Minha Vó

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O paraíso é onde estou, minha alegria depende de mim, não foco minha felicidade em outras pessoas, muito menos espero muita coisa de ninguém, assim praticamente desconheço a decepção.
Faço porque me faz bem fazer, faço porque não importa se terei reconhecimento.
Quando sou reconhecido pelo que fiz, isso me faz "valorizado e satisfeito".
E quando não sou valorizado, eu Valorizo meus atos e isso me deixa satisfeito.
Faço sem esperar um retorno.
Não espero a felicidade chegar, eu a crio todos os dias.

Você é toda linda, minha querida; em você não há defeito algum.

Bíblia Sagrada
Cânticos 4:7.

Meu coração possui duas funções: me manter viva e guardar as melhores lembranças da minha vida.

A mais importante decisão
que tomei em minha vida
foi a de jamais ser indeciso.

Tá você entrou na minha vida dizendo: Eu te amo! Me iludiu dizendo palavras doces e falando que não iria me abandonar más como o de costume você mentiu pra mim. E desde então agora, que voltar como se nada tivesse acontecido né?! Pois é agora não vou acreditar no que você me falar daqui pra frente.

Disse adeus a muitas coisas: minha primeira dentição, minha chupeta, meu cabelo, meu amigo imaginário, minhas fraldas...
- E às pessoas?
Não precisei. As que não faziam parte do caminho foram embora por si só. E eu também nunca precisei dizer adeus à saudade que me deixaram: ela, ao me lembrar dos bons momentos, encheu-se de si e partiu junto a eles.
- Mas e as (pessoas) que morreram?
Não morreram (para mim). Estão dormindo em meu coração.

"Como encontrar minha estrela perdida,
Se meu céu foi assaltado pela ilusão,
E as estrelas temem...
Como encontrar meu sonho,
Se os pesadelos me visitam constantemente.
Como encontrar a palavra certa para definir um sentimento,
Se todos parassem e perderem o sentido.
Como enxergar alguém próximo a mim,
Se estou distante do meu próprio eu.
Como me conformar que eu gostaria
De ter ficado apaixonado em outra hora,
Em outro lugar, em outra vida...
Como encontrar um motivo,
Que me faça mudar o caminho,
Mudar a estação.
Como trocar a saudade pela paz,
Se sentimentos não se trocam apenas se unem.
Como me sentir feliz,
Se o amor não foi tão bom comigo...
Me apaixonei quando mais
Precisava ficar tranqüilo.
As coisas não precisam ser complicadas,
Pois o mais simples já se complicou...

Eu me apaixonei por você."

Voltarei tão rápido que você não terá tempo de sentir minha falta. Cuide do meu coração, ele ficou com você.

Em meio a tanta dor minha aflição pediu socorro e a solidão se fez minha amiga.

Contra minha própria vontade sou teimoso, sincero e insisto em ter vontade própria.

Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu... por isso mesmo, eu não confio nela, eu sou mais eu...

Não confunda a minha bondade e gentileza com fraqueza.
Não se iluda, pensando que porque sou assim, podes me
usar e trapacear...
Planto bondade para colher bondade, gentileza para colher
gentileza. O que vier fora isso, eu corto e jogo no fogo!

Sacerdote Jushon´.´

"Nesta ausência que me excita,tenho-te, à minha vontade,
numa vontade infinita...
Distância, sejas bendita!Bendita sejas, saudade!"

SAUDADE

De quem é esta saudade
que meus silêncios invade,
que de tão longe me vem?
De quem é esta saudade,
de quem?
Aquelas mãos só carícias,
Aqueles olhos de apelo,
aqueles lábios-desejo...
E estes dedos engelhados,
e este olhar de vã procura,
e esta boca sem um beijo...
De quem é esta saudade
que sinto quando me vejo?

(in Velha poesia, 1965)

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FECUNDAÇÃO

Teus olhos me olham
longamente,
imperiosamente...
de dentro deles teu amor me espia.

Teus olhos me olham numa tortura
de alma que quer ser corpo,
de criação que anseia ser criatura

Tua mão contém a minha
de momento a momento:
é uma ave aflita
meu pensamento
na tua mão.

Nada me dizes,
porém entra-me a carne a pesuasão
de que teus dedos criam raízes
na minha mão.

Teu olhar abre os braços,
de longe,
à forma inquieta de meu ser;
abre os braços e enlaça-me toda a alma.

Tem teu mórbido olhar
penetrações supremas
e sinto, por senti-lo, tal prazer,
há nos meus poros tal palpitação,
que me vem a ilusão
de que se vai abrir
todo meu corpo
em poemas.

(in Sublimação, 1928)
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ESBOÇO

Teus lábios inquietos pelo meu corpo
acendiam astros...
E no corpo da mata os pirilampos
de quando em quando,
insinuavam fosforecentes carícias...
E o corpo do silêncio estremecia,
chocalhava, com os guizos do cri-cri osculante
dos grilos que imitavam a música de tua boca...
E no corpo da noite
as estrelas cantavam
com a voz trêmula e rútila
de teus beijos...

(in Sublimação, 1928)
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REFLEXÃO

Há certas almas
como as borboletas,
cuja fragilidade de asas
não resiste ao mais leve contato,
que deixam ficar pedaços
pelos dedos que as tocam.

Em seu vôo de ideal,
deslumbram olhos,
atraem as vistas:
perseguem-nas,
alcançam-nas,
detem-nas,
mas, quase sempre,
por saciedade
ou piedade,
libertam-nas outra vez.

Ela, porém, não voam como dantes,
ficam vazias de si mesmas,
cheias de desalento...

Almas e borboletas,
não fosse a tentação das cousas rasas;
- o amor de néctar,
- o néctar do amor,
e pairaríamos nos cimos
seduzindo do alto,
admirando de longe!...

(in Sublimação, 1928)

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O RETRATO FIEL

Não creias nos meus retratos,
nenhum deles me revela,
ai, não me julgues assim!

Minha cara verdadeira
fugiu às penas do corpo,
ficou isenta da vida.

Toda minha faceirice
e minha vaidade toda
estão na sonora face;

naquela que não foi vista
e que paira, levitando,
em meio a um mundo de cegos.

Os meus retratos são vários
e neles não terás nunca
o meu rosto de poesia.

Não olhes os meus retratos,
nem me suponhas em mim.

Não faço diferença
Não sou importante
Minha presença é apagada
Inútil é meu coração inoperante
Tenho poucas qualidades
Mas defeitos marcantes
Cheio de palavras vazias
E uma mente distante

A sexta feira bateu na minha porta e perguntou: "Posso?", respondi: "Pode, mas rapidinho, pq eu quero mesmo é o sabado"

Não confio em ninguém, nem mesmo em minha sombra, pois tem hora que ela não aparece.

Toda a minha infelicidade vem do fato que sou um pecador.

Não me importa se eu olhar na contramão: quero ter a coragem de sustentar a minha crença de que o amor, a paz, a luz, hão de prevalecer na Terra, e, enquanto isso não acontecer, quero dirigir também a minha energia ao propósito de que prevaleçam em mim

Sabe porque eu não desisto de você? Porque minha mãe me ensinou a nunca desistir de um sonho.

Quando considero a curta duração da minha vida, engolida pela eternidade que passou e passará antes e após o pequeno intervalo que preencho, ou que possa ver, engolfado pela imensidão infinita de espaços que me são inescrutáveis e que não me conhecem, tenho medo, e me surpreendo de estar aqui e não acolá, agora e não antes ou depois. Quem me pôs aqui? Quem deu a ordem e direção para que este espaço e este intervalo de tempo sejam ocupados por mim?