Minha Vó
A Viagem
Longe de casa e seguindo na estrada
Assim sigo minha vida
Sempre buscando novos Horizontes
A vida nos dá oportunidades constantes
Mundo infinito e tão bonito
Dentro do busão ouço a canção
Estou em Paz e em harmonia
A viagem me traz alegria
Pessoas em todo caminho
Umas voltando outras partindo
Corações partidos outros famintos
Saudades e encontros
Nosso olhar faz capturar e observar esse mundo gigante
Pessoas em todo mundo em busca da felicidade
Não achará em cidades
A viagem nos faz refletir , muito longe daqui
Em busca de algo ou alguém que está além
Viajar e observar quantas belezas em toda redondeza
Crie seu mundo e vai brilhar
Não esqueça de ver o mar
Tão lindo e profundo
Esse é nosso mundo .
Cresci vendo minha mãe superar cada obstáculo que a vida colocava nela. Passou por momentos tão difíceis, mas mesmo assim levantava todas as manhãs com energia e ânimo, para dar o seu melhor e nos dar amor. Sou uma pessoa forte porque fui criado por alguém mais forte do que eu.
O Grito da Resistência
Nasci acorrentado,
na terra do sangue derramado.
Minha pele é o preço, minha alma, o fardo,
e o mercado exige o que não soube negar.
Cada golpe corta minha carne,
mas o que mais fere é o grito engasgado,
a raiva que cresce em minha alma,
a dor que não se vê, mas me consome.
Me chamam de “animal”, me tratam como terra,
mas meu espírito não se dobra.
Sou o grito que tentam calar,
sou a força que resiste, mesmo acorrentada.
Minha cor não é mercadoria,
é resistência, raiz, história.
A luta é minha, a memória é minha,
e um dia, a liberdade será nossa.
E quando os muros da opressão caírem,
quando o silêncio for quebrado de vez,
a liberdade será nossa não como promessa,
mas como o grito de quem sempre se levantou,
como a força imortal de quem nunca se curvou.
Muda minha história senhor
Restaura minha vida, e renova minha fé para que eu consiga me manter em paz
Traz a minha alegria
Leva para longe tudo que não for teu
Deixa eu te amar, clamando com louvor
Quando eu te busco
Eu levo para ti todo o meu amor
Título: Velha amiga.
Ó velha amiga, que saudades, minha querida!
Saudades de brincar na praça,
De correr descalço na calçada,
De pegar na sua mão e dançar em ritmo de balada.
É, minha amiga, o tempo tem passado,
Mas me diga, como vai aí desse lado?
O tempo traz memórias e floresce o imaginário:
O que poderia ter sido, mas impossível ser alterado.
É, amiga, meu cabelo agora está ficando branco,
Parece que o tempo não espera meus pecados.
Quem sabe te encontre em um caminhar qualquer,
Talvez já esteja nos braços de quem lhe fez mulher.
Meu amor se foi, e minha vida foi junto.
Meu amor não possuía duas pernas,
e sim patas — quatro, para ser específica.
Quando ele se foi,
abriu um vazio dentro de mim
que nunca pude fechar.
Dias fingindo estar bem,
noites chorando por sentir culpa.
Isso me fez refletir…
Ele foi embora por minha causa?
Eu fiz algo?
Eu implorei,
clamei para que levassem a mim
em vez dele.
Ele era inocente,
doce e amoroso.
Fechar o corpo com terra sempre dói,
pois em seu corpo, agora há terra…
E no meu,
o sal liberado dos olhos.
. Minha boca ama o seu nome
Minha língua se apegou no seu paladar
Meu ouvido anseia o som da sua voz
Meus olhos observam atentamente, como as palavras parecem dançar no céu da sua boca
Queria eu saber quantas estrelas tem o seu céu
"UMA COISA PRIMORDIAL NA MINHA VIDA EU APRENDI: Nunca dê sua atenção (MORAL) para quem não quer e muito menos contar sua vida para quem não interessa saber suas dores mais na hora do milagre, na hora da benção está ai e quer que você comparta. SAIBA SER SELETIVO."
—By Coelhinha
Estar na minha pele e ainda saber rir de mim mesma por entre as lágrimas não é para qualquer uma. A maioria teria surtado na primeira oportunidade.
Maria Fernanda Macedo Ginaqui:
"Hoje é seu dia, minha princesa,
Um novo capítulo se inicia.
18 anos, uma mulher forte e bela,
Com o poder de mudar o mundo e transformar sua vida.
Não é um conto de fada, mas é sua história,
Com sonhos, desejos e conquistas.
Você é a autora do seu destino,
E eu estou aqui para celebrar seu crescimento.
De menina para mulher, você cresceu,
Com sabedoria, coragem e determinação.
Seus olhos brilham com esperança,
E seu sorriso ilumina o mundo.
Hoje é o início de uma nova fase,
De descobertas, de desafios e de vitórias.
Eu desejo que você encontre seu caminho,
E que seu coração esteja sempre cheio de amor e alegria.
Parabéns, minha princesa, você é especial,
Uma joia rara e preciosa.
Eu estou orgulhoso de você,
E eu sei que você vai conquistar o mundo."
Anjo meu:
Levais minhas lágrimas
Minha ansiedade
Minha falta de carinho
Minha falta de abraço
Minha falta de sorriso
Ao meu pai Lá no céu
Nesse dia 12 dias dos Pais
Sei que ele esta nos braços
De Deus orando por mim
E mesmo que meus ouvidos
Não possam mais ouvir o som
De sua voz... e mesmo que meus
Olhos não o vêem mais como antes...
E mesmo que minhas mãos não possam
Mais tocar em suas mãos como antes.
Anjo meu:
Mostrai-vos meu coração ao meu pai
Pra ele vê que apesar da distância
Ele ainda bate cada vez mais forte por ele
Meu Pai, Ordeni Martins.
Minha morte
Nada tem sentido
Se os meus ouvidos
Não ouvem o seu sorriso
Tudo parece morto
Pois a distância que há em nós colocar-me no vale da morte....
Golpeada pelo acaso,
Minha cabeça sangra, mas não se curva.
Esquecida pelo acaso o barulho ensurdecedor da cidade ao redor me atordoava,
No silêncio e no vazio do aqui e agora,
Eu olha para dentro de mim, e um espelho refletia minha alma,
A escuridão que habita dentro de mim é mais profunda do que qualquer noite.
Buscava respostas, buscava paz, e nada a minha volta!
Mamãe é a minha vida!
Meu pai é a minha vida!
Mas Deus é toda minha vida!
E de eternidade a eternidade tu és a vida.
Minha Vida...
Noite Adentro
Na solidão da noite onde as sombras dançam e sapateiam sobre a minha alma, mistérios se escondem.
No cerne da escuridão um fogo arde em segredo, e ainda que os sonhos que ouso sonhar sejam cada vez mais frequentes, a noite é um labirinto de mistérios e verdades que eu preciso desvendar
Ao som do vento que arranha a noite sem cessar
O silêncio é um véu! Que esconde a verdade que eu preciso ouvir
A veracidade das coisas eu busco sentir
Ao silêncio que ensurdece, eu dou ouvidos!
Pois por vezes as imagens que se repetem acompanhadas pela agonia me tomam por incontáveis horas, até que por um impulso do consciente eu me desperto
Pois é no silêncio que me encontro, e na realidade faço a minha verdade e o caminho para desvendar os segredos que a noite esconde.
Karina Cardoso.
Bem maior que a areia que escorre entre meus dedos, são as águas do oceano que inundam a minha alma. O apanhador de nuvem de algodão
Você me atrai
Mas não sei se te atraio
Mas me faz amigo
Mas não se vê como minha amiga
Jogo meu charme e você não desgosta
Nos ajudamos com nosso luto
Luto de amores fracassados
relacionamentos muito amados
amados por um lado só
e só sofremos até unirmos como sofredores
amigos?amantes?irmãos? Não sei
só sei que nesse confuso jogo nos aproximamos.
Eu não sou médico. Mas sou humano.
E é da minha humanidade que nasce essa dor silenciosa, essa indignação cravada no peito e essa tristeza que carrego como um eco de muitas experiências, minhas e de tantos outros.
Porque, na essência mais dura e real, a medicina tem se afastado do amor.
Nos corredores frios onde se deveria escutar a esperança, ecoa a pressa.
Em muitos olhares, vejo o cansaço… mas também a ausência. A ausência de presença.
Vejo decisões tomadas sem escuta, tratamentos aplicados sem preparo, protocolos cumpridos sem alma.
E a pergunta que grita dentro de mim é:
em que momento deixamos de enxergar o outro como ser humano?
Quantas vezes vi pessoas enfraquecidas, sem o mínimo de condições físicas, sendo submetidas a procedimentos agressivos, não por maldade, talvez, mas por automatismo, por insensibilidade, por uma confiança cega nos processos.
Quantas vezes observei diagnósticos mal conduzidos, ausências de investigação, condutas impessoais…
E tudo isso, por vezes, diante da total ausência de quem deveria olhar, ouvir, acolher e, principalmente, cuidar.
Mas essa culpa, não é só de quem executa.
É também minha.
E é também sua.
É de todos nós.
Culpo-me, sim.
Culpo-me pela falta de coragem em certos momentos, por não questionar, por não insistir, por não exigir o que era justo.
E todos nós, de alguma forma, deveríamos nos culpar também.
Pela omissão. Pela passividade. Pela falta de atitude diante do que sabíamos que não estava certo.
Deveríamos nos culpar por não nos aprofundarmos nos temas, por não buscarmos entender, por delegarmos tudo a quem, muitas vezes, sequer nos escutou.
Deveríamos nos culpar por termos nos acostumado a aceitar qualquer coisa sem lutar, sem perguntar, sem pedir ajuda.
Porque enquanto aceitarmos com silêncio, profissionais continuarão tratando a vida como plantão.
E plantões, por mais importantes que sejam, não podem ser apenas relógios a bater ponto.
Sinto, e profundamente, o que tudo isso tem causado:
Sinto a frustração de, muitas vezes, não ter voz num sistema que frequentemente se mostra cego.
Sinto o desconforto de saber que decisões são tomadas como se o fim já estivesse decretado.
Sinto a dor de quem ainda tem fé… e encontra frieza.
Sinto o vazio deixado por ausências, de presença, de escuta, de compaixão.
Sinto a indignação de testemunhar que, por trás de muitos jalecos, o cuidado virou função, e não mais missão.
Não é uma acusação cega.
É um chamado.
É um clamor por consciência.
Falhamos, sim, falhamos como sociedade quando permitimos que a vida seja tratada como um detalhe.
Falhamos quando deixamos que o sistema engula o indivíduo.
Falhamos quando banalizamos o sofrimento alheio, como se não pudesse ser o nosso amanhã.
Mas aqui faço uma pausa necessária:
não quero, de forma alguma, generalizar.
Existem, sim, profissionais incríveis, médicos e equipes que ainda preservam a essência do cuidado, que escutam com atenção, que sentem com o paciente, que tratam com humanidade e zelo.
Esses profissionais existem, e a eles, minha profunda admiração.
Mas o que relato aqui nasce das experiências que tenho vivido e presenciado e, talvez, eu esteja enganado, mas os bons profissionais da área de saúde parecem estar se tornando raros.
Espécies em extinção.
E esse texto não é um ataque, mas um pedido urgente para que essas exceções voltem a ser a regra.
Podemos fazer diferente.
E é isso que peço:
Que cada um de nós volte a exigir.
Que cada um de nós volte a se importar.
Que cada um de nós volte a cuidar, inclusive de quem deveria cuidar de nós.
Só assim forjaremos uma nova geração de profissionais.
Profissionais que amam o que fazem.
Que estudam além do óbvio.
Que escutam o que não está no prontuário.
Que reconhecem, em cada paciente, uma alma e não apenas um caso.
E talvez, só então, a medicina volte a ser o que nasceu para ser:
uma extensão do amor.
E que esse amor nos cure, a todos.
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