, não poderás saber
O que planejava te dizer
Então te peço, por favor, não me
Olhes assim, pois os meus olhos
Revelam o que há dentro de mim
Como não posso controlar tão
Indiscretos delatores, aprendo
A viver tendo como companhia as dores
Dores de incerteza, delírios de desejo,
Dores que constatam que nunca sentirei
Teu beijo
E como não posso mirar-te,
Também nunca poderei saber
O que teus olhos dizem sobre
O íntimo do teu ser
Mesmo não podendo revelar, uma
Coisa posso dizer o não falar não
Impede o que o coração insiste
Em viver
Pois se teu coração sentir o
Mesmo que o meu, não precisarás
De palavras para entenderes um
Segredo que também é teu
E se nossas almas se procuram
Não há mais nada a dizer, pois o
Encontro de duas almas forma
Apenas um ser.
UM LUGAR, UM SONHO
Piauí, lugar de fronteiras. Fronteiras não só de terras, mas fronteiras de tempo, de espaço, de culturas. Terra onde o passado e o presente se encontram e se perdem em seus detalhes, seus caminhos, suas belezas.
Terra de um passado de lutas, revoluções, terra berço, terra mãe do homem, homem piauiense, americano, brasileiro. Terra pisoteada pelo gado e pelos pés de homens que desbravaram um chão tão sagrado.
Lugar descrito em versos, cantos, lugar de mitos verdades e encantos.
Terra de vaqueiros, de delta, de encontro de águas turvas, cristalinas, encontro de histórias, versos, culturas, vidas e por que não de cajuínas?
Teu mapa não é só mais uma parte do Brasil, é a essência deste. É a essência da liberdade, da nacionalidade, do amor à pátria, à terra, ao chão.
Brasileiros podem não ser piauienses, mas piauienses são brasileiros de nome, de nacionalidade, de alma e de amor. Amor este que foi capaz de entregar vidas, sonhos, metas, a um sonho, a um desejo, a uma meta: a liberdade.
Foi esse amor por ti, Piauí, que reuniu homens de vidas simples, mas de alma e coragem especiais, únicas, inesquecíveis, imortais.
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