Minha Vó

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se você olhar para uma pessoa de cima para baixo que seja para o levantar, pois num mundo onde todos falham todos também caem.

Eita, vó, que saudade de caber em teu colo, te ouvir gritar meu nome, que saudade de simplesmente te ouvir. Ah, que saudade! Sinto saudade do teu abraço, da tua força, do brilho dos teus olhos, das tuas histórias. Pra ser sincero, sinto saudade até das palmadas, todas bem dadas. Acho que a palavra saudade é o que me define. O tempo te roubou de mim, veio sem pretexto e te levou. Dói e corrói por dentro saber que a senhora não está mais aqui e que nem esse esboço poderá ler e entender meu triste vazio, ainda assim, lhe guardo onde nem o tempo pode te roubar de mim, na memória e em meu coração, embora triste, te carrego aqui comigo, princesa, enquanto houver saudade!

Saudade do sol entrando pelas frestas da janela de madeira.
Saudade do cheiro de Melissa do meu travesseiro.
Saudade do colchão de"capim" que se moldava ao corpo da gente.
Saudade do leite que ficava o dia inteiro morninho na chapa do fogão.
Saudade até do banheiro sem janela, da cristaleira sem cristal, do baú sem tesouro,
Saudade.
Saudade que não cabe.
Saudade que transborda.
Saudade de uma vida muito, mas muito feliz.
(sobre a casa da Vó)

3 gerações ♥
Mãe, vó...

Que nunca me falte paciência quando for preciso repetir as coisas a vocês, que eu me lembre de quando fui criança e vocês repetiam todas as noites para eu dormir histórias e canções de ninar. Quando suas mãos estiverem trêmulas, que eu esteja sempre por perto para ajudar a segurá-las, da mesma forma em que seguraram minhas mãos para eu aprender os primeiros passos e nunca me deixaram cair. Quando seus passos forem mais lentos, que eu saiba diminuir o meu, e andarmos sempre lado a lado! Contem sempre comigo!

Mariana Faria Ortiz Lopes

Nota: Confira mais frases que falam dos laços que resistem ao tempo aqui.

PARA OS AVÓS

Abraço doce, amor terno
Aconchego nas vontades
No coração sempre eterno
Vô e Vó, nossas metades
Num todo. Gesto fraterno
Colo que o afeto abriga
Dobro materno e paterno
Exemplo pra toda vida
Avós, a nossa bênção
No bem querer acolhida
Razão, emoção, paixão...
À vocês reverência incontida!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

⁠MENINOS CRIADOS COM VÓ

Sim, foram muitos!

Vó foi
Irmã, tia, amiga de peraltices
Segunda mãe, de primeira
Contou histórias não escritas
Ensinou letras e números.

Foi vó
Quem acalentou essas crianças
E medicou suas dores
Feridas abertas pelo sumiço das “mainhas”,
Que caíram no mundo ou subiram às estrelas.

Avó

Avó é a combinação perfeita: de anjo, fada madrinha e gnomo.
É a meninice que parou no tempo, num tempo que não quer passar.
Avó é essa saudade mansa que aos domingos vêm nos visitar, com cheiro de café quentinho e gosto de bolo de fubá.
Avó é uma mistura mágica do que foi e do que será.
É um ser tão encantado que mesmo quando se vai deixa pra sempre na gente o brilho do seu olhar, os odores da infância e esse mistério bonito de quem foi sem nos deixar.

Vestida de hortelã, essa memória me visita e mareja meu olhar: tantos anos já se passaram sem a sua presença física, tantas coisas já vivi e quantas histórias minhas eu gostaria de te contar, mas a certeza de que você me vê – mesmo que invisível aos meus olhos – me conforta. Então, minha querida vó, cuide da sua hortinha aí no Céu, enquanto eu semeio nossas lembranças aqui na Terra. Minha saudade segue com o teu cheiro.

⁠Um rosto cansado, esgotado, fruto de um trabalho árduo. Fez de tudo para nos dar uma vida melhor. Não é vó? Quantas privações e necessidades já passou. Mas manteve a família firme, tudo isso com o seu imenso e inigualável amor.

Moça guerreira, sem eira nem beira. Para ela, não tem tempo ruim. Se chover, podemos plantar, se fizer sol, é hora de colher. Você é linda, sabia? Mesmo que a vaidade não esteja em dia e que um alicate de unha não seja sua melhor companhia, você é linda assim.

Você fica mais linda a cada dia. Cada ruga, foi uma luta, cada expressão marcada em seu rosto são lembranças de um passado bem vivido e batalhador. Você hoje reclama dos carros, das motos, da correria que está nas nossas vidas. E eu concordo. Não foi seu passado que te fadigou.

Foi essa falta do que fazer. É a falta do campo, do cheiro das flores, do contato com os animais, das prosas com uma “cumadi” e até dos amores. Vai falar que não adorava lavar roupa e ficar se banhando no rio?

Dos seus momentos de paz e sossego, sentada debaixo de uma árvore e pescando uns peixes para a janta? É, foi bom aquele tempo que a senhora era criança. Talvez não se recorde muito bem das brincadeiras e que pena que não consegue repeti-las, pois o corpo está cansado e o tempo castiga.

Ô minha velha! Ops! Desculpa! “Velho é o mundo.” Pelo menos é isso que diz ela. Espero ainda te dar um bisneto, me sinto nessa responsabilidade, pois sou o neto mais velho. Todas as avós são “mestres-cucas”, cozinheiras de mão cheia.

Quando vou a sua casa, já era! Acabou a dieta. Não conseguimos resistir e não da para comer uma vez só. “Comida de vó é a melhor”. Sem falar nos mimos. Quem nunca ouviu: "para de mimar ele, a senhora vai estragar essa criança".

Vó, é para se gabar. A senhora é a peça chave do nosso lar. Quem ainda tem o prazer de ter a senhora por perto, só tem elogios para te descrever e quem não tem, convive incessantemente com essa saudade.

⁠DONA ALDINA

Ela tinha noventa e dois...
Coração grande, física e poeticamente.
Tem quatro filhas, sete netos e três bisnetos.
Lutou para nada faltar as filhas, e conseguiu criá-las muito bem.
Os netos... sempre tiveram sua presença; Palmadas se necessário, bolos para as festas, agasalhos para os invernos, e o tempero de vó...
Na comida e no aconchego do abraço que só ela sabia dar.
Amava ter sempre todos ao seu redor.
Ah!!! E quando os bisnetos se achegavam espontaneamente a alegria transbordava em seu gargalhar.
Mas está lá; A idade a se apresentar, o equilíbrio a se ausentar, a visão a se escurecer, e o Alzheimer a nos aterrorizar!
Levou a mãe, a vó, bisa.
Embora seja difícil a travessia, a família reconhece os cuidados de Deus que sempre estiveram nos detalhes.

Dona Aldina Pereira Sampaio, uma mãe, vó ,bisa e tia honrada por Deus e por todos nós que a amamos cada um a seu modo, mas sim, amamos.

Inserida por IsabelaGuaranys

⁠"José Americo Fleuri Silva", essa carta é para você!
Aqui é a sua vovó Pattricia Fléuri, maravilhada em poder apreciar este momento único que foi o seu nascimento.
Você ganhou vida neste planeta Terra, e sei que esse momento também foi aguardado por você, já que vai experenciar uma vida única entre o laço familiar (Fleuri e Cunha – do lado de sua mamãe @annafleurii) e (Silva e Santos – do lado do seu papai @joãoamerico).
Quero que você saiba o quanto foi amado durante todo o processo gestacional da sua mamãe @annafleuri e que tudo foi organizado para te receber com todo amor e felicidade em saber que a nossa família está ganhando mais vida, e o que significa isso? Um mix de união, missão e renovação!
Sim, a partir de agora você vai aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser quem você quer ser de acordo com a sua Missão feita a Deus por você!
Há, e nessas aprendizagens você me terá como a sua vovó, e sei o quanto vamos dar certo em viver momentos extraordinários e único.
Para você ter uma ideia, eu vou ser aquela vovó que vai brincar, ensinar e divertir com o seu jeito de ser, promovendo condições para que você experimente às diferentes descobertas que a vida proporciona, para garantir que poderá te trazer alegria, amor e experiências.
Na vida também, há de aprender a enfrentar obstáculos um tanto desafiador, e são estes desafios que nos elevam e nos fazem ser cada vez mais forte e inteligente, o que de fato, vamos adaptando e respeitando cada pessoa que passa por nossas vidas.
Você, agora é parte de nós, assim como somos parte de você, e juntos vamos potencializando a nossa evolução.
Neste momento, neste exato momento, o que eu posso te oferecer é todo o meu amor, carinho, conforto de abraços quentinhos e muita, mas muita ligação te chamando para vir passear na casa da vovó e do vovô @alexgcunha, e poder brincar com a Lili, Mel e Bob (eles também são os meus amores).
Ainda, quero que saiba que você agora faz parte do meu mundo de que tanto amo.
Te amo meu/nosso José Americo
Goiânia-GO, em 24 de fevereiro de 2024, às 03:31h.

Inserida por PattriciaFleuri

⁠Fechei os olhos
E tentei me preparar para o adeus
Mas não estava pronta
Não para essa dor sem fim.

Minha bisavó
Meu maior amor, e tão preciosa
Cuidava das suas plantas, e eu sorria só em te ver sorrir.

Comprava bombons de café só para ti, para que o sabor maravilhoso você desfrutasse.

Suas canções preenchiam as tardes com alegria,
Sua risada era minha única calmaria.

Agora, enterrada
para sempre, minha doce bisavó,
Guardarei nossas memórias no coração, sempre q te amar.

Inserida por derllanya3

⁠Passado algum período, mas de forma recorrente, me vem à lembrança aquele momento de quando eu ainda era criança e assistia tv com minha avó.
Gostava de deitar no tapete da sala, encostada naquela grande almofada e confortavelmente apoiava o pé no sofá, onde minha avó estava.
Essa cena era rotineira e ela sempre pegava no meu pé, acalentando-o e dizia "que pé frio, minha filha" e sorria.
Hoje entendo o sentimento e quantas palavras existam nessa frase e naquele olhar afetuoso.
Ela tem um caminho enorme pela frente e não será fácil, desejo bênçãos e sorte na vida dela, e desde então, carrego essa sorte em meu coração.
Que sorte a minha!

Inserida por CAMILAELIZIA

⁠Um singelo sorriso, um abraço apertado, e tudo se foi, transformado em lembranças.
- "Oi vô! , oi vó"!, só me resta saudades, um dia aqui, no outro um adeus.

Eu sei que não adianta chorar pelo que se foi,
é a vida, o que resta são lembranças de um velho cachimbo e o caldo de peixe da tarde.
- "Vem, meu filho, senta aqui, vamos comer".

São apenas lembranças.

Tudo o que nos resta são lembranças, abrace quem realmente importa, porque daqui um tempo será um adeus e as velhas lembranças

Inserida por edersonmoreno

⁠JOSEFINA

Matriarca, raiz que o tempo não arrancou,
hoje repousa no infinito.
Nas mãos do vento, espalha-se em nós,
semente eterna de força e memória.

O ciclo não cessa, transforma.
Ela é agora o sussurro das árvores,
o abraço do sol, o silêncio que acalma.
Uma partida que não é fim,
mas caminho que floresce em outros.

(Minha vó te amarei nas palavras e nas memórias 🤍 Saudades eternas!)

Inserida por MirlaSantos

⁠A última vez que falei com a senhora foi na quinta-feira. Como sempre, com aquele cuidado carinhoso de quem se importa de verdade:
"Como está o trabalho?"
"E a faculdade, está gostando?"
"Ainda está estudando pra concurso?"

A senhora nunca deixava de demonstrar atenção, mesmo nas coisas mais simples. Sempre presente com palavras que acolhiam, sempre interessada em saber como eu estava, mesmo quando o mundo parecia girar depressa demais.

Receber a notícia da sua partida foi como um silêncio que ecoa. Seu jeito singelo, mas firme, dava brilho à nossa família.

O que mais me dói é não poder estar presente neste momento. Dói não poder contribuir fisicamente com o que talvez fosse meu último gesto de cuidado com quem tanto me cuidou.

Mas levo comigo a esperança de que, de alguma forma, eu possa honrar a sua memória com a minha caminhada.

Descanse em paz, minha vó. E obrigado por tanto.

Inserida por filipe_barreto_1

⁠Casa de vó
Não é possível. Ainda não acredito que me peguei pensando em desistir das coisas. Aos 18 anos. A tecnologia tem me assustado tanto, os valores mudaram de tal forma, que me peguei pensando em desistir. Mas acordei. Esse quadro mudou. Bastou um minuto em silêncio, a sós com Deus, na casa da minha avó para tudo mudar.
O período sombrio passou, mas dele sobraram sequelas. A indiferença é uma delas. Quase nada me assustava, muito menos me encantava. Mas naquele mesmo minuto de silêncio, esse quadro também mudou.
Sei que a minha vida é controlada por Deus, mas as coisas que faço enquanto vivo sou eu quem controla. Então me analisei dos pés, a cabeça. Vi que precisava de um banho para tirar a sujeira que eu não enxergava enquanto vivia na sombra. Vi também que joguei fora algumas coisas que ainda me eram úteis. Mas dos problemas, o menor. Consegui recuperar algumas dessas coisas, outras não, mas já nem importa.
Naquele mesmo minuto, consegui estraçalhar uma muralha que estava entre o meu olhar, e as coisas que realmente são incríveis. Quando ela foi ao chão, consegui observar coisas velhas, de maneira nova e nobre. Perdi as contas de quanto tempo fiquei com os olhos vendados, sem enxergar as preciosidades que me cercavam quando ia à casa da minha avó.
Estou deslumbrado! É como se eu olhasse na janela, e enxergasse coisas que só são possíveis enxergar da janela da frente da casa da minha avó. Daqui de dentro, tudo parece mais puro, como se eu tivesse voltado no tempo onde as pessoas eram cúmplices umas das outras. Voltado à época, onde a felicidade estava nas menores coisas, e a riqueza, nas coisas mais simples. Quando chego aqui e sinto esse cheiro suave de calmaria e tranqüilidade, que se misturam ao das flores, arranco de mim a ansiedade e me permito observar tudo, cada detalhe, cada objeto que guarde em si histórias de uma vida. Engraçado essa sensação de paz, se eu fosse místico, diria que ao redor daqui existe um campo iluminado de proteção e boas vibrações.
Parece que aqui, na parede direita da cozinha, lá no cantinho, ficam penduradas todas as chaves que eu procurei a vida inteira para abrir os cofres onde estão guardadas as respostas dos meus maiores conflitos.
É incrível como o amor pode ser expresso de inúmeras formas. Consigo enxergar o amor até no alimento posto à mesa. Posso ouvir uma música que fala de amor só de olhar "praquele radinho" antigo no aparador da sala de jantar. E as fotos... Ao olhar as fotos, naquela parede de madeira envernizada, me tele-transporto para um lugar absurdamente lindo, que nem sei o nome. Na verdade, fisicamente ele não existe. Existia na minha mente, antes de descobrir o quanto é difícil ser gente grande.
Até fiquei tonto. Quanta coisa em apenas um minuto. Não sei se naquele minuto o tempo congelou, ou se horas se passaram e eu ainda não voltei para o lugar chamado realidade.

Inserida por douglasduarte

Ternos, eternamente Avós (soneto)

É o dia aos Avós consagrado
Doces, intensamente sempar
Dentro do amparo um olhar
O amor pelos Avós é legado
Acalanto traz no vosso viver
Tanto! Mais, muito esperado
Estar... sobremaneira amado
Vô e Vó, de paixão és teu ser

São duas vezes paternidade
Entusiasmo, a fraternidade...
Sempre lembrança querida
Chegada, partida há emoção
Do genitor a soberana versão
Ternos, eternamente na vida.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24 julho, 2025, 14’44” – Araguari, MG
*dia dos avós 26 julho

Inserida por LucianoSpagnol

Impossível dizer não à um idoso que carrega em seus ombros o peso de uma vida toda, uma vida de suor e batalhas vencidas, impossível dizer não a essa humilde pessoa que se senta na cama antes de dormir junta suas mãos e as eleva diante da face e entrega a Deus suas preces.

Inserida por byFilippeSilva

Inventaram o dia da VÓ,, que bom,, um motivo a mais pra mim dizer o quanto admiro essa pessoinha simples ,mais adoravél. A pessoa que mais tem me sustentado com suas experiencias de vida...LUIZA MADALENA, vc é especial. AMAMOS VC.

Inserida por julia999

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